sábado, 31 de dezembro de 2011

Vamos a 2012

Palmeira DesertoTenho pena que o optimismo não seja a marca com que avançamos para o Ano Novo. É costume desta casa deixar uma nota de esperança em cada final de ano mas, decididamente, o poder que os portugueses elegeram para governar com e para além da troika, do triunvirato, ou da trindade, entendeu que governar bem é atazanar-nos a paciência, rapar-nos o bolso e ainda tentar dar, a quem o colocou à frente do nosso destino (e aos outros), notícias de desesperança, de tédio, de iniquidade e de empobrecimento.

Não há-de ser nada!

Somos uma Nação milenar que sempre soube tratar aqueles que, em nome de uma qualquer doutrina, a tentou subjugar. O poder em democracia é temporário, como se comprovará. Os limites têm fronteiras e mesmo que nos apontem o exterior para os superarmos, resistiremos quando for necessário fazê-lo.

Avancemos, até porque não será por pararmos o relógio que as doze badaladas de hoje deixarão de tocar.

2012 não será o fim do Mundo.

Feliz Ano Novo.
LNT
[0.619/2011]

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