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terça-feira, 7 de março de 2017

Quem não chora não mama


Vem a Deco avisar que, em relação ao IMI, o Estado tenta arrecadar o que não lhe é devido.

A AT não tem mecanismos automáticos para recalcular o imposto com base no “tempo que passa” dando forma à lógica de “quem não chora, não mama”.

O Fisco nunca olhou para o contribuinte como cidadão de bem.

Para ele (para o fisco) os contribuintes são, em princípio, infractores sempre prontos a enganá-lo e, por tal, não merecem provedor nem protecção.

O Fisco desenvolve as suas aplicações informáticas com a intenção de apertar a malha na colecta (pelo menos aos médio, pequenos e micro-contribuintes, como se viu na negligência do caso dos 10.000.000 das offshores) mas não as manda desenvolver considerando requisitos automáticos que façam aplicar à colecta as correcções que a diminuam nos termos da Lei.

Dizem que haverá sempre possibilidade de os cidadãos poderem pedir a revisão das variáveis aplicadas aos parâmetros que determinam o valor a cobrar, na esperança de que a maioria dos cidadãos-contribuintes sejam ignorantes em matéria das teias em que o Fisco se envolve e da linguagem de palmo que usa.

É nesta imoralidade que envia para casa dos contribuintes notas de pagamento do IMI com um valor de liquidação superior ao estipulado na Lei, alheando-se dos seus deveres de provedor na defesa dos que o sustentam.

Quem pagou, pagou e quem não chora não mama. Merecíamos melhor compreensão dos direitos dos contribuintes por um executivo socialista.
LNT
#BarbeariaSrLuis
[0.034/2017]

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Só dez mil milhões?

Perdigueiro Perdiz

O Fisco português é uma espécie de perdigueiro treinado para a pequena cinegética.

Perdizes, coelhos, lebres, rolas e outros animais quase domésticos de pequeno porte não lhes escapam, mas podem estar a farejar ao lado de um javali a banquetear-se num cevadouro e a espojar-se nos restos entornados da gamela e não dar por ele.

Devido ao porte do javardo, eles (os perdigueiros treinados para a caça leve) não reconhecem os animais de grande porte (caça grossa) como alvos da caçada.

Exceptuam-se, naturalmente, os casos em que o bardajão já está ferido de morte, uma vez que o rasto de sangue os atiça para o abocanhamento.

Os casos recentemente conhecidos comprovam que o odor de cabidela atrai não só os perdigueiros de serviço como também os farejadores dos informes.

LNT
#BarbeariaSrLuis
[0.027/2017]

sexta-feira, 13 de março de 2015

Bolsas VIP

V.I.P.Quando um membro do Governo diz que não deu uma ordem mas que é possível que alguém nos serviços tenha feito alguma coisa, continuamos no âmbito do ódio que este Governo nutre pelos trabalhadores do Estado.

Primeiro foi o ataque indiscriminado aos funcionários e a tentativa de guetizar essa parte do mundo do trabalho. Depois foi o assalto aos seus vencimentos. Depois foi o congelar das carreiras. Depois, de muitos outros depois, chegou a insinuação de Passos Coelho não ter cumprido as suas obrigações contributivas por falha dos funcionários da SS que não o notificaram. Finalmente vem a sugestão de que, a haver a tal bolsa VIP de contribuintes, se deve a alguém da Administração que a quis fazer à revelia do Secretário de Estado.

Quem viveu tantos anos neste antro sabe que há inúmeras ordens (principalmente quando ilegais) dos gabinetes governamentais que não deixam rasto. Nada tem de invulgar um director-geral chamar um seu subordinado para lhe dar determinadas orientações, não reduzidas a escrito, que diz trazer de “despacho” com o membro do Governo.

Todos conhecemos esses métodos e todos sabemos como a maioria dos dirigentes intermédios reagem quando lhes são transmitidas orientações com o rótulo de “O Secretário de Estado disse, mandou, sugeriu, etc.”

À parte deste maldito hábito de não se respeitarem os trabalhadores da Administração existe, neste caso em concreto, uma fortíssima ignorância sobre a forma como se desenrolam os acessos informáticos, ignorância que provoca os maiores disparates na boca dos comentadores do costume.

Basta referir que não existem acessos a dados sem registo de quem acedeu para se ter uma ideia de que não é necessário qualquer “campainha”. A chave neste caso será o número de contribuinte e não há qualquer dificuldade em saber (por quem tem essa competência) quais os funcionários (que têm de estar autenticados na rede) que acederem às informações de determinado NIF.

Um Secretário de Estado não precisa de construir uma “bolsa de campainhas VIP”.

Basta-lhe um telefonema ao Director da Segurança informática (ou à Sub-directora-geral que o superentende) pedindo-lhe que saiba quem acedeu, no período X, aos dados do número fiscal Y.

Isto tanto serve para proteger um determinado cidadão (identificado com o Número Fiscal) como para o perseguir.

E mais não digo, pelo menos por enquanto.
LNT
[0.144/2015]

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Fisco ecológico

Lixo plásticoImagino que a indústria portuguesa dos sacos finos de plástico não se irá ressentir porque já está a produzir os sacos de plástico mais duráveis que agora se vendem nos supermercados que, por sua vez, vêem as suas receitas acrescidas por terem deixado de fornecer gratuitamente os sacos onde posteriormente os consumidores empacotavam o lixo.

Assim sendo, vai passar a haver muito mais plástico altamente poluidor (porque os actuais sacos são menos biodegradáveis) e, para além das grandes superfícies comerciais passarem a aumentar a sua margem de lucro, o Estado vai ver frustrada a esperteza saloia de meter a mão no bolso dos contribuintes, disfarçada de protecção do ambiente.

Imagino que o lixo passe a ser muito mais desordenado uma vez que voltará a ser colocado nos caixotes de recolha à moda antiga, isto é, sem o acondicionamento a que os portugueses se habituaram nos últimos anos.

Também não custa acreditar que haverá um decréscimo da prática de reciclagem porque a dificuldade de transporte provocará o depósito indiscriminado, misturando materiais recicláveis com resíduos orgânicos.

A fiscalidade verde vai ser um desastre ecológico. Teria sido mais útil que, em vez da ganância do saque fiscal, se tivesse optado por fomentar a substituição gratuita dos sacos de plástico por outros de papel (como se faz nos países civilizados onde os consumidores não são olhados como meros contribuintes), mas isso não reverteria em assessores nem na manutenção das inadiáveis mordomias imprescindíveis a quem decide.

Entre diminuir as margens de lucro dos comerciantes ou agravar a carga fiscal dos consumidores nunca restam dúvidas.
LNT
[0.099/2015]

terça-feira, 4 de junho de 2013

Dia nacional do confisco

Moedas EuroTeoricamente hoje dever-se-ia comemorar, em Portugal, o dia da libertação dos impostos.

Diz quem se debruça sobre estas coisas que só a partir de hoje os portugueses conseguem ganhar (os que ainda têm trabalho e ganham) o salário para os seus gastos pessoais tendo, desde o dia 1 de Janeiro e até agora, recebido o montante anual para o pagamento da honra de habitar no espaço nacional.

Não conheço bem a incidência sobre a qual os estudiosos compilaram estas conclusões, mas pelo que vou lendo, as contas contemplam só os impostos directos (se não forem só os saques sobre os rendimentos do trabalho). A assim ser, há ainda muitos mais meses de confisco cobertos pelos 23% de IVA e pelas outras mãos avulsas como, por exemplo, por aquelas que nos entram no bolso para pagamento de uma “renda de casa” (o IMI) decorrente de termos património próprio sobre o qual já pagámos outras alcavalas.

O insaciável Estado que sustentamos e que cada vez devolve menos pelo mais que cobra, não nos dará tréguas de libertação, até porque os seus governantes continuam a aumentar o diâmetro dos rombos no fundo do pote.

Se queriam como feriado “o dia da libertação dos impostos” podem tirar daí o sentido.

Afinal, o que interessam as coisas terrenas a um País de tradição cristã que ignora o espírito encarnado do Senhor, ou a um País independente que mandou trabalhar a plebe no dia em que comemorava a defenestração dos ocupantes?
LNT
[0.151/2013]

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

A roubalheira no seu pior

AlgemasTal como imaginava (e estou convencido que irá passar-se o mesmo quando for a altura de liquidar o IRS de 2011), e já o tinha dito neste Blog quando o sonolento Gaspar das Troikas anunciou o segundo roubo do ano 2011 (Imposto extraordinário sobre o subsídio de Natal), o cálculo que foi feito para os descontos da CGA e para o IGFSS (Segurança Social) sobre o subsídio de Natal fez-se com base no valor bruto do vencimento e não sobre o valor bruto menos a sobretaxa de IRS que foi aplicada.

Quer isto dizer que não lhes basta roubar o que anunciam mas ainda roubam sobre aquilo que não pagam.

Estamos a lidar com bandoleiros. Ainda têm a lata de falar do Sócrates.
LNT
[0.518/2011]

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Cidadãos Contribuintes

Mão em estacaAinda sou do tempo em que os cidadãos eram conhecidos por contribuintes.
Um tempo em que os cidadãos inspiravam desconfiança a quem deles sacava. Um tempo em que os sacadores olhavam de soslaio os sacados por verem neles trafulhas sempre prontos a fugir ao sustento que os sacadores entendiam ser-lhes devido.
Um tempo em que se amealhava o que sobrava do pagamento aos senhores que sacavam e se fundia o amealhado em lingotes em vez de o transformar em apostas de futuro.

Depois fui de um tempo em que se chamou cidadãos aos contribuintes e em que, com aquilo que se lhes sacava, pagavam-se os ordenados aos sacadores e ainda havia contrapartidas (escolas, saúde, bem-estar, etc.). Nesse tempo passou também a ter de se sustentar alguns que viram nessas contrapartidas "janelas de oportunidade".

Agora sou de um tempo em que os contribuintes são chamados cidadãos-chulos que, não só reclamam por ter de sustentar os das "janelas de oportunidade", como insistem vergonhosamente em reclamar as contrapartidas por serem incapazes de reconhecer que "o dinheiro não chega para tudo" ou que "quem não tem dinheiro, não tem vícios".
LNT
[0.446/2011]

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Quanto custa o Imposto Extraordinário de Precaução?

SuspensóriosDaquilo que diz o A4 publicado no Diário da República a informar que nos vão sacar o equivalente a metade do 13º mês fica a dúvida, que deveria ser esclarecida na Assembleia da República, se o montante que nos vai ser sacado se abate ou não, para cálculo do IRS, ao montante global dos rendimentos de 2011.

É que se não for, aquilo que iremos pagar será colectado primeiro em sede do Imposto Extraordinário e depois em sede de IRS.

Para não estar com muito mais explicações digo-lhes só para fazerem o seguinte exercício que determinará qual o montante global que lhes irá ser sacado:

Quando tiverem de simular o cálculo do vosso IRS (em 2012 referente a este ano de 2011) façam-no primeiro com base no montante referido na declaração de rendimentos que a entidade patronal vos passar. A seguir subtraiam o valor do Imposto Extraordinário Preventivo ao montante que consta da vossa declaração de rendimentos e voltem a simular o IRS.

Subtraiam o segundo do primeiro valor apurado e surpreendam-se quando perceberem que sobre o Imposto Extraordinário Preventivo ainda irão pagar IRS.

Já agora somem esse valor àquele que já vos foi comido pelo Imposto Extraordinário. Será nessa altura que saberão, ao certo, quanto vos custou a brincadeira da "precaução"
LNT
[0.374/2011]

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Como posso enriquecer se só sei trabalhar?

Rolo de dinheiroÉ mesmo como diz Medeiros Ferreira:
«... a campanha para fazer tributar «os ricos» acabou às mãos do governo para ser aproveitada para aumentar os impostos dos que já mais pagam, normalmente quadros superiores cujas declarações de rendimentos já constam nas repartições das Finanças
Mais do mesmo, acrescento e melhoro substituindo "Repartições de Finanças" por "Serviços de Finanças" que é a designação correcta da coisa.

A questão não é, ao contrário do que ouvimos permanentemente, um acerto de redistribuição pelos que têm declarações de rendimentos mais altas, porque esses contribuintes já pagam bem e até prescindem frequentemente de receber o retorno do que pagam, usando minimamente o SNS, a escola pública e a Segurança Social.

Os mandantes julgam que «os ricos» são os que têm mais rendimentos do trabalho. Não param para pensar e não querem saber se esses contribuintes têm mais rendimentos por trabalharem mais e melhor. Preferem pensar que só o conseguem porque são privilegiados. Enquanto isso, não fazem o mínimo esforço para apanharem na malha todos os «ricos», que o sendo, se apresentam ao fisco como sendo pobres.

O problema é dos que nada declaram, dos que estão fora do circuito da contribuição, dos que tudo usufruem sem nada contribuírem. É sobre esses que é necessário agir, mas isso dá trabalho, exige esforço, inteligência e criatividade e então é mais fácil fingir que eles não existem e acreditar nos fracos rendimentos que sujeitam a registo para fazer do esforço social mais uma regalia a seu favor. É a esses que estão fora do sistema que todos nós, cumpridores espoliados, pagamos a saúde, a educação dos filhos e possivelmente alguma pensão de sobrevivência, enquanto sobrevivemos com dificuldade e ainda temos de aguentar os dislates com que se vangloriam da sua "esperteza saloia".
LNT
[0.340/2011]

quinta-feira, 14 de julho de 2011

O Sol e a colossal sombra

BiomboDa série dos chavões para o injustificável, o de hoje vai ser:
"Exceptuam-se os capitais para evitar que eles fujam"

Como todos os chavões justificativos para a pouca vergonha e para o roubo aos que tudo pagam em benefício dos que se julgam com direito a tudo, também este ignora a existência da Lei e a máxima de que, num Estado de Direito, ninguém está acima dela.

Sabemos que os capitais são apátridas. Por o serem não fogem. Movimentam-se sem preconceitos de fronteira e de Nação e funcionam onde lhes é mais rentável. Se ainda existem no nosso território é porque têm interesse em cá estar.

O Ministro das Finanças vai fazer a sua primeira "colossal" acção de propaganda e vai-nos tentar convencer que os poucos capitais que permanecem em Portugal estão na mão de beneméritos que, por o serem, têm de ser poupados aos sacrifícios impostos a todos os restantes cidadãos. Vai explicar, para justificar mais um assalto, a colossal incompetência da "trindade" que nos auditou deixando-se ludibriar pelo Governo cessante, como se ela não tivesse os instrumentos para não se deixar enganar e não os soubesse usar.

Esta colossal conferência de imprensa encriptada em economicês irá deixar marcas. Não se destina a quem vai pagar, porque a esses está garantida a retenção na fonte, mas sim aos que detêm a chave da desencriptação da mensagem que lhes garante haver ainda lugar a muito saque para seu proveito.

Quando o Ministro anunciar logo que quem trabalha ou trabalhou toda a vida vai ser chamado, de novo, para sustentar os lucros de uns quantos, confirmará a esses quantos que os seus direitos são intocáveis. Vai anunciar-lhes que não se devem preocupar, com a mesma calma com que um destes dias anunciará, colossalmente, que não se devem investigar e prosseguir os assassinos em série porque eles poderão fugir para voltar a matar.

O Sol quando nasce é para todos mas a sombra que dele protege só está reservada para alguns.
LNT
[0.276/2011]

sábado, 11 de abril de 2009

Penitência

I&D Nada como uma sexta-feira santa para fazer a entrega dos IRS daqueles que me são mais próximos.

A penitência foi cumprida. Já ganhei o Céu, espero.
LNT
[0.300/2009]

Rastos:
USB Link
-> Portal das Finanças
-> Declarações Electrónicas

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Botão Barbearia[0.609/2008]
Onda de assaltos [ I ]Ladrão

Hoje de manhã ouvi a questão que o RCP estava a colocar aos seus ouvintes e que se prendia com a concordância, ou não, de um adicional que nos disfarçam na conta da electricidade e que se destina a apoiar energias renováveis.

Posta a questão desta forma poder-se-à pensar que sim, que é de concordar com o fomento das energias renováveis. Mas a questão é tão dissimulada quanto os 35€ (pode duplicar para o ano) que nos fazem pagar desta forma. A questão não se prende com o fomento das energias renováveis mas com o abuso inacreditável de cobrar uma taxa para subsidiar uma empresa privada.

Porque não incluir também uma taxa para fomento da indústria do calçado em pele de abutriu ou de empresas de reciclagem de preservativos?

Primeiro privatizou-se o sector com as habituais balelas da concorrência, do mercado livre e da salvaguarda dos direitos dos consumidores. Agora taxam-se os consumidores para subsidiar os custos que a EDP (empresa privada) deve efectuar para se manter no mercado e desenvolver novas actividades de que depois tirará novos benefícios a distribuir pelos seus accionistas.

Pode ser que Portugal ainda não seja a Nação da total pouca-vergonha mas que para o ser acelera o passo, não existe qualquer dúvida.
LNT

sábado, 24 de maio de 2008

Botão Barbearia[0.461/2008]
ISPGünter Grass

As muitas confusões discursivas à volta do Imposto sobre os Produtos Petrolíferos e Energéticos (ISP) devem derivar da própria confusão das nossas leis fiscais que parecem ser feitas para interpretação de especialistas e não dos comuns contribuintes.

Leia-se por exemplo o art. 73 (pág. 54) do Código de Impostos Especiais de Consumo para se perceber o intricado e para entender porque é que hoje, tempo em que todos comentam tudo, se atiram para o ar chavões do tipo “ISP fixo” ou “ISP percentual” como se os Impostos não fossem todos resultantes de uma taxa.

Em linguagem mais comum teríamos como justo (para alguns) um Imposto Especial fixo, por exemplo (e por absurdo) de um Euro sobre um litro de combustível fosse qual fosse o preço desse combustível (ainda que fosse inferior a um Euro).
LNT
Rastos:
USB Link-> DGAIEC - Direcção-Geral das Alfândegas e dos Impostos Especiais sobre o Consumo - Código de Impostos Especiais de Consumo
-> IGF - Portaria n.º 16-C/2008 de 9 de Janeiro
-> Diário de Notícias - João Miranda - BAIXAR O ISP?
-> a Destreza das Dúvidas - Luís Aguiar-Conraria - Impostos sobre os combustíveis

domingo, 6 de abril de 2008

Botão Barbearia[0.313/2008]
Irra/irs
Rebuçado das Finanças
Bem podem deixar aqui alguma espécie de solidariedade e compaixão com quem sofre.

Há dois dias que tento pôr a porcaria dos papéis em ordem para poder preparar a declaração do IRS, o que é dose demais para um barbeiro, irra!

Depois deste rebuçado, vou ali vomitar e volto quando puder.
LNT
Rastos:
USB Link
-> Fisco - Declarações Electrónicas

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Botão Barbearia[0.190/2008]
AMI - solidariedade s/custo

AMIEstamos quase no tempo de poder ajudar a AMI sem ser necessário retirarmos esse apoio do nosso bolso. É fácil para quem vai ter de declarar o IRS.

Basta que no campo 901 do anexo H registe:
AMI
- nº de contribuinte 502744910

Não custa nada e há-de haver alguém por esse Mundo fora que lhe vá ficar eternamente agradecido.

Já agora a informação que falta:

Declarações entregues em suporte de papel:
a) de 1 de Fevereiro até 15 de Março para declarar exclusivamente rendimentos das categorias A e H;
b) de 16 de Março até 30 de Abril, nos restantes casos.

Declarações enviadas pela internet:
a) de 10 de Março até 15 de Abril para declarar exclusivamente rendimentos das categorias A e H;
b) de 16 de Abril até 25 de Maio, nos restantes casos.

Se o serviço for realizado através da Internet, é necessário pedir uma senha de acesso para efectuar a entrega da declaração de IRS (para efectuar esta acção, seleccione a opção
"Pedir Senha" das Declarações Electrónicas)
LNT
Rastos:
USB Link
-> Declarações Electrónicas - DGCI

-> AMI - Assistência Médica Internacional

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Botão Barbearia[0.315/2007]
Ainda sobre o Post anterior
e na sequência de alguns comentários

GuilhotinaNesta casa, quando o barbeiro não pode dar maminha de alcatra às suas colaboradoras, trata de puxar pela imaginação e confecciona pratos mais baratos com o cuidado de estudar as receitas apropriadas para que, de forma mais económica, possa servir as refeições mantendo a qualidade.

O barbeiro sabe que, ao planear, só pode contar com as receitas que tem e não deve, nem pode, contar com o dinheiro das barbearias da vizinhança.

Claro que este estabelecimento poderia viver de aumentos sucessivos nos cortes e brushings para poder manter anafadinhas as moçoilas, mas isso seria um disparate porque não só iria perder clientela, o que representaria um prejuízo global, como também desgostaria, a prazo, as colaboradoras que veriam as suas cinturinhas de vespa a arredondar e a regueifar com o fillet mignon tendo depois de ser sujeitas a processos de reengenharia.

Como sempre pensa o barbeiro mestre, difícil é gerir com eficácia e eficiência os recursos existentes, porque fácil é ter uma fonte inesgotável de recursos de onde se sacam todos os proventos para satisfazer caprichos fúteis e conducentes a futuros implantes e lipo-aspirações.
LNT
Botão Barbearia[0.314/2007]
Continua o assalto [ III ]

BarreirasAntónio Costa e o falam da derrota que sofreram na AML quanto à sua pretensão de aumentarem o IMI dos lisboetas evocando razões de justiça fiscal.

Era realmente o que nos faltava, que agora os autarcas surgissem também com pretensões de justiceiros fiscais. O que deveriam fazer era tentar compensar os seus munícipes da carga fiscal e tratar de gerir a cidade com os muitos recursos que lhes advém das escandalosas tributações feitas aos lisboetas, tanto em sede de impostos e taxas cujas receitas a artarquia recebe do OE, como nas outras cobradas silenciosamente nas contas de água, electricidade, telecomunicações, etc. e deixassem as questões de fisco e de justiça fiscal para quem tem por dever fazer a arrecadação das receitas.

Pelo menos tentem ter o bom senso de não seguir pelo caminho da facilidade de raciocínio que os leva a declarar publicamente que quem tem casa vaga deve arrendá-la porque, ou não sabem do que estão a falar, ou a cegueira da demagogia já nem sequer os deixa perceber que a grande maioria das casas que queriam taxar em dobro pertencem a pessoas que não as podem arrendar nem reparar porque são vítimas de um Estado que, em vez de cumprir as suas obrigações sociais, obriga os proprietários a substitui-lo mantendo rendimentos miseráveis das rendas que recebem e que muitas vezes não bastam para as despesas que têm.

Ainda bem que a solução proposta não foi avante e, em especial para aqueles que não conseguem entender que os proprietários de casas em Lisboa não têm de ser forçosamente ricos, nem especuladores, principalmente os proprietários de imóveis antigos, sugiro que observem quantos inquilinos não vivem em muito melhor desafogo e tranquilidade do que aqueles que lhes arrendam habitações por tuta-e-meia.
LNT
Rastos:
Link - Absorto

sábado, 17 de novembro de 2007

Botão Barbearia[0.277/2007]
Continua o assalto [ II ]

AlfaceLá em baixo, pela caixa de comentários do texto 273, vão caindo os mais diversos dizeres sobre as pretensões da autarquia lisboeta querer fazer subir as taxas a aplicar no IMI, como se a melhor forma para combater a crise na Câmara Municipal fosse agravar, ainda mais, a vida dos munícipes.

Talvez lhes fosse mais fácil esquecerem os Parques Mayers que muito poucos irão usufruir e assim pouparem os dinheiros públicos, mas, como o que está a dar é demagogia, estica-se o nó da corda a quem já começa a senti-la demasiadamente apertada.

Enquanto isso, há lá também quem entenda bem estes aumentos (e até os ache inócuos – nessa coisa portuguesa de quem nada paga achar sempre bem e pouco o que os outros pagam) argumentando, com a maior lata, que só paga IMI quem é proprietário. A sandice que está contida no juízo não tem classificação. Basta ler o comentário de Walter Rodrigues para perceber o que está em causa.

Portugal é isto mesmo. Meia dúzia de pagantes sustentam algumas dúzias que acham que tudo lhes é devido. Enquanto isso, não são poucos os proprietários em Lisboa que vivem miseravelmente, recebendo pelos seus prédios o que não chega para os manter, e tendo à perna a Câmara que os persegue com ameaças de tomadas administrativas, enquanto que muitos dos seus inquilinos, sempre prontos a exigirem obras e reformas, vivem à grande e sem encargos.
LNT
Rastos:
Link - Câmara Municipal de Lisboa
Link - Agência Financeira
Link - A Arte da Fuga
Link - PS Lumiar
Link - Vida das Coisas
Link - Forum Comunitário
Link - Cidadãos por Lisboa
Link - Bloco de Esquerda
Link - PCP - AM Lisboa

Link - Suspeitix
Link - Adufe 4.0
Link - Gente de Lisboa

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Botão Barbearia[0.273/2007]
Continua o assalto [ I ]

AlfaceNuma altura em que os habitantes de Lisboa fogem para a periferia devido aos preços absurdos que a habitação atinge na cidade, os resistentes voltam a ver agravados os impostos que, em alguns casos, até são objecto de dupla tributação. Basta observar as contas de água, electricidade, gás, luz e telecomunicações para verificar os abusos fiscais.

Como se não chegasse, agora vem o novo executivo do município, pelo visto só com os votos contra do PSD e do PCP, tentar elevar o IMI para a taxa máxima, como se já não fosse um absurdo aquilo que se paga para poder continuar a ter casa própria o que, na maior parte dos casos, representa um endividamento de vida.

Sabemos que António Costa tem de gerir a Câmara com dificuldades mas não é aceitável que o queira fazer agravando ainda mais a situação de inúmeras famílias que já vivem com a corda na garganta.

Talvez fosse mais acertado puxar pela cabeça e gerir com imaginação e acerto os muitos recursos existentes.

O assalto aos cidadãos em geral e agora aos lisboetas em particular, ultrapassa em muito toda a compreensão possível.
LNT
Rastos:
Link - Câmara Municipal de Lisboa
Link - Agência Financeira
Link - A Arte da Fuga
Link - PS Lumiar
Link - Vida das Coisas