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segunda-feira, 9 de junho de 2014

Hasta siempre, comandante

Che GuevaraHá imagens históricas que nunca consigo abandonar. Uma delas é a de Che, o herói internacional que conseguiu reunir na sua aura, admiradores e fazedores de grafitties e de t-shirts para o imortalizar, bem como vendedores de boinas. Recordo-o deitado de barriga para o ar numa maca boliviana furado de cima a baixo por rajadas de raiva que simulavam uma morte em combate e escondiam uma execução cobarde desferida por um carrasco meio alcoolizado.

A verdade é que está imortalizado, embora morto, e que é o símbolo mundial da resistência, embora esquartejado e sem tumba onde se possam depor flores.

A verdade é que a resistência de que é símbolo ultrapassa os seus ideais que, se muitos que usam os seus adereços conhecessem nunca usariam, se transformaram em resistência sem ideologia, num resistir, por resistir, sem necessidade de resistir por qualquer coisa que não seja romântica.

Hasta siempre!
Hasta la vuelta!
Hasta la Victoria!
Siempre resistir!
Gracias a la vida!
LNT
[0.222/2014]