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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

TAP gay

Pastéis de BelémPires de Lima, Ministro que ainda não compreendeu que o Governo não é eleito, que não é Ministro por direito próprio e que compete ao Governo responder perante o Parlamento e não o contrário, continua convencido que tem aquela graça que Deus lhe deu e que pode dizer as barbaridades que lhe passam pela cabeça como se andasse ainda pelos silos de cevada a tramar se a cerveja deve ser altbier ou pilsner.

À falta de mais fábricas de refrigerantes para visitar em Angola ou em Moçambique dedica-se agora a comparar, na Assembleia da República, a privatização da TAP com o casamento entre pessoas do mesmo sexo e a questionar os deputados sobre o entendimento que estes assuntos (para ele) semelhantes devem merecer em relação a eventuais referendos.

O homem que em tempos já tinha dado ar da sua comicidade quando resolveu falar das taxas do Costa para Lisboa insiste na faceta de comediante, cheio de si e vazio de sentido de Estado, neste estado a que chegámos.

Faz-nos sentir saudades do tempo em que os ministros da economia se dedicavam aos pasteis de nata.

Porca miséria!
LNT
[0.067/2015]

quarta-feira, 14 de maio de 2014

As badaladas do Caldas

Bébés chinesesQuando no Caldas soarem as badaladas de 1640 e o fogoso cavalo dos dentes brancos se voltar a transformar num rato, quando o brilhante atrelado laranja voltar a ser a abóbora retornada em que se transformou há muito, só vai sobrar o sapatinho de cristal e a procura do pezinho que lhe sirva.

Nós, os personagens desta fábula da treta, desta fantasia de estarmos melhor por estarmos mais purificados e pobres, voltaremos a ser os servos e os nossos filhos vão ter de continuar a servir os príncipes no carrego da chinela que lhes garanta uma formosa gata borralheira.

Enquanto isto, o inclino* de Belém anuncia no Império do Meio que gostaria de ver uma linha alada directa entre o Mar da Palha e o Rio Amarelo sem sequer tentar saber as razões que levaram a companhia de bandeira a abandonar a rota de Taipa. Pouco lhe interessa, a demagogia que o assiste é sempre mais forte, e como o seu sonho é, à laia do homem da Indústria e das Imperiais, diminuir a taxa de desemprego exportando os desempregados nem que seja para uma roleta chinesa que controla a natalidade preferindo importar gente já formada a ter que a formar, não hesita no sound byte.

Aguardemos as badaladas, as mais sérias que soarão no dia 25, para ver se os ratos e as abóboras tomam consciência do desprezo que por aí lhes têm.

Este 1640 dos ratos do Caldas sem defenestração anunciada será aquilo que nós quisermos, sendo certo que a praga se propagará caso não se blinde o pote que lhe continua a encher a prosápia.

*para evitar que os habituais correctores ortográficos que abundam por aí venham chamar à atenção, declara-se que a palavra foi escrita com o propósito que tem.
LNT
[0.157/2014]

sexta-feira, 28 de março de 2014

Refrituga (no fundinho do pote)

PorcosVoltando à conversa do melhor e do pior e, já agora, à outra da mulher de César, chegamos às questões que fazem da política uma porca e à conclusão de que nem todos os porcos são iguais.

O ministro da economia anda na passeata com o Primeiro por terras africanas do Indico.

Mais uma vez, o que tinha para mostrar foi uma unidade industrial de seu grupo de interesse.

Certo, certo é que desde que tomou posse já andou por Angola e Moçambique a tratar dos assuntos da economia refrigerante (foi logo a sua primeira incursão no estrangeiro e, por coincidência, sempre assuntos e interesses ligados ao grupo onde exercia actividade – nem é preciso lembrar as suas ligações a uma marca conhecida do mercado).

Usando uma técnica marcelista poderia questionar e simultaneamente responder:

- Os refrigerantes que Pires de Lima promove são uma actividade económica de interesse para Portugal? Sim, são!;
- É eticamente correcto que um empresário vá para o poder e lá promova uma marca com que tem profundas e antigas ligações? Pode ser que sim, desde que seja no poder que temos.;
- É aceitável que se use o poder para tratar de assuntos de interesse próprio e dos amigos? Pode ser que sim, desde que isso aconteça em Portugal;
- Esta política tem cheiro? Sim, tem. Cheira a ovos podres e só não cheira mais porque as essências agradáveis utilizadas nos néctares refrigerados, misturadas com a falta de isenção de quem deveria divulgar estas coisas, abafam muito bem o pestilento que por aí vai.

Sem dúvida que isto, para alguns, está melhor. Aliás, nunca tinha estado tão bem.
LNT
[0.118/2014]

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Alucinados

FantásticoEnquanto comia a sopa ao balcão do Martinho ouvia o cervejeiro das economias a transformar a demagogia e a fantasia no milagre da multiplicação dos peixes.

Tive de me afastar do balcão para ver a imagem milagreira e ter a certeza que Pires de Lima não estava empoleirado numa azinheira.

O IRS e o IVA hão-de baixar. O desemprego há-de baixar. Os ordenados que continuam em processo de “ajustamento” hão-de crescer. Os juros internacionais dos empréstimos-almofada desnecessários (é o esbanjar minha gente) hão-de diminuir. As reformas hão-de fazer-se.

Os quando ficaram em suspenso.

A demagogia e a propaganda falam cada vez mais alto. Não fosse o forro dos bolsos para me voltar a trazer à realidade e o meu voto no CDS estava assegurado.
LNT
[0.061/2014]

terça-feira, 5 de novembro de 2013

O poder do CDS-PP (editado e actualizado) *

CDS-PPO irrevogável e agora inenarrável * vice-coiso de Portugal continua na senda do ilusionismo contorcionista que faz parecer um irrelevante Partido num Partido importante e que transforma a imagem do povo português numa pantominice.

Depois de Paulo Portas ter sacrificado os colossais esforços dos contribuintes portugueses a uma estratégia pessoal para conseguir obter, em seu proveito pessoal, a vaidade de ser vice-coiso, passeia-se por esse Mundo fora carregando de ridículo o País, ora por nos representar como povo subserviente perante o poder do dinheiro que o fascina, ora por não ter a mínima noção do respeito devido às comunidades que contacta.

O vice (sub)-governo que Portas lidera inclui um Ministro Vespa que tem para a pós-troika a aplicação de medidas por si não defendidas no entretanto da troika, uma Ministra que não tem a mínima noção do que se passa no seu Ministério e um recente Ministro que renegou tudo aquilo por que se bateu antes de tomar posse e que entende que a economia portuguesa é a negociata dos sectores de refrigerantes que dirigiu até pôr os pés na Horta Seca.

O irrelevante CDS-PP exerce o poder como se tivesse alguma expressão política num Governo sem rei nem rock que confunde liderança com prepotência. É o que dá terem-se posto todos os ovos chocos no mesmo cesto.

* Como o artigo do “HojeMacau” passou a inacessível (dizem que por excesso de tráfego) fica aqui o pdf recuperado através da Cache do Google.

LNT
[0.426/2013]

O poder do CDS-PP

CDS-PPO irrevogável e agora inenarrável vice-coiso de Portugal continua na senda do ilusionismo contorcionista que faz parecer um irrelevante Partido num Partido importante e que transforma a imagem do povo português numa pantominice.

Depois de Paulo Portas ter sacrificado os colossais esforços dos contribuintes portugueses a uma estratégia pessoal para conseguir obter, em seu proveito pessoal, a vaidade de ser vice-coiso, passeia-se por esse Mundo fora carregando de ridículo o País, ora por nos representar como povo subserviente perante o poder do dinheiro que o fascina, ora por não ter a mínima noção do respeito devido às comunidades que contacta.

O vice (sub)-governo que Portas lidera inclui um Ministro Vespa que tem para a pós-troika a aplicação de medidas por si não defendidas no entretanto da troika, uma Ministra que não tem a mínima noção do que se passa no seu Ministério e um recente Ministro que renegou tudo aquilo por que se bateu antes de tomar posse e que entende que a economia portuguesa é a negociata dos sectores de refrigerantes que dirigiu até pôr os pés na Horta Seca.

O irrelevante CDS-PP exerce o poder como se tivesse alguma expressão política num Governo sem rei nem rock que confunde liderança com prepotência. É o que dá terem-se posto todos os ovos chocos no mesmo cesto.
LNT
[0.424/2013]

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Sai uma imperial para a mesa do canto

Tá de chuvaSem referir que o Governo comete ilegalidades sucessivas, o Ministro das Cervejas e dos Refrigerantes comunicou que o Governo só é responsável por aquilo que decide.

"Ao Governo só se podem pedir responsabilidades daquilo que depende da vontade do próprio Governo".

Fiquei sem entender, porque Pires de Lima não concretizou melhor, se estava a sacudir a água do capote em relação a algumas normas do Código Laboral chumbadas pelo Constitucional remetendo para a Assembleia da República a responsabilidade (Marques Guedes tinha afirmado que: "A legislação que estamos a falar não é um diploma do Governo, é um diploma da Assembleia da República (...)"), ou se estava a fazer o costume deste Governo, isto é, a sacudir a água do capote e a desculpar a prepotência com que comete os atropelos da Lei (como se não vivêssemos num Estado de Direito) para puder justificar a sua incompetência com a reposição da legalidade imposta pelo Tribunal Constitucional.

De qualquer forma o que importa é reter a frase de Pires de Lima, independentemente daquilo a que se referia, porque comporta o sentimento habitual do "passa-culpas" que caracteriza este executivo incapaz.
LNT
[0.316/2013]