domingo, 8 de novembro de 2009

Uma questão de intolerância

Direito à diferençaA estória do casamento dentro do mesmo género, os apelos ao seu referendo, as paixões e polémicas que à volta do assunto se levantam, são o resultado da intolerância que continua a ser marca indelével de alguma mentalidade conservadora que se recusa a admitir o que lhe é diferente e lhe fura a formatação missionária milenar de tentar impor costumes padronizados na sua moral.

Esta questão devia estar resolvida há muito e, não o estando, deve ser resolvida com brevidade e sem demagogia política, até por já ter sido sufragada, uma vez que trata de direitos que a ninguém obrigam, mas que têm de ser reconhecidos por serem matéria relacionada com a felicidade, com o amor e com a vida privada de cada um, no âmbito dos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos.

Não é uma matéria de direita ou de esquerda.

É um assunto transversal da sociedade que requer um tratamento de direito para que haja justiça e se deixe de marginalizar o que cabe no preceito constitucional da não discriminação.
LNT
[0.709/2009]

6 comentários:

maloud disse...

À demagogia já estou habituada. Dado novo é a canalhice salgada.

Anónimo disse...

O que me irrita, seja neste ou em qualquer outro assunto, é uns decidirem pelos outros. Às vezes a dita civilização cansa.

Daniel Santos disse...

nem mais.

continuando assim... disse...

é isso mesmo !!!

mdsol disse...

Ora nem mais.
:))

Sensualidades disse...

Eu nem entendo facto de ainda nao se ter permitido o casamento dentro do mesmo genero, e o mesmo que dizer que existem cidadaos de 1 e 2 uns que teem mais direito que outros, uma vergonha, devia-se permitir o casamento o mais rapido possivel.

Se querem uma razao economica, bem as capelas e os advogados vao fazer mais dinheiro

Jokas
Paula