segunda-feira, 18 de julho de 2011

Cartoons colossalmente desviantes

Bugs BunnyNa infantilidade das desculpas do costume, Passos Coelho não se cala com a "pesada herança". Passado praticamente um mês desde que tomou posse continua a atirar com números reveladores de buracos que todos os dias parecem maiores. Fico sem perceber se o valor que vai acrescentando é resultante de mais um desvio do seu mandato sem que sejam tomadas as medidas a que se comprometeu, ou se ainda anda a fazer levantamentos anteriores para tentar justificar uma acção futura, como fez com a "necessidade de prudência" com que mandou às malvas as promessas eleitorais.

Sabe-se que o endividamento externo aumenta ao dia e que, por este andar em que muito se anuncia, mas pouco se faz, é possível atingir o "desvio herdado" elevado a uma qualquer potência.

Trinta dias não é muito tempo, mas é tempo suficiente para alguma coisa que vá para além da propaganda se a criancice de menino manteigueiro de apontador em riste recolher o dedo, fizer alguma coisa e se concentrar em deixar de complicar a vida dos portugueses com uma irresponsabilidade inadmissível num Primeiro-ministro.

A Comissão não comenta. Provavelmente não gosta que a acusem de incompetência, uma vez que também é ela que Passos Coelho acusa, pois tem responsabilidades no apuramento dos factos que determinaram a concessão do apoio. Remete a avaliação para a altura própria e nessa altura julgará.

Iremos saber, nesse momento, em que mandatos se verificaram os desvios que Passos Coelho insiste em empolar.
LNT
[0.284/2011]

2 comentários:

Quirino disse...

certamente não foi no mandato de sócrates onde se originou algum desvio.
Sócrates enquanto secretário geral de um partido, (que como qualquer partido é perfeito para os seus militantes, completamente errado para os militantes dos outros partidos e uma tonteria para os restantes), e enquanto primeiro-ministro foi alvo de uma cabala interbacional, levada a cabo pela conjuntura internacional, que se reuniu para o tramar, mais ainda do que aos portugueses.
Sócrates, nas condições descritas, não teve qualquer responsabilidade nas contas públicas, assim como não tinha qualquer responsabilidade em governar Portugal numa óptica de previsão do futuro e de preparação do país para os desafios que constantemente se apresentam. Não, Sócrates, nas condições descritas, tinha como responsabilidade governar Portugal numa óptica de manter os portugueses satisfeitos, e foi a crise internacional que não o permitiu. Além disso, Sócrates é um excelente orador e um exímio dominador da retórica inprescindível para defender qualquer causa.
Se não for possível recuperar Sócrates secretário-geral do PS e primeiro-ministro, então que se eleja outro, do PS, que sendo do partido socialista certamente será a melhor pessoa para governar portugal.
viva portugal!

Luís Novaes Tito disse...

Quirino,
Se ler o Post 285/2011 (já nem lhe digo para dar uma volta pelo Blog)ficará com uma ideia sobre o que penso e sobre o que entendo ser necessário fazer.
As pessoas são muito selectivas. Só lêm o que lhes interessa e depois fazem comentários destes...