sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Surdinas [ XII ]

Mosca(baixinho para que ninguém nos ouça)

Se as pensões tivessem tecto, o Estado gastava menos cumprindo à mesma o seu papel social. Isto porque se sabe que não é verdade que aquilo que se desconta é aquilo que se recebe de pensão. Também se sabe que quem mais tem deve pagar mais para que os que menos têm, possam ter mais qualquer coisa.
De mansinho: o valor dos descontos X o valor de meses em que se fizeram + uns pozinhos que esses capitais renderam ao longo do tempo + muito boa vontade, é igual a uma data de dinheiro do Orçamento de Estado para cobrir os muitos anos de pensões que estão para além dos descontos efectuados.

Guterres diria sobre isto: "façam as contas" e eu acrescento que tem mesmo de se estabelecer um tecto máximo para as pensões. (já para não falar das muitas pensões que nem sequer têm por suporte o tempo necessário de descontos suficiente para que sejam pagas)
LNT
[0.470/2011]

3 comentários:

Utópico disse...

Claro que isto tem que ser dito de baixinho, em surdina, pois não interessaria a muito boa gente, gente essa que normalmente tem o poder de influenciar a legislação que por aí se faz, permitindo existir uns boraquitos, qual queijo suíço para que possam escapar, até que alguém venha a terreiro denunciar a situação.

http://utopiarealista.blogspot.com/2011/10/entao-xo-presidente.html

E depois como fica a equidade fiscal? E como fica o limite dos sacrifícios que se podem pedir aos portugueses?

Anónimo disse...

E porque é que o Guterres e depois o Sócrates (ao todo foram uma porrada de anos de governo) não implementaram isso ?
Bem prega frei Tomás ...

(c) P.A.S. Pedro Almeida Sande disse...

Homologo!