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terça-feira, 13 de agosto de 2013

Rosalino se tu fores à praia

No espetoÉ mais ou menos assim o início de uma canção, julgo que do Fausto, que o aconselha a ter cuidado, não lhe descaia o pé de catraia em óleo sujo à beira-mar.

Mas Rosalino tem o pé de catraia sempre sujo de óleo e tem pressa, não vá o diabo tecê-las e os seus planos serem de novo suspensos, como já lhe aconteceu no tempo das decisões irrevogáveis de Portas, e o pezinho não lhe pára de saltar para a asneira.

Foi por isso que transformou a iniciativa dos trabalhadores da administração pública de se amigarem para rescindir, num convite irrecusável à moda dos padrinhos da mafia.

Cuidado, Rosalino, não te descaia o teu pé de catraia em óleo sujo à beira-mar.
LNT
[0.253/2013]

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

O azar dos Távoras

Amolador
A introdução de uma nova modalidade de despedimento por inadaptação, em estudo, irá permitir o despedimento com justa causa dos trabalhadores cuja prestação decresça em termos de produtividade ou de qualidade.
A plebe que assistia às fogueiras mandadas fazer por Carvalho e Melo murmurava entre si:
"Azar ter-se nascido Távora".
Mas não era assim. O azar era ter-se Carvalho e Melo como o dono da caixa de fósforos.

Agora a plebe vai assistindo às brutalidades que destroem lutas de gerações e rasgam a Constituição conseguida a pulso, com a mesma passividade que teve nos tempos de Dom José e com o mesmo murmúrio que remete o azar para si própria (ainda para mais porque quando teve oportunidade de escolher dividiu-se entre isto que aí temos e aquilo que a fez ficar em casa a lamentar-se do seu azar)

Imaginemos que um trabalhador teve o azar de ser bem classificado na avaliação do primeiro ano e que no segundo, porque partia de uma nota máxima, mantinha essa avaliação ou ela era ligeiramente inferior. Estavam adquiridas as condições para ser despedido com justa causa.

Azar, azar, é ter a sina de sermos plebe e mais azar ainda é continuarmos a sê-lo.
LNT
[0.393/2011]

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Desemprego à vista

Desemprego - Cartaz do CDS/PPJá não sei em que ano ou em que campanha o CDS/PP apresentou o cartaz que se reproduz mas, o canudo por onde a menina espreita, faz adivinhar que seria uma estratégia a utilizar assim que o pote lhes ficasse à mão de semear.

Duvido que a promessa dos cinco ministros se cumpra, uma vez tratar-se de um desígnio do Governo inteiro e desconfio que se cumpra a previsão das 5 políticas uma vez que as políticas actuais são alteradas em cada dia que passa.

Importa o título da propaganda:

Desemprego à vista

Desemprego seleccionado, porque o poder é selectivo como já demonstrou com o assalto ao 13º mês, preventivo, para não se correr o risco de mais tarde ter de taxar os que nunca têm crises para pagar.

Desemprego tendencialmente sem justa causa e sem indemnização, porque se se onerar o lucro este não poderá vir a ser poupança isenta de sacrifícios.
LNT
[0.312/2011]