quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Imagens literárias

FolhaImagem náutica
Enquanto o comandante do navio adornado aguardava que se salvasse parte do espólio, as autoridades marítimas mandaram instalar os discos nas cordas para evitar que os ratos se passassem para terra firme.

Imagem florestal
As folhas amarelecidas de maduro caíam por terra não resistindo à secura do caule da árvore que se mantinha de pé devido à teia de raízes que já não a sustinham convenientemente mas que ainda lhe permitiam sugar todo o soro que restava.

Imagem celeste
O tordo chumbado na asa conseguia manter colossalmente o equilíbrio de voo embora intercalasse os avanços com ligeiras quedas para ganhar balanço.

Outras imagens
Há aparentemente enorme desvio entre o que os portugueses acham que devem ter como funções sociais e os impostos dispostos a pagar para assegurar essas mesmas funções
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LNT
[0.530/2012]

2 comentários:

Utópico disse...

O problema é exatamente o oposto, ou seja o Ministro das Finanças estar a ver a imagem ao contrário, qual bandeira nacional içada no 5 de outubro.

Os portugueses sabem muito bem o que devem ter como funções sociais tendo em conta os impostos que pagam. Acontece é que aquilo que recebem em troca do Estado fica muito aquém do que esperam, pelo que começam assim a pensar "por que raio é que estou a pagar uma pipa de massa para não receber nada em troca?", começando assim a imaginar como podem fugir a pagar, já que, mesmo pagando não vão ter nada (de qualidade, entenda-se).

Gera-se um ciclo vicioso em que o português não paga porque não recebe a contrapartida que deveria, o Estado não tem dinheiro para pagar a contrapartida que deveria, o Estado aumenta impostos, e o português volta a fugir, etc., etc., etc.

Luís Novaes Tito disse...

Pois. São imagens (visões) destas (as do Ministro com nome de gato) que levam a considerar que a economia é a ciência mais obscura das ciências ocultas.