tag:blogger.com,1999:blog-825041108515668641.post2180116981259892095..comments2024-03-20T23:16:46.499+00:00Comments on A barbearia do senhor Luís: FOC-OF *Luís Novaes Titohttp://www.blogger.com/profile/11261783911851441634noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-825041108515668641.post-50214337525019453482012-01-21T10:39:59.396+00:002012-01-21T10:39:59.396+00:00Faço questão de ser a primeira a Não contribuir.
P...Faço questão de ser a primeira a Não contribuir.<br />Palhaços, só no Coliseu.<br />Porque é que o sr Cavaco não vai fazer pouco da mulher dele? Ah! pois é. Essa que coitadinha, só recebe €800 de reforma. Que fominha vão passar! A sorte, são os "parcos" tostões que possuem, os andares com marquise e a bruta marquise. Tadinhos deles.<br />MariaMariahttps://www.blogger.com/profile/10371172875251183348noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-825041108515668641.post-90347149068172935672012-01-20T17:09:17.134+00:002012-01-20T17:09:17.134+00:00É urgente um sinal de cidadania activa
A partir da...É urgente um sinal de cidadania activa<br />A partir da criação do euro em 1999 os 17 países da EU que aderiram à moeda única passaram a ter uma taxa de câmbio fixa e deixaram de controlar as suas relações de troca através do controlo cambial e da intervenção directa dos seus bancos centrais. A partir de então em conjunto a balança de transacções da Grécia, Itália Portugal e Espanha –GIPS- passou sempre a ser negativa , isto é as empresas e os Estados foram-se progressivamente endividando. Ao mesmo tempo, a Alemanha apresentava um crescente saldo positivo nas suas trocas com o exterior, atingindo actualmente um superavite de 182 mil milhões de euros, enquanto os países referidos acumulavam um saldo negativo de 183 mil milhões*; quer dizer, a Alemanha prosperou com a moeda única e os GIPS agravaram a sua situação.<br />Com a crise financeira de 2009, a dívida dos GIPS cresceu muito, o que justificou que os mercados de capitais iniciassem um ataque especulativo sobre a dívida pública destes países. Só uma intervenção rápida de um banco central poderia deter este processo.<br />O BCE pode emprestar dinheiro aos bancos mas está proibido de emprestar directamente aos países, o que originou benefícios para a banca tornando a manutenção da dívida insustentável em alguns países. Ao manter o BCE incapaz de garantir os títulos de dívida dos países europeus, a Alemanha com cumplicidade da França, conseguiu por em perigo o euro e levou à supressão da democracia na Grécia "despediu" com um simples telefonema o governo de Itália, levou à queda o governo de Portugal e facilitou a vitória da direita em Espanha. Depois de espalhar uma política de medo e incerteza permanente e substituir os governos destes países, reduzem-se salários e regalias e lançam-se os países numa crise de recessão . <br /><br />Sem por em causa a necessidade de pagar dividas e pôr cobro ao endividamento sistemático, a verdade é que uma saída para a crise não pode ser conseguida pela destruição da economia, optando por uma austeridade cega que inclusive reduz o produto interno e conduz à impossibilidade prática de permitir o pagamento da dívida. A solução passará por travar o ataque especulativo e a subida dos juros da dívida e equilíbrio orçamental das contas públicas num prazo realista.<br />Ao boicotar os ajustes necessários do BCE fazendo prevalecer os interesses dos seus bancos, sem disparar um tiro, a Alemanha está a conseguir alimentar os seus desígnios imperiais melhor do que conseguiu na primeira e segunda guerra. Assim, em menos de 100 anos a Europa tem de enfrentar a terceira calamidade provocada pela Alemanha : o avanço sobre a soberania dos estados e a sua subjugação económica configura o que entendemos por um estado de guerra.<br /> <br />De facto estamos a enfrentar uma situação de guerra, em que as armas até podem ser silenciosas, mas não deixam de ser devastadoras. <br /><br />Perante este cenário os dirigentes políticos europeus como Passos Coelho vieram a revelar-se, não como defensores dos seus Estados, mas apenas como submissos representantes de Berlim, incapazes de negociarem condições que permitissem que a economia dos respectivos países pudesse manter a vitalidade suficiente para que efectivamente pudessem honrar os seus compromissos, mas sem destruir empresas pessoas e bens.<br /><br />Neste contexto de emergência os cidadãos não podem de imediato esperar que os seus interesses sejam capazmente defendidos, pelo que só lhes resta a possibilidade de enviar directamente uma mensagem suficientemente forte para ser ouvida e atendida pela alta finança alemã: fazer baixar significativamente os lucros das suas empresas.<br /> <br />Sabendo-se que 60% das exportações da Alemanha se destinam à Europa é urgente que os cidadãos europeus exerçam o seu direito à resistência contra a ofensiva em curso, começando desde já por enviar uma mensagem muito clara para Berlim: deixar de comprar produtos de origem alemã. <br /><br />Se concordar com esta acção de defesa do país, é favor divulgar a mensagem.<br /><br />* dados EurostatAnonymousnoreply@blogger.com