quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Botão Barbearia[0.315/2007]
Ainda sobre o Post anterior
e na sequência de alguns comentários

GuilhotinaNesta casa, quando o barbeiro não pode dar maminha de alcatra às suas colaboradoras, trata de puxar pela imaginação e confecciona pratos mais baratos com o cuidado de estudar as receitas apropriadas para que, de forma mais económica, possa servir as refeições mantendo a qualidade.

O barbeiro sabe que, ao planear, só pode contar com as receitas que tem e não deve, nem pode, contar com o dinheiro das barbearias da vizinhança.

Claro que este estabelecimento poderia viver de aumentos sucessivos nos cortes e brushings para poder manter anafadinhas as moçoilas, mas isso seria um disparate porque não só iria perder clientela, o que representaria um prejuízo global, como também desgostaria, a prazo, as colaboradoras que veriam as suas cinturinhas de vespa a arredondar e a regueifar com o fillet mignon tendo depois de ser sujeitas a processos de reengenharia.

Como sempre pensa o barbeiro mestre, difícil é gerir com eficácia e eficiência os recursos existentes, porque fácil é ter uma fonte inesgotável de recursos de onde se sacam todos os proventos para satisfazer caprichos fúteis e conducentes a futuros implantes e lipo-aspirações.
LNT

6 comentários:

maloud disse...

E lá ia a manicure para o desemprego.

Anónimo disse...

Tomasses tu uma barbearia de trespasse, com muitas manicures, pedicures e dívidas a dar com um pau, e logo vias o que é gerir com eficácia e eficiência os recursos...e planear o negócio contando só com as receitas que se tem.
Ah barbeiro mestre, que pareces aprendiz e não mostras ser companheiro.

maloud disse...

Isto que anda aqui a passear o que é? Se for morcego, tire pf. Entro em pânico.

Luís Novaes Tito disse...

Maloud
Faça o favor de não chamar morcego à águia.

Alfacinha
Companheiro? Companheiro de quê?
Este barbeiro está farto de que lhe assaltem o bolso, isso sim.
Quanto ao trespasse, meu caro, posso ser barbeiro mas não sou parvo. Nunca tomaria de trespasse uma barbearia no estado em que a descreve, mas se por acaso o fizesse, de certo que não iria assaltar os transeuntes para resolver os problemas.
Basta que se encarem as questões de frente em vez de andarem a brincar aos Parques Mayers e quejandos e já verão como o dinheiro chega.

Carminda Pinho disse...

Assim mesmo é que é falar!
Gostei da resposta sim senhor!
Ah! houvesse mais barbeiros destes por este País e, tudo seria tão diferente. Pra melhor, claro!

Anónimo disse...

E as "caridadezinhas"? Quanto custam? Por exemplo, as esmolas para "fundações","causas minoritárias progressistas e fracturantes com direito à diferença(em português corrente soa doutra maneira...)"?Vai continuar a mesma bandalheira? se calhar até vai...