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sexta-feira, 18 de outubro de 2019

Alas


Aqui vai uma intimidade sobre alas.

Não minhas, porque sempre andei no Partido que ajudei a singrar e nunca as vi (às alas). Antes vi gente livre, a pensar pela sua cabeça, a dizer o que entendia sem submissão. A assim não ser, não me reconheceria no Partido Socialista. É evidente que também lá vi carneirada mansa, como há em todos os Partidos, que sempre preferiu o silêncio à opinião livre, a carreira à verdade, o comodismo do seguidismo à frontalidade e o golpismo à lealdade.

Não são a maioria, pelo menos não a maioria daqueles com quem me relacionei.

Feita a introdução passo à tal intimidade em tópicos curtos no calão socialista que não interessará a quem quer que seja mas que me apetece deixar neste meu espaço. Se para mais nada servir, servirá para desmistificar as bojardas que todos os dias se ouvem sobre militantes dos Partidos políticos querendo fazer deles párias acéfalos sem eira nem beira.

Sei que alguns me julgarão incoerente. Pouco importa. Sempre fui coerente comigo próprio, coisa que nunca trocarei pelo juízo de coerência de quem me queira julgar.

Um último reparo: A minha referência máxima no PS sempre foi Manuel Tito de Morais.

Aqui vai: Soarista convicto de primeira hora. Simpatizante dos auto-gestionários que se reuniam em Benfica. Simpatizante do ex-secretariado quando o MES se fez PS. Zangado com a aliança PS/CDS de Freitas do Amaral. Realinhado Soarista com reservas na aliança PS/PPD de Mota Pinto. Sampaista fundamentalista (nas palavras de António Costa quando Guterres desafiou Sampaio). MASP. Guterrista quando foi preciso. MASP. Sampaista. Alegrista. Ferrista acérrimo principalmente quando o Socretismo atacou. Segurista.

Sempre republicano, não-praticante, reformista e socialista democrático.

Em termos presidenciais: Eanista, Soarista, Sampaista, Alegrista, Nobre-da-Costista.

O resto fica por dizer e não penso escrever memórias.
LNT
#BarbeariaSrLuis
[0.023/2019]

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Volto já

Vou ali levar uma facadita no pescoço e volto já.
Não fujam senão lá se vão os meus "shares".
Até para a semana.
LNT
[0.009/2013]

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Merdas

NavalhaIsto não anda fácil, mas há-de melhorar.

Dizem que a medula está estrangulada e preparam-se as facas para lhe arranjar espaço. Coisa de nada, coisa de miaúfa, como dizia quando tinha vida curta e gostava de dizer coisas.

Barbeiro sem força na direita para tosquiar mas com a esquerda a cem por cento, sempre a considerar-vos, ou não fosse barbeiro de navalha.

E viva a ADSE que, tal como as facturas que não exijo, é uma forma de me garantir que sobreviverei para além dos fdp que nos sugam.

PS. Gostei do discurso de Obama. Fez-me inspirar para escrever este post.
LNT
[0.006/2013]

domingo, 9 de dezembro de 2012

Mãe

Este blog é a forma que decidi ter para comunicar publicamente. Umas vezes é político, outras é sentimental, outras é brincadeira, outras é sério e, algumas poucas vezes, é também o local de transcrição de outras escritas públicas e de publicação de outras expressões (pintura, música, gravura, etc.) que me tocam em especial.

Não é um diário do autor mas pretende ser um caderno de apontamentos.

O João M. Vidal entendeu fazer uma homenagem pública, muito sentida, à minha Mãe. É um texto de coração nas mãos do qual pedi autorização para extrair o que realmente interessa e republicar no meu blog, exactamente nos termos em que o faço de seguida, ao que o João Vidal acedeu de imediato.

É um acto de intimidade mas o orgulho de ter tido uma Mãe assim descrita obriga-me a partilhar o texto convosco. Obrigado João.
Luís Novaes Tito


Maria José NovaesNa “viagem da vida” todos nós sempre encontramos obstáculos e perder alguém a quem muito se quer não será dos mais fáceis: A Senhora Dona Maria José de Bragança Souza e Mello Gomes d’Abreu Novaes partiu para o Além!

Os mais novos só se lembrarão de uma “velha ranzinza” que, a todo o custo, tentava endireitar as pessoas e o mundo. Pois não saberão quem acabam de perder!

Esta Grande Dama, nobre dos quatro costados, de sangue mais azul que um céu de Verão, de uma coragem moral ilimitada e de grande beleza mental e física, foi das maiores e melhores Pessoas que tive o privilégio de conhecer em toda a minha vida. Filha de Pais abastados que lhe providenciaram a melhor e mais sofisticada das educações, viajou meio mundo, conheceu e conviveu de igual forma com príncipes e pobres e nunca perdeu uma oportunidade de se cultivar. Mas a vida não lhe foi generosa! Grandes dramas foram transformando esta gentil Senhora numa Dama de aço: Ainda em tenra idade perdeu a Mana querida, vítima de doença e, muito nova ainda, viu o seu casamento fracassar. Muitos foram os pretendentes à sua mão, com as maiores e mais sinceras promessas de amor e conforto, mas todas rejeitou: apesar de muito jovem ainda, nunca deixou que os filhos a vissem com outro homem que não fosse o pai deles.

Não me lembro do tempo em que ainda a não conhecia. No Colégio Manuel Bernardes, quando vinha buscar os manos Tito, com a sua beleza de estrela de cinema, sempre elegantemente vestida, era conhecida, entre nós, como uma das “Mães Brasa”. E não me lembro de nenhuma que fosse mais bonita! Mas cedo descobri que a beleza interna era ainda muito maior: Na Rua Sousa Loureiro as portas estavam sempre abertas para toda a miudagem e raras seriam as refeições em que só estivessem os da casa. Como, entre os filhos mais velhos, frequentemente, a conversa era sobre aviação, poucos meses após a morte do meu irmão Frederico em 1964, tinha eu 14 anos, muito tipicamente, resolveu passar das palavras à acção: Organizou com o famoso Coronel Cerqueira e levou-nos aos três a Sintra para voarmos. E assim ajudou a inspirar a carreira de três pilotos da Força Aérea: O Pedro em 1967, eu em 1968 e o Zé em 1969.

Sempre cumpriu da melhor forma que sabia o recado da vida: Educou todos os Filhos nos melhores colégios de Portugal e nunca deixou que lhes faltasse nada. O que certamente nunca esperou foi que o maior desgosto que alguém possa ter na vida lhe viesse bater à porta e acabasse por a quebrar: O António, o seu “menino pequenino”, encontrou a morte da forma mais terrível e descabida. Os mais novos só se lembrarão da Pessoa que sobrou desta tragédia: Amarga, revoltada e a querer mudar o mundo e as pessoas que a rodeavam. Mas não caiu!

Desde muito novo sempre mantive contacto muito próximo com a Tia Maria José, a Tia Zé ou a minha “Querida Zezinha”, como eu, por brincadeira e carinho, por vezes, a tratava. Fosse como simples “amigo dos miúdos”, genro ou ex-genro, em momento algum deixou que as circunstâncias afectassem o nosso contacto e relacionamento: Sempre tive nela uma amiga e confidente com quem sobre qualquer assunto poderia falar ou desabafar. Se hoje choro não é por ela que, finalmente, dorme em paz: é por mim, que, na minha alma, acabei de ficar muito mais pobre!

Adeus Zezinha Querida. Até qualquer dia!
João M. Vidal

[0.609/2012]

sábado, 17 de julho de 2010

Sucessos

Fita Margarida
Diz-se que isto de ser pai (ou mãe) é coisa para uma vida inteira. Os objectivos atingem-se, o médio e longo prazo são característica, o planeamento das acções é flexível/rígido (parece um contra-senso) e a monitorização dos desvios eficaz.

Um verdadeiro processo de melhoria contínua, sem fim, pelo menos enquanto o fim não chegar para quem se mete nesta tarefa da multiplicação.

Pela parte que toca ao barbeiro, fica cumprida parte substancial da missão com a entrega, também à caçula, do instrumento que lhe permitirá fazer pela vida. Foi o esforço dela que o conseguiu, espera-se que para o emprego, obtendo a habilitação que lhe permitirá segurança mínima e muito trabalho, do bom, daquele que forma, que honra, que educa e faz crescer os mais pequenos.

Uns pais babados que hoje vêem a Margarida seguir em frente.

Um trabalho conjunto recompensador do muito esforço de quem fez e de quem lhe permitiu que fizesse.

Agora um pouco de descanso.

Volto já.
LNT
[0.259/2010]

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Botão Barbearia[1.052/2008]
Da vida, a vidaEcografia Margarida

São quase cinco da manhã, altura em que saiu o último amigo.

Dou por mim aqui sentado, meio grogue entre a preparação da festança e o descalçar dos sapatos a pensar que há vinte e um anos a Lua estava redonda e o Sol que lhe sucedeu era pelo menos tão exuberante como foi criar uma pessoa que é tão minha como é só ela.

São quase cinco da manhã, duma manhã com vinte e um anos.
LNT

terça-feira, 17 de junho de 2008

Botão Barbearia[0.533/2008]
Arquitectura de sistemas complexosGanesh

Quando do privado se faz público (ainda que pouco público) não há que lamentar intromissões.

Não é todos os dias que a família de um barbeiro veste uma filha de branco e com isso ganha um Óscar, numa perspectiva de felicidade acrescida para quem criou com ternura e amor e noutra, mais dissimulada e animal, de prepetuação da espécie.

A felicidade recria-se todos os dias com vontade, determinação e tolerância, mesmo naqueles dias em que os holofotes estão apagados, as passadeiras vermelhas recolhidas e os discursos silenciados.

É um projecto complexo infindável (a felicidade) e aconselha-se (deformação profissional da outra profissão do barbeiro) que, tal como para todos os outros sistemas complexos que se pretendam implementar, se decomponha a complexidade em módulos auto-suficientes e robustos, projectando pontes consistentes entre eles que assegurem a comunicabilidade e a interpretação dos fluxos bidirecionais para atingir a coerência, a consistência e o bom funcionamento do sistema planeado.
LNT
Rastos:
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-> Post 530/2008

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Botão Barbearia[0.530/2008]
Private JokeÓscar


Palpita-me que esta semana o Barbeiro vai ganhar um Óscar.

A ver vamos, como diria o cego.
LNT

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Botão Barbearia[0.512/2008]
Comendador XicoFrancisco Pimenta da Gama

Raças à parte, houve uma coisa no dia de ontem que muito agradou a este Barbeiro.

Não é todos os dias que vemos um amigo dos bancos do colégio ser agraciado com uma comenda e por isso aqui fica esta nota com um grande abraço ao Xico Pimenta da Gama.

Pode ser que ele leia, não é Redexpo?
LNT
Rastos:
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-> Ordens Honoríficas - Lista de agraciados
-> Imposição de condecorações