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sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Ideias para grandes decisões

OPS! Livro No dia 23, ao fim da tarde, em local a anunciar, a equipa editorial da OPS! fará o lançamento do primeiro livro da revista on-line OPS! – revista de opinião socialista.

Trata-se de um registo misto, passando a papel os cadernos temáticos dos 4 primeiros números da revista e, a suporte CD, todos os conteúdos daqueles números.

O prefácio é da autoria de Manuel Alegre e será publicado um texto original de Henrique Neto.
OPS! Livro
Reproduzirá os textos, depoimentos, reportagens e entrevistas de:
Alberto Amaral, Alfredo Bruto da Costa, Almerindo Janela Afonso, Ana Benavente, Ana Cardoso, Ana Maria Vilhena, Ana Paula Marques, André Freire, António M. Magalhães, Carlos Afonso, Catarina Frade, Eduardo de Oliveira Fernandes, Elísio Estanque, Ernesto Silva, Eugénio Menezes Sequeira, Fernando Seabra Santos, Francisco Alegre Duarte, Guilherme d’Oliveira Martins, Helena Roseta, Henrique de Melo, Hermes Augusto Costa, Hugo Dias, João Correia, João Ferreira do Amaral, Jorge Bateira, Jorge Martins, José Carlos Guinote, José Castro Caldas, José Reis, Leonor Janeiro, Licínio Lima, Luciano Rodrigues de Almeida, Luís Novaes Tito, Manuel Alegre, Manuel Carvalho da Silva, Manuela Neto, Maria Clara Murteira, Maria José Gama, Maria José Morgado, Nuno David, Patrícia Jerónimo, Paulo Guinote, Paulo Peixoto, Pedro Bingre, Pedro Tito de Morais, Ricardo Paes Mamede, Rosário Gama, Sérgio Pessoa, Teresa Carla Oliveira e Teresa Portugal.
As instruções para subscrição on-line (cinco Euros) poderão ser consultadas no WebSite da OPS! .
Em surround: a Regra do jogo e Cão como Tu
LNT
[0.720/2009]

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Comparar o impossível

Avião de papel Vejo por aí algumas referências à composição das listas do PSD para as legislativas que as comparam à composição das do PS. O ponto de referência comum reside no facto de tanto umas como as outras excluírem os "incómodos" mas ninguém até agora, por distracção ou com intenção, fez notar tratarem-se de situações diferentes.

Senão vejamos:

As exclusões feitas nas listas do PSD aconteceram com militantes que concorreram ao Congresso Nacional e que representam efectivamente, porque sufragados, uma parte da sua militância que atingiu percentagens não displicentes. Deveriam ter sido considerados em proporção com os resultados do Congresso.

No caso do PS a actual direcção do Partido não tinha ponto de referência uma vez que os militantes da Corrente de Opinião Socialista (para referir somente os que têm sido apontados) não tiveram presença organizada no último Congresso Nacional.

Isto marca toda a diferença e, embora não justifique o que o bom senso determinaria, isto é, que o PS tivesse incluído alguns dos militantes da COS nas suas listas mostrando com isso abertura à diversificação de opiniões que sempre o caracterizou, torna incomparável o sucedido no PSD e no PS
LNT
[0.555/2009]

(também publicado no Blog Eleições2009/o Público

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Evitar o pior

Helena RosetaA atitude de Helena Roseta em relação ao acordo que fez com António Costa para integrar a lista concorrente à Câmara Municipal de Lisboa foi um sinal, mais um, de que há na política portuguesa cidadãos muito mais interessados no bem comum do que nas suas estratégias de poder pessoal. Se estivesse em causa o interesse pessoal, Helena Roseta e o Movimento Cidadãos por Lisboa não o teriam feito uma vez que a sua eleição para a vereação da Capital estava garantida de antemão.

Roseta chegou para ensinar todos aqueles que há pouco tempo lhe pretendiam dar lições de ética e de princípios e para demonstrar que em política nem todos são iguais, como é costume ouvir-se dizer.

Ao contrário de outros, penso que Helena Roseta e o Movimento Cidadãos por Lisboa saem mais credibilizados e com uma força superior, tal como já acontecera com Manuel Alegre, que não é alheio a esta negociação (vejam-se as declarações feitas no dia anterior aquando do lançamento do nº 4 da OPS!), por se terem disposto a não entregar de bandeja o poder à direita populista.

Há coisas realmente importantes na nossa vida de cidadãos sendo que uma delas é nunca deixar que as vaidades pessoais se sobreponham à razão.

Se a Câmara Municipal de Lisboa for defendida de ter Santana Lopes como Presidente isso vai ficar a dever-se unicamente aos que se prontificaram a sacrificar algum do seu protagonismo em favor do interesse comum. Os que ficaram de fora desta solução poderão babar-se com o seu umbigo na noite das eleições e tecer loas às vitórias alcançadas, mas os alfacinhas saberão reconhecer quem evitou o pior.
LNT
[0.520/2009]

Rastos:
USB Link ->
Movimento Cidadãos por Lisboa
-> Manuel Alegre na apresentação do nº 4 da ops!
-> Delito de Opinião - Pedro Correia
-> Eleições 2009 - o Público

terça-feira, 14 de julho de 2009

Já disponível OPS! nº 4

OPS! Anúncio de lançamento

Com o habitual Editorial de Manuel Alegre está já disponível, em HTML, o nº 4 da OPS! - Revista de Opinião Socialista cujo caderno aborda o tema Urbanismo e Corrupção.

A apresentação far-se-á pelas 18:30h de hoje e o PDF deverá ficar disponível meia hora antes.

OPS! nº4
Editorial
Em apenas um ano, a CORRENTE DE OPINIÃO SOCIALISTA publicou 4 números da Revista online OPS!, dedicados a outros tantos temas essenciais: TRABALHO E SINDICALISMO, EDUCAÇÃO, ECONOMIA e agora URBANISMO E CORRUPÇÃO. Neles colaboraram personalidades de reconhecida idoneidade e competência especializadas em cada uma destas áreas. Em cada número da OPS! procuraram-se e propuseram-se caminhos novos e soluções alternativas.

Nenhuma outra corrente política, nem o próprio PS, através das suas fundações ou iniciativas criadas para o efeito, conseguiu realizar trabalho semelhante, apesar dos escassíssimos meios de que dispomos. Isto mostra que, mais do que o marketing ou os aparelhos logísticos, o que importa são as ideias, a participação, o espírito cívico e desinteressado na busca de novas políticas para o país e para a democracia. Sem sectarismo nem dogmatismo, no respeito pela pluralidade que é timbre de quem se reclama do socialismo democrático. Seguindo a lição do grande António Sérgio a OPS! tem procurado “abrir as largas avenidas da discussão”, num tempo dominado pela moda, pelo politicamente correcto e pela ditadura do imediato e do mediático
. (...)
Manuel Alegre
LNT
[0.512/2009]

Rastos:
USB Link
->
OPS! ≡ Revista de Opinião Socialista - Nº 4 - Urbanismo e Corrupção

domingo, 12 de julho de 2009

Urbanismo e Corrupção

Dossier Urbanismo e Corrupção Pedro Bingre, Helena Roseta, Nuno David
OPS 4 OPS! – Revista de opinião socialista (nº 4)
Urbanismo e Corrupção - Disponível em 2009.07.14

O abuso urbanístico e a corrupção são fenómenos cuja impunidade mina a confiança dos cidadãos na democracia e põe em causa os valores fundamentais da ética republicana, da protecção ambiental e da própria identidade cultural das nossas cidades e das nossas paisagens.

A importância deste tema para a construção de políticas alternativas é evidente. Daí que a revista ops! lhe tenha decidido consagrar este número, tendo convidado para co-editores Pedro Bingre, engenheiro agrónomo e lúcido dissecador dos mecanismos do mercado imobiliário, e Helena Roseta, autarca e ex-presidente da Ordem dos Arquitectos.

LNT
[0.506/2009]

Rastos:
USB Link

-> OPS! revista de opinião socialista (nº 4) ≡ Pedro Bingre, Helena Roseta e Nuno David
-> Urbanismo e Corrupção disponível em 2009.07.14

sábado, 11 de julho de 2009

Tendência para facilitar é um mal

Entrevista de Guilherme d’Oliveira Martins
OPS 4 OPS! – Revista de opinião socialista (nº 4)
Urbanismo e Corrupção - Disponível em 2009.07.14

A contratação pública é uma área de fundamental importância atendendo aos reflexos nas Finanças Públicas e no funcionamento da economia. É também uma área de risco que importa ter em atenção. Nas suas diversas modalidades de controlo, o Tribunal verifica que, em muitos casos, os contratos públicos são celebrados e executados com violação das normas legais em vigor.

LNT
[0.502/2009]

Rastos:
USB Link

-> OPS! revista de opinião socialista (nº 4) ≡ Guilherme d'Oliveira Martins
-> Urbanismo e Corrupção disponível em 2009.07.14

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Urbanismo e Corrupção

OPS!


O número 4 da OPS! é lançado nesta terça feira, dia 14, 18h30, na livraria Círculo das Letras, Rua Augusto Gil, 15B, em Lisboa.

Com um dossier dedicado ao URBANISMO E CORRUPÇÂO, este número inclui uma entrevista a Guilherme Oliveira Martins, Presidente do Tribunal de Contas e do Conselho de Prevenção da Corrupção. Conta ainda com uma extensa reportagem sobre as pistas apontadas por Maria José Morgado na comunicação intitulada “Urbanismo ilegal – uma justiça impossível”, à volta do sistema de licenciamento urbanístico e os desastres do urbanismo ilegal.

Escrevem ainda neste número Manuel Alegre, Nuno David, Pedro Bingre, Helena Roseta, José Carlos Guinote, Eugénio Sequeira, Pedro Tito de Morais, Luis Novaes Tito, Maria José Gama, Jorge Martins e Leonor Janeiro.
LNT
[0.498/2009]

Rastos:
USB Link
->
OPS! ≡ Revista de Opinião Socialista

sábado, 13 de junho de 2009

Dos pensadores situacionistas

PS 1975Já se estranhava que ainda não tivessem vindo a terreiro análises sobre a influência da CNOS – Corrente de Opinião Socialista nos resultados das últimas eleições. Tirando uma ou outra opinião alucinada (que lhe atribui culpas nos resultados) registada nos habituais blogs de ódio a Manuel Alegre, pouco ou nada se tinha ouvido aos comentadores situacionistas, o que é compreensível, visto pouco haver a dizer para além de confirmar as razões que assistiram a Alegre e à CNOS nestes últimos anos. Essa razão já tinha sido comprovada nas últimas presidenciais e voltou a ser confirmada agora.

Hoje, Pedro Marques Lopes num programa da rádio portuguesa que partilha com Pedro Adão e Silva ensaiou finalmente a insinuação esperada ao confrontar Pedro Magalhães com a afirmação de que, perante os fracos resultados obtidos pelo PS, a decisão de Alegre de se manter no PS não representou qualquer valor para os resultados eleitorais.

A questão revela a incapacidade de aprendizagem de alguns “pensadores” da nossa praça. A ser colocada alguma questão sobre o assunto, teria de se formular com base no que teria acontecido se Manuel Alegre tivesse apoiado outra força política e por ela tivesse feito campanha. Continuaríamos no Mundo da fantasia e da suposição, é certo, mas pelo menos não se ensaiava a demagogia.

Será tão difícil entender o óbvio, isto é, que muitos dos eleitores de esquerda quiseram penalizar esta direcção do PS e que, se ainda assim os resultados não foram mais catastróficos, foi devido a parte dos seus militantes continuar a acreditar que, mal por mal e apesar dos desvios, o PS continua a ser o único garante da defesa dos princípios do socialismo democrático e da social-democracia em Portugal que são a sua (deles, militantes/eleitores) doutrina de vida?
LNT
[0.458/2009]
Nota: a imagem publicada reproduz um cartaz de comício do Partido Socialista em 1975. Os tais militantes socialistas que, apesar dos pesares, ainda não votam noutros Partidos, continuam a defender o que está escrito no cartaz.
Chamem-lhes passadistas, não evolutivos, o que quiserem.

Pedido de desculpas e reposição da verdade:
No texto original lia-se que teria sido o Pedro Adão e Silva a equacionar a questão do segundo parágrafo deste texto. Do visado recebi o seguinte comentário que provocou a alteração do texto e me obriga a este pedido de desculpas e rectificação.
PAS - Luís, o teu raciocínio está todo muito correcto, mas acontece que eu não ensaiei rigorosamente nada. Quem disse isso foi o Pedro Marques Lopes. abraço
LNT – Pedro, a assim ser, foi minha falta de atenção e peço as necessárias desculpas. Confesso que tentei confirmar no Site do RCP mas o Podcast ainda não estava disponível.
Vou alterar o texto aqui e no Eleições2009 do Público e transcrever este teu comentário.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Avivar a memória para entender [ III/III ]

Manuel Alegre - XIV Congresso Nacional do PS
(Com este Post encerro esta série de três textos (1 e 2) que entendi necessário fazer para reposição de verdades escondidas)

Manuel Alegre nunca traiu a confiança dos militantes que nele votaram para Secretário-geral do PS, nem a dos que elegeram os delegados ao XIV Congresso Nacional. Antes pelo contrário, defendeu muitas vezes praticamente isolado, aquilo com que se candidatou.

Manuel Alegre não traiu a confiança dos Delegados ao XIV Congresso que votaram as listas para os órgãos dirigentes do PS e das quais saiu a quota a ser considerada na construção das listas de candidatos a deputados que agora terminam o seu mandato. Antes pelo contrário, bateu-se na Assembleia da República, mesmo perante a oposição e silêncio de muitos dos deputados (há raras e honrosas excepções) que ainda lá estão pela sua quota.

Manuel Alegre nunca traiu a confiança dos cidadãos-eleitores que o elegeram deputado porque nunca votou contra o que estava disposto no Programa Eleitoral do PS. Antes pelo contrário, sempre se opôs a que o Programa Eleitoral, ainda em curso, não fosse cumprido.

Manuel Alegre nunca traiu a confiança de quem nele depositou a esperança de o ter na Presidência da República. Antes pelo contrário, mostrou uma coragem impar na nossa jovem democracia tendo levado até ao fim a sua determinação.

Manuel Alegre nunca traiu a confiança do Partido Socialista. Antes pelo contrário, cumpriu o mandato para que foi eleito e soube reconhecer o fim do ciclo que o elegeu sem cedências e sem abandonos.

Apesar de tudo isto e apesar das muitas deturpações e inverdades em todo este processo, incluindo a última falácia de que teria imposto três nomes para as próximas listas de deputados, o que já desmentiu categoricamente, Manuel Alegre mantém intacta a sua credibilidade e é um exemplo de coerência e verticalidade para toda a classe política.

Para os que gostam de falar em modernidade e visão de futuro e que se arrogam dessa modernidade sem que se lhes conheça qualquer contributo a seu favor, é bom que analisem o percurso feito por Alegre e possam concluir que também é a ele que se deve a consciencialização da nova política consubstanciada numa candidatura à Presidência da República independente, baseada em Movimentos de Cidadania que surgiram do nada.

Os caminhos estão traçados. Já não é possível aos Partidos fazerem aquilo que entendem sem considerar que o Mundo mudou e que há muito mais política para além daquela que se cogita nos gabinetes.

Agora é tempo dos eleitores se pronunciarem e de se assumir o seu julgamento. Alegre é um militante disciplinado. Não estará contra o Partido Socialista mas não lhe é exigível que assuma a responsabilidade daquilo com que não concordou.
LNT
[0.392/2009]

Avivar a memória para entender [ II/III ]

Manuel Alegre - XIV Congresso Nacional do PS

(a desenvolver em três textos também a publicar no Eleições2009/o Público)

Entendido o que anteriormente foi enunciado fica de imediato igualmente entendida a insensatez dos que ainda não apreenderam a democracia, porque os mandatos são para cumprir e os deputados não são (não têm de ser) mandatários de qualquer Governo, que entendiam que Manuel Alegre deveria ter abandonado a Assembleia da República (e até mesmo sair do PS) no decurso da legislatura que só agora termina com as próximas eleições legislativas.

Manuel Alegre defende coisa diferente de Sócrates, não é novidade e a novidade seria se, depois de terminado o Congresso, Alegre não mantivesse coerência no exercício do mandato de deputado que os militantes socialistas e os cidadãos eleitores lhe concederam. Concluindo, Manuel Alegre foi sempre honesto consigo próprio e com o PS e fiel ao mandato em que foi investido.

Alegre é um resistente, lê-se no seu passado e confirma-se no seu presente e como acredita que é no sufrágio universal que reside a única legitimidade dos estados democráticos sondou a vontade popular e tendo-se apercebido que havia outras vontades importantes para além das que faziam crer que só Mário Soares e Cavaco Silva estariam em condições de assumir a Presidência da República, aglutinou essas vontades, muitas das quais de seus camaradas de Partido e fez-se contar.

O resultado comprovou que a direcção do Partido Socialista incorreu num imenso erro ao tentar impor, contra a vontade dos seus, uma solução comprovadamente inadequada. Nem sequer estava em causa a pessoa de Mário Soares, figura querida de todos os socialistas, mas só o absurdo que esta nova candidatura representava.

Enquanto isto, no Grupo Parlamentar e salvo raras excepções, os deputados indicados pela quota de Manuel Alegre ou faziam silêncio ou até passavam a ser os seus maiores detractores.

Alegre resistiu mais uma vez. Explicou a quem o quis ouvir que havia, e há, outros caminhos a descobrir. Não só o explicou como o demonstrou apontando soluções e comprovando com a sua participação que pode existir diálogo nas esquerdas para além das mecânicas de coligação.

Chegados ao fim deste ciclo e antes de começar o próximo, isto é, antes de se iniciarem as campanhas eleitorais para novo ciclo, Alegre que já não fazia parte, por decisão própria, de qualquer órgão directivo do PS, reuniu-se com os seus camaradas da Corrente de Opinião Socialista (CNOS), falou e escutou, foi mandatado e uma vez mais cumpriu.

Na passada sexta-feira reuniu os seus camaradas da CNOS e companheiros do Movimento de Intervenção e Cidadania (MIC) para lhes anunciar o fim de ciclo e reafirmar a sua condição de militante socialista com a mesma coerência de sempre.

As palavras finais da sua declaração não deixam dúvidas:
Não há ruptura com o PS
Não há abdicação nem retirada.
Há a decisão de continuar, sob outras formas, o meu combate de sempre pela renovação da vida democrática, pela cidadania e pelo socialismo democrático.
LNT
[0.391/2009]

domingo, 17 de maio de 2009

Avivar a memória para entender [ I/III ]

Manuel Alegre - XIV Congresso Nacional do PS

(a desenvolver em três textos também a publicar no Eleições2009/o Público)


Se bem se recordam, com a saída de Ferro Rodrigues da direcção do Partido Socialista em resultado da decisão do então Presidente da República, Jorge Sampaio, de nomear Santana Lopes como Primeiro-Ministro na sequência da demissão de José Manuel Barroso, o PS convocou eleições internas a que concorreram Manuel Alegre, João Soares e José Sócrates.

Foi um processo dinâmico que catapultou o PS para a primeira linha de atenção e fortaleceu a democraticidade partidária. Basta recordar que outros grandes Partidos passaram a ter processos semelhantes.

O Congresso que se seguiu elegeu para os órgãos directivos do Partido Socialista, pelo método estatutário, segundo as quotas sufragadas nas listas, os membros directivos (que neste momento já não são os mesmos porque entretanto houve outros Congressos Nacionais) e a partir dessas quotas (digamos assim, para simplificar) foram propostos como candidatos a deputados os elementos do Grupo Parlamentar que ainda estão em exercício de funções.

Quer isto dizer que o actual Grupo Parlamentar do PS é ainda composto por deputados das sensibilidades concorrentes à direcção do PS no XIV Congresso Nacional.

Assim sendo, uma parte dos actuais deputados do PS são-no porque integraram as listas encabeçadas por Manuel Alegre e ele está na Assembleia da República por direito próprio sufragado pelos militantes do PS, pelos delegados ao Congresso Nacional e ainda pelos cidadãos eleitores em sufrágio universal.
LNT
[0.389/2009]

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Botão Barbearia[0.051/2009]
A porta estreitaMagritte

Sem querer meter a foice em seara alheia, mas metendo porque sinto esta seara também minha, deixo uma ou duas considerações muito ligeiras, porque ainda não chegou o tempo de fazer considerações mais profundas, sobre um escrito no Boa Sociedade de Elísio Estanque que, tal como eu, faz parte da COS (ou CNOS, como queiram) e uma apreciação que Paulo Pedroso deixou no Canhoto, interpretando o que Elísio escreveu.

Não me compete, como é evidente, responder por Elísio Estanque. Em primeiro lugar por não ter sido por ele mandatado e em segundo por ter a consciência que ele, Elísio, é a pessoa que sabe explicar melhor aquilo que escreveu. Mas compete-me esclarecer que a COS – Corrente de Opinião Socialista, é uma corrente de opinião composta exclusivamente por militantes do Partido Socialista e que, enquanto assim for, não tem por objectivo criar nenhum outro Partido. Não existe um pé dentro e outro fora, como sugere Paulo Pedroso, porque somos militantes do PS e como tal temos os pés (os dois pés) dentro do Partido Socialista e se um dia entendermos, todos ou alguns, que devemos tirar os pés do PS retiraremos os dois para então podermos fazer aquilo que entendermos em conjunto com quem entendermos.

Importa realçar que Elísio Estanque fala de duas coisas. Fala da COS, onde me incluo e fala do "movimento" que presumo ser o MIC, no qual não participo, assim como não participam outros integrantes da COS.

Certo é que na reunião do Altis da passada 2ª Feira a CNOS (porque foi um encontro nacional dos responsáveis designados na sua constituição) esteve reunida para troca de impressões e o que lá ficou decidido foi exclusivamente entre militantes do PS e que o nosso único porta-voz é Manuel Alegre.

Seja como for a COS só existe enquanto for uma corrente socialista dentro do Partido Socialista, disposta a dialogar à esquerda e disposta a contribuir para aquilo que consideramos ser o melhor cumprimento da Declaração de Princípios do PS. Se se vier a concluir que a sua acção deverá passar a ser externa ao PS (por razões políticas que nada têm a ver com amadurecimentos) deixará de ser a COS e passará a ser outra coisa qualquer.
LNT
Rastos:
USB Link-> Manuel Alegre A nossa disputa é por princípios e valores, não é por lugares
-> Boa Sociedade Elísio Estanque - A esquerda alegrista
-> Canhoto Paulo Pedroso - Um pé dentro e outro fora
-> Banco Corrido Paulo Pedroso - Um pé dentro e outro fora

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Botão Barbearia Natal
[1.015/2008]
Contra-informaçãoConquilhas e Cadelinhas

Fontes geralmente bem informadas informaram esta Barbearia que:
"Manuel Alegre, a quem o BE, em boa hora, concedeu o privilégio de encerrar um tal «fórum de serviços públicos», disse que as ideias aí produzidas são para ir a votos."
(Bold da responsabilidade do barbeiro)
Como é vulgarmente sabido, estas "fontes geralmente bem informadas" são só matéria de desinformação (ou contra-informação). Gostaria de saber o que leva Tomás Vasques a afirmar o que afirma (que o BE concedeu o privilégio... etc.) e que, já agora se lhe não for muito difícil, apresentar um qualquer caso, em qualquer altura, em que um evento organizado por um Partido tivesse abdicado da palavra do seu líder, estando ele na sala.

A contra-informação é um programa de bonecos, não é?

Ou será que Vasques quando fala de "um mero candidato presidencial derrotado, como Ségolène Royal" estará a referir-se ao candidato que ele apoiou nas últimas eleições e que, tal como em França, foi o candidato oficial apoiado pelo PS?
LNT
Rastos:
USB Link
-> Hoje há Conquilhas, amanhã não sabemos Tomás Vasques - O Canto e as Armas
Botão Barbearia Natal
[1.014/2008]
MetáforasGanesh

Gostaria de responder ao "Enigma" de Vital Moreira mas reconheço alguma dificuldade por duas razões:

Porque não sei a que "revelação" se estará a referir; e
porque não sei o que ele entende por Direita.

Mesmo assim, e remetendo para a notícia do Público que ele hiper-liga, bastar-me-ia responder com, entre outras coisas que lá estão transcritas:

"A reconfiguração da esquerda implica a capacidade e a vontade de construir uma perspectiva alternativa ao poder (...) não se fará sem o concurso de eleitores, simpatizantes e militantes do Partido Socialista".
Parece-me claro, se tivermos em conta que militantes do Partido Socialista são isso mesmo e que um dos significados para "prespectiva" é "visão de um ângulo".

Continuo sem conseguir perceber porque é que em Portugal as "reconfigurações de Direita" nunca levantam questões mas as "vontades de Esquerda" criam tantos engulhos aos convertidos ao Socialismo Democrático. Talvez a leitura, por exemplo, deste texto de José Leitão fosse útil a Vital Moreira, bem como este outro do João Tunes.

Quanto ao último parágrafo (a bold) do tal "Enigma Vital", por tratar-se de questão de Fé, prefiro nem sequer o rebater.
LNT
Rastos:
USB Link-> Causa Nossa Vital Moreira - Enigma
-> Inclusão e Cidadania José Leitão - O PS - Que políticas para o novo ciclo político?
-> Água Lisa João Tunes - Evidências que doem aos sitacionistas e aos estagnados do contra-poder
-> o Público

domingo, 14 de dezembro de 2008

Botão Barbearia Natal
[1.010/2008]
Descanse o Miguel AbrantesEdmundo Pedro

Se Edmundo Pedro não foi à Aula Magna, muitos outros socialistas lá estavam, incluindo alguns fundadores do Partido Socialista. Se Miguel Abrantes ficou tão preocupado, o que o levou a fazer um Post sobre isto, embora se estranhe que nunca antes tenha dito que Edmundo Pedro tem ido a muitos outros encontros, deixa-se a notícia para que se despreocupe e, já agora, também uma outra:

A de que Louçã, embora presente, não esteve lá como caterpillar-derrubador-de-governos, mas só na qualidade de participante no meio das muitas centenas de outros perigosos esquerdistas.

É que, em democracia, a liberdade que levou Edmundo Pedro a ter decidido não ir à Aula Magna é a mesma que fez com que outros, tão livres, democráticos e estimáveis como ele, lá tivessem ido, embora do livre arbítrio destes últimos não se aproveite para fazer Post's.
LNT
Rastos:
USB Link
-> Câmara Corporativa Miguel Abrantes
Botão Barbearia Natal
[1.009/2008]
No País dos medosMedos

Porque será que num País dito com maioria de esquerda sempre que alguns esquerdas anunciam diálogo fica tanta gente nervosa, principalmente gente que até se diz de esquerda?

Devem ser traumas de infância. Coisas de gente que continua a espreitar para baixo da cama antes de nela se deitar para tentar dormir descansado.
LNT

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Botão Barbearia Natal
[1.002/2008]
A ressurreição do Bicho-papãoFantástico

O Forum Democracia e Serviços Públicos que se vai realizar na Aula Magna no próximo Domingo, em Lisboa, não é, ao contrário do muito mal que se tem lido e ouvido, um encontro de partidos (ou facções de Partidos), mas é antes um encontro de pessoas que pretendem debater algumas das principais questões da sociedade portuguesa.

É um encontro de esquerdas, não um plenário das organizações de esquerda, uma vez que esses esquerdas são pessoas independentemente de filiação em organizações e/ou Partidos e não pretendem construir qualquer Programa de Governo. Buscam criar massa crítica que conduza a soluções para enfrentar os problemas criados pela formatação do pensamento-único político/social que, com colorações mais ou menos semelhantes, tomaram conta da economia, do social, da política e da coisa pública, nos últimos anos.

É um encontro de gentes que se dizem de esquerda para se diferenciarem dos que se afirmam de direita mas que não alinham por soluções unitárias nem de unicidade porque, a assim não ser, prescindiam do debate.

Sei haver almas-penadas que se enervam quando vêem a liberdade em acção mas aconselho calma porque nem isto é só fumaça, nem se prevê que na Alameda da Universidade ressuscite o Bicho-papão.
LNT
Nota rectificativa à lista de subscritores: Na posição 45 da lista, à frente do meu nome, onde se lê engenheiro, deve ler-se, barbeiro (ou industrial de tosquias).
Rastos:
USB Link
-> Forum Democracia e Serviços Públicos Programa
-> WebSite Manuel Alegre Lista de subscritores

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Botão Barbearia[0.844/2008]
OPS, vem aí o Morfeu
Morfeu

Antes do meio do próximo mês a OPSRevista de Opinião Socialista (ISSN 1647-0435) vai dar à estampa electrónica o seu segundo número, desta vez com o caderno dedicado à Educação.

Os Morfeus andam estafados na edição dos textos, na paginação e no template. Os editores do Caderno numa roda-viva.

A coisa promete e se a tiragem de download do PDF for ao mesmo nível da do primeiro número (2.318 na semana inicial) o trabalho fica justificado.
LNT
Rastos:
USB Link
-> OPSRevista de Opinião Socialista

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Botão Barbearia[0.587/2008]
Partir pedraPedras

A assistência que há dois dias esteve no Altis para o lançamento da OPS foi convidada a participar no debate que se seguiu sobre Trabalho e Sindicalismo, que tinha por fundo o Dossier do número 1 da Revista e como convidado especial Manuel Carvalho da Silva. Ficou-se a saber que, para além de Carvalho da Silva, tinham sido contactados para darem a sua opinião no caderno da OPS, João Proença da UGT e Vieira da Silva, Ministro do Trabalho, que não mostraram disponibilidade para o fazer.

Conforme informa o DN, Carvalho da Silva teve o cuidado de se distanciar da Corrente de Opinião Socialista informando o que todos sabiam: Que o seu posicionamento político nada tinha a ver com o dos seus anfitriões e que estava ali para apresentar abertamente os seus pontos de vista, como aliás já o tinha feito noutros foruns de discussão, incluindo um ligado ao PP. Tinha sido desnecessário porque La Palice já teve momentos melhores e não havia na sala quem não soubesse quem é Carvalho da Silva e onde se posiciona.

Adelante.

Despidos os casacos partidários e arrumadas as posições ideológicas passou-se aquilo que interessava e foi atingido o objectivo proposto. Na sala estava quem sabia da poda e a poda foi cuidada, preocupada e deixou enxerto. O acto de propaganda cinjiu-se ao que interessava propagandear, isto é, ao lançamento da Ops! - Revista de Opinião Socialista. O debate foi entre pessoas civilizadas, cultas, preparadas e disponíveis para debater. Interessante, muito interessante e importante.
Os comprimidos contra o autismo exerceram efeito.
LNT

Nota para os curiosos: No dia do lançamento a revista foi consultada 3148 vezes on-line, descarregada 2318 vezes como .pdf e fizeram-se 250 inscrições na newsletter
Rastos:
USB Link
-> Diário de Notícias

-> OPS! - Revista de Opinião Socialista