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terça-feira, 6 de outubro de 2015

Um dois esquerda direita

Sinal Direita EsquerdaFicou provado que o essencial que separa os portugueses não é o facto de serem de direita ou de esquerda, mas sim o de serem ou não europeístas.

Dessa enorme maioria de europeístas portugueses, uns preferem-no ser mais à direita (menos social) e outros mais à esquerda (mais social). Entre os que preferem ser mais à direita encontram-se também os eurocépticos que, embora o sejam, se misturam com os outros para terem um lugar ao Sol (e no I e também no Observador).

Dessa imensa minoria de não-europeístas, uns preferem ser mais à direita (extrema) e outros mais à esquerda (extrema). Entre os que preferem ser mais à esquerda encontram-se também os faz-de-conta que até poderão ser europeístas desde que a Europa passe a ser outra coisa qualquer e o Euro também.

É isto, e os que continuam a ver a questão portuguesa como uma simples coisa de direita e de esquerda que pode fazer maiorias de esquerda ou de direita, continua a não aprender nada com a forma como os eleitores portugueses votam, nem nunca perceberão que é melhor tentar perceber os eleitores do que insultá-los de cada vez que votam.

Boa nôte ou bom ó-ó, conforme a múmia que preferirem.
LNT
#BarbeariaSrLuis
[0.271/2015]

sábado, 8 de setembro de 2012

“Eles” são todos iguais

BaralhosO governo Passos Coelho/Paulo Portas é o resultado da democracia pela qual alguns se bateram para construir e da qual os cidadãos resolveram alhear-se com o argumento inculcado pelos que nunca foram adeptos do regime e que se resume na frase:

“Eles são todos iguais”

Esta mentira dita vezes sem conta e incrustada na sociedade portuguesa pouco habituada à democracia e à liberdade levou a que a democracia representativa ambicionada por todos nós, que saímos à rua para dizer basta à ditadura e nos fez de novo sair quando uma ditadura de sinal contrário se tentou instalar, se tivesse transformado num simulacro democrático.

Efectivamente “eles” (esta outra mania portuguesa) são bem diferentes. Uns acreditam que a ditadura de esquerda é melhor que a democracia. Outros acreditam que democracia é liberdade e que liberdade é o estado social e a igualdade de oportunidades. Outros acreditam que a solução é ter ricos sustentados pela usura aos trabalhadores e que o mundo do trabalho deve calar-se e nada exigir na esperança de que os bons princípios morais dos que o sugam promovam compaixão e lhes proporcione alguma caridade.

Baralhos
“Eles são bem diferentes”. Estes “eles” são mesmo “eles”. São os que nos querem reduzir, a “nós”, ao esforço que os enriquece. Por isso foram buscar o que sempre quiseram trazer à praça pública e, desta vez sem qualquer pejo (mesmo escondendo-se em imposições externas que eles próprios chamaram para lhes dar cobertura), disseram-nos na cara que a parte do nosso vencimento que era pago através de uma comparticipação das entidades patronais, sob a forma de contributo para a reforma que teremos quando já não dispusermos de mais força para continuar a servi-los, deixará de ser um encargo dos que enriquecem com o nosso trabalho e terá de passar a ser suportado pelos trabalhadores.

Se no sector público isso ainda reverte para o Estado porque a entidade patronal diminui a despesa, no privado é um imposto pago directamente aos patrões (tal como já tinha sido com o anúncio de que os portugueses continuariam a pagar uma taxa quando a televisão pública fosse privatizada).

Baralhos
“Eles” não são todos iguais. Nunca passou pela cabeça dos “outros” que os cidadãos tivessem de pagar impostos ao Estado e a alguns particulares.

Isto deixou de ser uma democracia e passou a ser um estado feudal em que os grandes senhores se acham com o direito de exercerem a colecta da dízima.

Não somos todos iguais e para o provar teremos de, se for necessário, demonstrar que não o somos.

Temos uma Constituição para defender e se o Presidente da República voltar a quebrar o seu voto de defesa dessa Constituição (como o fez com a promulgação do OE do ano passado sem ter ido ao Tribunal Constitucional confirmar as suas suspeitas de que a Lei violava a Constituição) teremos de exercer os outros direitos e deveres que essa mesma Constituição nos proporciona.
LNT
[0.409/2012]

terça-feira, 19 de julho de 2011

Sai da toca, coelhinho

CenouraO que se passará com Passos Coelho? Imagino que ande esgargalado, a conselho da Ministra Cristas, e por isso se tenha refugiado na piscina que Cavaco mandou construir em São Bento quando andou por lá.

Menos, dir-me-ão! Deixem-no andar escondido porque quanto menos falar, menos nos apercebemos do tamanho do buraco que continua a cavar. Mas tenho saudades dele, daquele seu modo de quem se tem em pé, mesmo com a cabeça escondida para que se não veja o nariz a crescer, mesmo disfarçando que as informações recolhidas são conseguidas por SMS, para simular surpresa quando confrontado com a realidade.

Portas já sabemos que anda (ou andou) por Bruxelas. Ficou por apurar que classe económica usou para abraçar Barroso e com ele recordar os bons tempos do Governo da Tanga e os maus tempos em que lhe retiraram a competência das secretas.

Percebemos que a canícula do Verão e a restrição de Cristas são coisas difíceis de compatibilizar mas este estio até conta com a vantagem da empresa de notação de São Pedro rever as temperaturas em baixo.

Aproveite, Pedro, saia da toca e venha contar-nos como vamos de incêndios, dos florestais e dos outros que tem atiçado nos éfe é é éfe.
LNT
[0.288/2011]

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Florins e espadachins

EsgrimaA dois dias da sentença de morte ser conhecida é altura para lembrar a estalada que Dom Afonso deu na mãezinha. Sei que é maldade, ainda por cima no dia seguinte àquele em que tantos filhos foram aos lares celebrar as suas Mães, puxar destas conversas antigas de quase novecentos anos.

Mas a vida é dura e os tecno-buro-neo-sei-lá-mais-o-quê técnicos estrangeiros da finança, que têm o cheque pronto para abichanarem o nosso naco de soberania perdida devido à incapacidade de gerir a coisa pública, já nos ditaram a sentença com a mesma limpeza com que os gringos mandaram Saddam para a forca, limparam o sebo a Bin e trataram da descendência de Muammar Abu.

Claro que isto não é desespero porque afinal não se passa nada. Enquanto a lâmina se prepara para nos acertar na nuca, o que interessa é o manejo dos florins e a concretização das estucadas dos players que disputam a cadeira do poder para darem execução às penas sentenciadas.

Não é um mundo de filhos-da-puta mas para lá caminha, com a salvaguarda evidente da honra e do bom-nome das mães de tais filhos.
LNT
[0.150/2011]

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Portugal pequerruchinho e do poucochinho

Cadeira estragada
«Não vale a pena perder tempo com aquilo que os mercados, os mercados secundários, estão a fazer. Não entro nessa batota [de criticar os mercados]. Acho mesmo que é uma retórica negativa para Portugal. A retórica de ataque aos mercados internacionais não cria um único emprego, nós devemos fazer o trabalho que nos compete por forma a reduzir a nossa dependência do financiamento externo sempre com uma grande preocupação de distribuir com justiça os sacrifícios que são pedidos aos portugueses.»
Cavaco Silva, PR
Este pensamento maior do nosso Presidente é, tal e qual, aquilo que já todos sabíamos, logo, mais uma banalidade. Faz lembrar trivialidades do género "vale o que vale" ou tiradas históricas do género "se não têm pão, comam bolachas".

Mas dizia que este é um pensamento maior. O que assim o faz é aquele cheirinho de "estejam caladinhos, senão levam no focinho" ou, melhor ainda, o paternal "cala-te e come".

Pena é que a lição contida no extracto supra demore tempo e, entretanto, lá iremos ter de viver como os "bons alunos" do tempo das vacas-gordas, só que com um ratito no estômago e a boquita fechadita não vão os "mercados", os mercados secundários, matar também o roedor.

Com ou sem farda temos este destino. Continuam as discursatas presidenciais com o conteúdo:
"já não vinha daqui desde a última vez que aqui estive".
LNT
[0.403/2010]

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Mãos

MãosConfesso-me cansado desta fona de esgravatar na tentativa de justificações e nada encontrar. Sobra-me desconfiança ao constatar que há tanta boa-vontade em Belém acerca de um Orçamento que ninguém conhece.

Se não passa pela cabeça do Presidente que o Orçamento do Estado não seja aprovado, ou ele o conhece melhor do que todos os outros a quem até agora só foram dadas umas dicas destinadas a mentalizá-los para a centrifugação, ou temos em Belém alguém que abdicou de toda a teoria esperada de um professor de economia, estilo que não se coaduna com a actuação passada.

Será isto o que se entende por cooperação estratégica? Cavaco já disse muitas vezes que entende que a função do PR passa por actuar fora do espaço público. Terá sido exercida a função? Terá havido actuação?

Não seria mais razoável que Belém se limitasse a promover o diálogo e a negociação para se atingir uma plataforma minimamente consensual, possivelmente algo mais inovador do que a receita do costume, do que a declarar a inevitabilidade de aceitar qualquer coisa? (e alguém acredita que ele aceite qualquer coisa?)

O que nos estará a escapar?
LNT
[0.339/2010]

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

O que tem de ser, tem muita força

BoteroAinda a procissão vai no adro, isto é, ainda o actual Presidente não anunciou a sua recandidatura, já os anjinhos desfilam na rua, isto é, já a campanha do "ainda-não-candidato" anda em romaria.

Cavaco Silva não tem por hábito anunciar o que vai fazer. Umas vezes porque o acaso lhe traz carros para a rodagem, outras porque parece distraído, ou se faz desentendido.

Estamos habituados ao tabu e não estranharíamos igual comportamento no Orçamento mas, pela primeira vez, antecipou-se e praticamente já promulgou um OE que ainda não conhece.

A bem da nação, obviamente.
LNT
[0.332/2010]

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Sexo, mentiras e filmes

CozinheiraQuando de repente se fica a saber que afinal havia conversações fica-se igualmente a saber que se tratou de uma relação interrupta. Estamos claramente perante mais uma questão de impreservativoação ou, o mais certo, de problemas relacionados com esfoliação devido a areias infiltradas na lubrificação.

Vamo-nos habituando a este faz que vai para depois sabermos da impotência que impossibilita o vir. A questão é que, o facto de nos habituarmos a isto, não resolve o problema da realização. Alguma entidade superior, espírito ou coisa assim, determinou que este tal povo que não se deixa governar fá-lo porque gosta de ser fornicado (imagino que esta palavra conste do tal dicionário para maiores de 18 anos que é actual centro de polémica da intelectualidade ausente da realidade).

E se não é povo que se deixe fornicar até às últimas consequências, porque a sua condição condicionada o submete à doutrina tradicional que lhe veda a protecção para o fazer em segurança e recomenda que no quase, quase, abandone o acto, consegue satisfação na fricção provocada pelo jogo da mão no bolso.

Não quero ser catastrofista, para isso já temos medinas de carreira que bastem, não vos quero deprimir, que para isso já temos bastos políticos profissionais, mas penso que em breve vamos passar as passas do Algarve e, agora que os banhos de praia já terminaram, as pequenas madies foram esquecidas e os condenados deixaram de ser capa de revista, vamos levar a dose mais amarga dos últimos tempos, evidentemente depois daquela que nos provocou o sofrimento maior: A comédia Queiroz.

Diz-se por aí que vai haver caldeirada de polvo à moda de Abrantes, com molho à espanhola. O escabeche de coelho não tarda e, desta vez mesmo com o Natal à porta, não haverá bolo-rei que safe a coisa.
LNT
[0.327/2010]

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Rodapés

Parque Eduardo VII - 25 de AbrilFui tomar o meu café de meia-manhã ao Baloicinho, olhei para a televisão onde o Primeiro-Ministro, de fato e gravata azuis, discursava mudo para as bancadas do hemiciclo sobre o Programa de Governo e li no rodapé que 25% dos portugueses sofre de ejaculação precoce.

Pasmo!

Será que o Programa do Governo tem alguma cláusula onde esta questão seja levantada?

Será que não e que este grave problema, certamente muito mais oportuno do que muitos outros que constam do Programa do Governo, era só uma informação desgarrada que a RTP entendeu introduzir esquecendo que não faltam televisões mudas nos milhares de Baloicinhos deste País?
LNT
[0.705/2009]

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Parlamento Global

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Ainda sobre a segurança

BugCom todo o respeito que me merece a figura institucional do Presidente da República, considero que o seu titular não é obrigado a dominar todas as matérias. É para isso, e não para produzir fugas de informação (as habituais fontes de Belém), que os PR têm a liberdade de contratar os seus assessores especializados e dispõem de serviços técnicos. (Ficou por esclarecer quem é o responsável pela segurança dos serviços informáticos de Belém)

Quando Cavaco Silva comunicou ao País que:
"Foi para esclarecer esta questão que hoje ouvi várias entidades com responsabilidades na área da segurança. Fiquei a saber que existem vulnerabilidades e pedi que se estudasse a forma de as reduzir",
cometeu um erro de palmatória em termos de segurança. Sabe-se que em questões de segurança age-se com eficácia e discrição e nunca se revela a existência de vulnerabilidades, embora seja do conhecimento comum que, por muito "bunkerizados" que estejam os sistemas e as redes computacionais, há sempre algum "hacker” para furar a sua blindagem.

A desastrosa comunicação que o Presidente da República ontem proferiu foi, até neste aspecto, a pior peça produzida por um titular do cargo.
LNT
[0.616/2009]

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Presidência da República ≡ Site Oficial - Comunicação ao País

Em que ficamos, Sr. Presidente?

A agenda de CavacoA dias da nomeação do Primeiro-Ministro o Presidente da República convocou os órgãos da comunicação social para se dirigir ao País.

Entre inúmeras suspeições levantadas e juízos pessoais não fundamentados, declarou expressamente (sublinhados meus):
(...) "fui surpreendido com declarações de destacadas personalidades do partido do Governo exigindo ao Presidente da República que interrompesse as férias e viesse falar sobre a participação de membros da sua casa civil na elaboração do programa do PSD (o que, de acordo com a informação que me foi prestada, era mentira)".
Das duas uma:

- Ou o Presidente da República assume a coerência das suas declarações ao País e considera, tendo em conta os resultados eleitorais e após a audição dos Partidos, que os PSD+CDS estão em condições de formar Governo (caso eles o informem disso);

- Ou o Presidente da República é incoerente com as suas declarações ao País e considera, tendo em conta os resultados eleitorais e após a audição dos Partidos, que o PS, apesar de ter destacadas personalidades mentirosas, está em condições de formar Governo.

Numa ou noutra circunstância "a unidade do Estado e o regular funcionamento das instituições democráticas" parecem estar ameaçadas por quem tem por missão zelar por elas.
LNT
[0.615/2009]

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Presidência da República ≡ Site Oficial - Comunicação ao País

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Tenham medo, muito medo

CyborgAté posso admitir que a minha inteligência não chegue para entender a mensagem que o Presidente da República acabou de fazer. Parece-me estranho que o PR tenha convocado os jornalistas para dizer ao seu povo coisas que não fundamenta e que levantam novas dúvidas mas, como já disse, pode ser uma questão do meu entendimento.

Mas, de tudo aquilo que ouvi, há uma coisa que me não deixa dúvida:

Alguém declarar publicamente que tem vulnerabilidades de segurança no seu sistema informático é a maior vulnerabilidade e a maior falha de segurança que pode fazer.
LNT
[0.612/2009]

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Coisas com (o meu) sentido

VotarO ciclo da governação actual termina com a abertura das urnas do próximo Domingo.

Vai ser preciso que antes desse momento os cidadãos não prescindam da sua vontade e que não entreguem o seu destino, e o dos seus, nas mãos de outros.

Mais do que ter de optar entre um estilo ou outro, entre uma imagem ou outra, entre uma personalidade ou outra, vai ser necessário decidir sobre o futuro, escolher sobre os caminhos a seguir e principalmente optar por dar um sentido aos sacrifícios feitos anteriormente para poder recolher os benefícios ou rasgar e romper com tudo para reiniciar sacrifícios novos de experiências velhas com os maus resultados conhecidos.

Há lugar a alguns "emendar de mão", todos sabemos. Há lugar a melhorias e correcções, todos reconhecemos. Mas há muito bom percurso feito e muito caminho trilhado que não pode ser desperdiçado e que tem de ser levado até ao destino.

Por isso termino com uma declaração que não é novidade: - votarei no PS e convido todos que me lêem a fazer o mesmo, - e com um apelo a todos os democratas para que não deixem de votar, se entenderem noutras forças, mas não deixem de votar.
LNT
[0.600/2009]

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SIMpleX
-> Eleições2009/o Público
-> Cão como tu

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Ficheiros secretos

X FilesAdmirei-me durante todo o dia cada vez que ouvi comentadores dizerem que o assunto da espionagem de Belém ficava encerrado com a demissão do agente secreto encarregue da contra-informação e da guerra da comunicação.

Mais me admirei por constatar que quem fazia estas afirmações (de que o dossier estaria arquivado) era sempre alguém que há dois ou três dias apoiava uma teoria asfixiante digna da twillight zone e que agora gostaria de ver este ficheiro selado embora o próprio Presidente insista em manter o dossier aberto até depois das eleições.

Andamos metidos no mais pífio de todos os filmes de espionagem, numa produção miserável sem eira-nem-beira.
LNT
[0.595/2009]

domingo, 20 de setembro de 2009

Rasganços e fanatismos indigentes

CruzadaJá estamos habituados ao que quer dizer "política da verdade" na linguagem da campanha de Manuela Ferreira Leite. Já o vimos na escolha de alguns deputados, já o ouvimos na manipulação das percentagens dos impostos utilizando a seu bel-prazer as taxas de uns e outros aplicadas a outros e uns impostos. Já o observámos no Programa Eleitoral do PSD onde se não fala do Serviço Nacional de Saúde para depois se vir dizer que não é referido porque não vai ser mexido embora se confesse haver intenção de o remexer.

Já estamos habituados a que as declarações xenófobas de Ferreira Leite sejam consideradas gafes e venham depois a ter de ser traduzidas em "pachequês" para limar as asfixias que contêm.

Já estamos mais que habituados ao lançamento do papão da esquerda nas rectas finais das campanhas eleitorais e vamo-nos habituando às campanhas negras despoletadas contra os adversários e seus familiares.

Dizem-nos que vale tudo, inclusive pegar no que se escreve e atribuir-lhe o que lá não está escrito, mas não vale, e veremos no próximo Domingo o que vale e o que deixa de valer.
LNT
[0.590/2009]

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Jamais ≡ Tiago Moreira Ramalho e Nuno Gouveia
-> Simplex
-> Eleições2009/o Público

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

As linhas com que nos cosemos

TijolosHá momentos da vida em que temos de decidir baseados no pragmatismo. O que se vai passar no dia 27, digam o que disserem todos os concorrentes ao Parlamento, é escolher não só os deputados para a Assembleia da República, mas também influenciar decididamente os equilíbrios na formação do próximo Governo.

O pragmatismo reside em optar por um Governo de esquerda ou um outro de direita (caracterização para simplificar) e votar de forma a contribuir para que seja impossível ter aquilo que não queremos.

No meu caso é fácil. Sou militante socialista, sei que quero um Governo de esquerda moderada e por isso irei votar no Partido Socialista. No caso de outros, por exemplo dos que sendo de esquerda não querem um Governo de maioria absoluta do PS e que pensam ter a oportunidade de protestar nas legislativas dispersando votos ou abstendo-se, convém que estejam atentos, não vá o Diabo tecê-las e Belém cerzi-las.
LNT
[0.585/2009]

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Excelência indignadíssima

ManipulaçãoAntes, quando era só "o Professor de Boliqueime", podia entender-se que fosse parcial e que um-par-de-cornos, ainda por cima feitos em cabeça própria, lhe causasse a indignação que o palavreado do Bocaça da Madeira nunca causou.

Agora, que Boliqueime deixou de ser poço e passou a fonte e que o Professor deixou de ser de lá para passar a Presidente de todos nós, seria positivo que usasse regras mínimas de imparcialidade e normalizasse as suas públicas indignações.

Ao não o fazer corre o risco de ser cada vez mais, o Presidente de cada vez menos portugueses.
LNT
[0.490/2009]

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TSF ≡ Cavaco também indignado com gesto de Manuel Pinho