sexta-feira, 22 de novembro de 2013

À margem do Estado de direito

ParemA nossa troika (Coelho/Portas/Silva) ainda não entendeu que o que a distingue da outra é o facto de ter sido eleita. Ao contrário da troika internacional que "está lá" por direito divino, esta "está cá" por direito eleitoral e tem de responder perante os cidadãos e perante a Constituição que lhes permitiu cá estar.

Se não gostam da Constituição, alterem-na. Se não têm legitimidade suficiente para a alterar vão busca-lo às urnas. Se não conseguem convencer os eleitores a mudar de opinião quanto à validade da Constituição e aos seus preceitos, demitam-se.

Cumpram com as Leis deste País porque se o não fizerem não têm o direito de exigir que os cidadãos que vos elegeram cumpram as Leis a que estão obrigados e, principalmente, anotem que esses vossos malditos comportamentos ilegais estão a forçar o aparecimento de ilegalidades de contraposição.

Quando o Estado de direito não é respeitado pelos detentores do poder os cidadãos passam a dispor do direito de demitir o poder por todos os meios, incluindo aqueles sobre os quais o direito não dispõe.
LNT
[0.457/2013]

4 comentários:

zézinho disse...

Ó camarada esta matéria tem que ser tratada com alguma graça, caso contrário fica intragável.

Luís Novaes Tito disse...

A questão é que tudo está a ficar intragável e o vómito começa a ser impossível de travar.

Anónimo disse...

100%. Nem mais nem menos.

antonio ribeiro disse...

Excelente texto caro barbeiro. O vilipendiado Soares tem mais visão e coragem que todos os outros juntos. Demitam-se! Se tivessem um décimo da grandeza de Sá Carneiro já o teriam feito. São precisa rupturas nesta sociedade podre onde estamos inseridos.