segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

As galinhas de Bruxelas

Gunter GrassEnquanto as galinhas poedeiras fazem valer os seus direitos em Bruxelas, direitos enviesados como é o costume de Bruxelas uma vez que o direito das galinhas poedeiras deveria ser em relação à propriedade dos ovos que parem e não ao espaço para os parir, as nações que fazem de Bruxelas uma das capitais mais importantes do Mundo não têm quem as defenda quando é ensaiada, mais uma vez, a anexação dos seus Estados soberanos.

Está claro que, se a União Europeia é um projecto comum de espaço social, político e económico dos cidadãos europeus, as galinhas deverão ter igualmente garantidas as suas prerrogativas porque nesse espaço há que defender os direitos de todos os animais que aí vivem, incluindo os que têm por projecto de vida tentar reproduzir-se e que vêm esse seu projecto acabar estrelado ou mexido no prato da raça predominante.

Quase podíamos criar o novo slogan europeu:

Proteja-se o espaço-bolha de quem põe; alargue-se o espaço-nação de quem dispõe.
LNT
[0.074/2012]

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