terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Legitimidade e mandato

CoelhoUm dos sinónimos de legitimidade é legalidade. Assim sendo, este Governo é manifestamente ilegítimo por ser manifestamente ilegal. Já o foi no ano transacto (o Tribunal Constitucional assim o decretou) e irá ser este ano, como veremos depois da apreciação do Orçamento do Estado.

Outra das definições de legitimidade é a do “direito que assiste” e por aqui a ilegitimidade é colossal porque o direito que assiste a um Governo é aquele que decorre dos seus programas eleitoral e de governo e este executivo subverte-os todos os dias.

Um milhão de vezes já nos recordámos da expressão chocada de Passos Coelho quando se abespinhou com a miúda que, em campanha, lhe perguntou se era verdade que ele iria acabar com os subsídios de férias e Natal, outro milhão de vezes nos confrontámos com todas as mentiras e trapaças com que o governo Coelho/Portas esmifra permanentemente o cidadão comum para o transformar num servo desprovido de qualquer cidadania.

Este governo, por estar à margem da legitimidade, do direito e da legalidade, insiste na chantagem, no temor e no terrorismo social. Este governo tem de ser confrontado com a censura que a Constituição determina até porque legisla contra a própria Lei Fundamental.

Este Governo perdeu o seu tempo constitucional e, porque insiste em viver para além das nossas posses cada vez mais depauperadas, esgotou o seu mandato.
LNT
[0.002/2013]

1 comentário:

Janita disse...

Parece complicado e afinal é tão simples, como fazer uma barba de um dia num rosto imberbe.

Coelho, Relvas, Portas & Cª = a ilegitimidade que por sua vez é sinónimo de ilegalidade.
Ora, se este Governo já esgotou o seu tempo Constitucional e continua a legislar contra a Lei Fundamental, porque é que o PR não resolveu isso duma vez por todas e ainda vai meter o TC ao barulho?
Mas isto sou eu a pensar alto, que de política e de OE não percebo patavina.

Numa Barberaria, tudo serve para assunto do dia! :-))
Abraço.