terça-feira, 18 de setembro de 2012

Adriana e Sérgio / Bobi e Rex

Não consigo verter uma lágrima comovida com a estória da Adriana e do Sérgio. Faz-me lembrar outros relatos mais terra-a-terra onde pais e filhos morrem em barricadas opostas numa das muitas guerras civis que por aí andam.

Os brandos costumes e o romantismo - a pieguice, em suma - podem ser empolgantes e enternecedores, ouviste Pedro?

Adriana e Sérgio

Imagens melhores que "natas" enchem as primeiras páginas embora o instante só tenha durado o tempo em que o diabo esfregou um olho, o guarda baixou a viseira e a miúda de artes apanhou o cabelo. O flash estava no ar.

Adriana e Sérgio

Já me comove mais a Bóbi manifestante a regatear ao Rex, rottweiler polícia, a árvore que lhe estava vedada.

Adriana e Sérgio

Explica melhor o que os fazia ali estar.

Fotos daqui e dali.
LNT
[0.437/2012]
Republicado depois de ter tido a ajuda para localizar a imagem da Bóbi/Rex. Agradecimentos aos pisteiros e aos autores

5 comentários:

Luís Novaes Tito disse...

Anónimo disse...
Eis:
http://declinioqueda.wordpress.com/2012/09/16/retalhos-da-manif-bobi-contra-o-capital/
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Já vi o Bóbi e o Rex.
Como comentei lá: Os cães não se medem aos palmos.
O "romance" dos humanos não me comoveu.
Maria
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Luis Novaes Tito disse...
Tenho os melhores clientes/leitores da Blogosfera.
Obrigado. Vou actualizar o Post.

Anónimo disse...

Ora bem, da próxima vez que uma menina perguntar a um bófia, "porque é que não te juntas a nós, amor", e o bófia lhe responder, "para garantir o teu direito a manifestares-te civicamente e em segurança, fofinha", aí, eu próprio irei lá dar-lhe um abraço.

Luís Novaes Tito disse...

:) Muito bem, anónimo. Dar-lhe um abraço, não darei, mas porei o polegar para cima.

Anónimo disse...

:)
Convenhamos, entre dar um abraço a um bófia para se juntar a nós ou mandar um petardo a um bófia porque não está connosco, vai uma distância muito grande de maneiras. Mas só de maneiras.

Luís Novaes Tito disse...

Pois vai, de maneiras!!!
Mas parece-me melhor não lhes dar abraços (pelo menos enquanto estão de serviço) e nunca lhes mandar petardos a não ser em legítima defesa.