terça-feira, 17 de maio de 2011

Debate

Mira Técnica
s. m.
1. Discussão em que os discutidores procuram trazer os assistentes à sua opinião.
(Priberam)
Os nossos comentadores televisivos institucionais exercitam em cada debate, habituados à refrega futebolista, a retórica da vitória do A sobre o B fazendo crer que só interessa saber quem marcou mais golos no entretém da lengalenga.

É ouvi-los, como aos treinadores de bancada na "bola", a acotovelarem-se para mostrarem o que só eles viram. A diferença reside no facto das régies não os confrontarem com a câmara lenta dos lances, o que lhes dá descanso para a charlatanice.

Confesso preferir o espectáculo do debate ao das telenovelas em que as empregadas de quarto ganham glória e fortuna ao armadilhar um poderoso excitado aproveitando-se para o transformar, a partir da virilidade e da cabeça maluca, num bandido enfiado numa camisa de onze varas.

Dito isto passo a apelidar de frente-a-frente o debate inútil entre Jerónimo e José.

Um frente-a-frente onde Jerónimo reafirmou acreditar que nascem nos cofres do Estado notas bastantes para realizarem a utopia e onde nunca se perguntou a José qual é o destino a dar aos setenta e oito mil milhões agora pedinchados.

Escapa-lhes a todos, contendores, entrevistadores e opinantes que, para além dos seus círculos de vizinhos e amigos estão também a observá-los pessoas aflitas que vivem no mundo real e que precisam de saber, para poder escolher, quem lhes assegura que as suas aflições terão fim. Isso não passa nem pelos demagogos que tudo prometem sem terem meios de concretizar o que prometem, nem sobre os outros que chamam "atitudes de coragem" aquelas que decretam mais aflição para a aflição sem que com isso demonstrem uma vida melhor no futuro.
LNT
[0.172/2011]

Já fui feliz aqui [ CMI ]

Pista Portela
Portela - Lisboa - Portugal
LNT
[0.171/2011]

segunda-feira, 16 de maio de 2011

The last waltz of Strauss

BoteroPela boca morre o peixe.

Desde o caso da nódoa no vestido de Lewinsky que os Estados-Unidos não perdoam os ímpetos dos poderosos que ensaiam (ou realizam) a submissão. Mesmo o FMI, habituado a pôr Países de joelhos, não está acima da lei quando se aventura a fazê-lo aos cidadãos em privado.

Assim se resume o último fait-divers que pôs o Mundo a falar de coisas realmente importantes, em vez de se perder com pentelhos.

É bem possível que a França, terra onde as cabeças que mandam não estão acima dos ombros, tenha acabado de perder um bom rival contra a dupla Nicolas/Bruna.

Consta que em Nova Iorque foi dançada a última valsa de Strauss.

Chamasse-se ele Gardel e tudo lhe seria perdoado.
LNT
[0.170/2011]

Já fui feliz aqui [ CM ]

Jacarandá
Jacarandá - Lisboa - Portugal
LNT
[0.169/2011]

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Avaria no Blogger

Colaboradora golfistaA plataforma Blogger esteve inacessível desde ontem.

Perderam-se os Post e comentários que nesse tempo foram publicados, não me sendo possível repô-los.

No entanto é possível repor a imagem da colaboradora que ilustrava o Post onde se falava dos pintelhos (espécie de pitassilgo) e dos pentelhos (aquilo que V. Exªs sabem o que é) e que Catroga pôs na boca do mundo.

Fica a menina sem o texto que a acompanhava e que tinha sido feito de repelão.

É da vida, como diria o meu amigo Guterres.
Adelante (que se faz tarde)
LNT
[0.168/2011]

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Puffinus obscurus

Colaboradora golfistaLá está aquilo a que Catroga se referia, na página 689 do Grande Dicionário da Língua Portuguesa, de Cândido Figueiredo.

Uma espécie de pintassilgo, é o que valem as matérias que os líderes deste extremo da Europa se entretêm a discutir em campanha eleitoral.

Um pintassilgo, nem podia ser outra coisa, porque ao Senhor Professor Doutor Economista lhe está vedado ter na boca outro sentido.

Enquanto descemos todos os degraus – os que sabíamos existirem e aqueles que nunca nos tinham passado pela cabeça existirem mais abaixo – Catroga emerge o discurso de um mar de vulgaridade e de pintelho, certamente a imaginar-se no Verão, já na Coelha a virar frangos com os seus vizinhos, num quadro bucólico em que a sua contemplação do pôr-do-sol, que por aquelas bandas mergulha em terra, o leva no mais fino recorte literário a evocar um bando de pintassilgos que, depois de uma jorna fecunda a debicar aqui e ali à procura da minhoca, retorna ao arvoredo que farfalha pelo sopro da brisa que o faz renascer (ou nascer duas vezes, como queiram).

Puffinus obscurus, um pintelho, um pintassilgo. Decididamente Catroga não é um chato.
LNT
[0.167/2011]

Já fui feliz aqui [ DCCCXCIX ]

Maçarico
Maçarico de Bico Direito - Estuário do Tejo (Alcochete) - Portugal
LNT
[0.166/2011]

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Parvoíces

Adega dos GarrafõesDaquilo que se vai sabendo, sabendo também que muito daquilo que se sabe são “bocas” para ver se pega, o empréstimo em tranches que aí vem é composto por, aproximadamente, um terço de dinheiro do FMI e o restante dos nossos amigos europeus. O FMI empresta os carcanhóis a juro razoável, os nossos amigos fazem negócio chorudo com o graveto que regateiam. O FMI gostaria de nos ver a produzir cereais, os nossos amigos gostariam que nós lhos continuássemos a comprar. O FMI gostaria de nos ver a apanhar peixe, os nossos amigos gostariam que apanhássemos o plástico do mar. O FMI gostaria de se ver livre de nós, os nossos amigos querem-nos sugar o tutano.

Dos 78 mil milhões, 12 mil milhões vão para os sistémicos e mais 35 mil milhões são para garantias (números redondos, porque para o comum dos mortais, mil milhões têm significado nulo por impossibilidade de imaginar o que representam). Mais uns quantos mil milhões são para pagar os juros do empréstimo. Os cidadãos pagam tributo feudal (ponto final). Entretanto continuam a chegar cartas com aumento dos plafonds de crédito ao consumo e ofertas de aquisição, em prestações, dos mais diversos néctares e prazeres.

No dia 5 vamos votar. Votar nos políticos, claro, porque os verdadeiros decisores não vão nessa cantiga.

Não é uma geração parva, mas o País inteiro.
LNT
[0.165/2011]

Já fui feliz aqui [ DCCCXCVIII ]

Caipiroska
Caipiroska - Por aí, quando o calor aperta
LNT
[0.164/2011]

terça-feira, 10 de maio de 2011

O candidato e o deputado

Portas no banhoGostei de ver Paulo Portas na televisão. Cortou o cabelo, o que lhe dá um ar mais jovem e lhe realça a alva dentadura.

Já de dona Judite não gostei tanto. Sei que os seus adversários não lhe deram grande espaço para apresentar o programa de Governo, o que lhe prejudicou o desempenho, mas ainda assim poderia ter sido mais convincente quando esclareceu ao moderador que se o CDS ainda não apresentou o seu programa foi porque ainda não chegou o dia em que o vai fazer e quando fez emergir os submarinos de Portas para que ele explicasse que aquilo foi coisa de nada e que só pesa uma grama do descalabro que nos trouxe o triunvirato (palavra portuguesa para troika, segundo, um, explicou e, dois, disse).

Dona Judite terá hoje novo debate, desta vez com Jerónimo. O moderador será Coelho dos Passos.

Nota: Gostei de ver Sócrates a tratar Portas por deputado e Portas a tratar Sócrates por candidato. Só isto já é um programa. Explica o que cada um deles pensa sobre o que o outro poderá vir a ser.
LNT
[0.163/2011]

Já fui feliz aqui [ DCCCXCVII ]

Coyote
Wile E. Coyote - Warner Bros - USA
LNT
[0.162/2011]

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Portugalnomics v. Finlandnomics

pés e mãosSacando do patrioteirismo em forma de YouTube atirou-se para o país das loiras com uma compilação de factos que colocaram o Portugal dos feitos passados nos píncaros do orgulho de forma a manter a dignidade lusitana no patamar do "pobrezinhos mas asseados".
Desde o salazarento "orgulhosamente sós" que não nos apresentávamos à esmola com um escanhoado tão prefeito.

Do lado gélido de lá a coisa foi recebida como um sopro de calor que não chegou para derreter e, enquanto no rectângulo se enchia o peito e se exacerbavam os feitos do povo nas redes sociais e nas televisões, na terra das frígidas permanecia a indiferença sobre a tradição do chá na coroa britânica e sobre a informação de que a Via Verde não é o pasto de raças leiteiras autóctones.

Foi-lhes fácil ripostar com um vídeo a relatar outras tantas façanhas e patranhas de heroicidades contra o Zé dos Bigodes ou contra o Adolfo do triste bigodinho.

Na deles, fartos de frio e de mau tempo e de verem os sistemas sociais a encolherem, habituados às suas bolhas individuais e horrorizados com o meter-de-conversa, indiferentes às questões passionais que levam os latinos a amar e a assassinar enquanto que eles, para o fazerem ou para se suicidarem, não precisam de emoção ou paixão, tanto lhes deu.

Tivéssemos enviado um documentário com o Zézé Camarinha e os desempenhos que o Sol provoca em vez de lhes falar das artes do bacalhau ou da implantação mundial da língua falada, que eles não falam e, oh sócio, era ver chegar charters e charters com investidore(a)s nas indústrias da libido e do vinho.
LNT
[0.161/2011]

Já fui feliz aqui [ DCCCXCVI ]

Pousada Arraiolos
Pousada de Arraiolos - Alentejo - Portugal
LNT
[0.160/2011]

sexta-feira, 6 de maio de 2011

O nosso pacote

650 EscudosAchei graça ler e ouvir em alguma bloga e na comunicação social que o trabalho das troikas estava feito e terminado, como se agora eles tivessem feito as malas e zarpado.

Fazem crer que se tratou de uma brigada de cientistas forenses que se limitaram a vir cá tirar os esqueletos dos armários, para gáudio dos detractores do poder, e que agora, com as exumações feitas e as autópsias realizadas, nos tivessem deixado um cheque para pagar o incómodo que produziram e para agradecer a diversão que lhes proporcionámos.

Nada mais falso. Os troikas vieram cá fazer uma auditoria para saberem se havia condições para realizar um negócio que lhes garanta o pão e, verificando que essas condições existem, para imporem as condições que lhes garantam o retorno do investimento e o arrecadar do valor acrescido. Não estão a brincar em serviço. Não se trata daquelas auditorias de treta que algumas organizações estabelecem só para dizer que têm sistemas de controlo e de qualidade implementados.

Eles não se foram embora, nem irão, enquanto o negócio não lhes traga a vantagem que cá os trouxe. Irão activar as metodologias e estabelecer os inspectores/auditores que verificarão a implementação das acções correctivas e que farão aplicar a correcção das não conformidades que apurarem. Só farão as malas quando estiverem ressarcidos e compensados, prontos para voltar mais tarde com novo negócio.

Trata-se da fidelização dos clientes. E estes são daqueles clientes que interessam. Resta-nos tratar-lhes do pacote.
LNT
[0.159/2011]

Já fui feliz aqui [ DCCCXCV ]

Beatles - Srg. Peppers
Srg. Peppers - Beatles - GB
LNT
[0.158/2011]

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Voando sobre um ninho de pedras

Águia


LNT
[0.157/2011]

Vamos às compras

Carrinho de supermercadoDesde ontem que ando pelo FaceBook a tentar angariar sócios que queiram ir comigo às compras no mercado.

Fiquei a saber que uma das medidas do “acordo” é a venda breve do BPN sem estabelecimento de base mínima de licitação. Estou a pensar avançar com o valor de um Euro e dou boas condições a quem me quiser acompanhar nesta aventura, sendo que a primeira consiste em fazer uma emissão com direito de reserva a mim próprio que depois tratarei de despachar pelos amigos, ao preço de custo, com a promessa de mais tarde (pouco mais tarde) lhas voltar a adquirir por valor melhorzito (digamos assim).

Isto vai permitir capitalizar no início, uma espécie daquele truque de entrar para uma empresa com o capital que se retira imediatamente após a escritura, engenharia financeira, percebem?

Aceitam-se igualmente entradas com uns terrenos urbanizáveis junto à praia. Manterei assim a tradição do BPN embora esteja a pensar mudar-lhe imediatamente o nome para BRF – Banco Rega-bofe.

Respostas com propostas para o apartado deste estabelecimento. Sigilo garantido (pelo menos até ao momento em que evocarei o perigo sistémico e entregarei os prejuízos ao povo que adora nacionalizar bancos)
LNT
[0.156/2011]

Já fui feliz aqui [ DCCCXCIV ]

Matraquilhos
Matrecos - Lisboa - Portugal
LNT
[0.155/2011]

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Toma lá, que é para aprenderes

Teixeira dos SantosO meu relacionamento emocional com Sócrates é parecido com a cara que Teixeira dos Santos tinha ontem no anúncio das medidas que não vão ser tomadas. Qualquer coisa que tem a ver com a lealdade e com o bom senso. Qualquer coisa que tem a ver com a lucidez em contraponto com a esperteza. Qualquer coisa que não passa pelo bacoco, nem pelo sabujo.

Acredito que a consistência de Teixeira dos Santos não tenha permitido a Sócrates, no fim da alocução, mandar-lhe o mesmo "porreiro, pá!" que em tempos levou às lágrimas outros mais gelatinosos.

Teixeira dos Santos é um dos nossos melhores Ministros das Finanças de sempre. Tem funcionado para Sócrates como Sousa Franco funcionou para Guterres. É um travão ao disparate, é matemático nas contas e realista no cálculo. O recurso ao FMI comprova-o por ter conseguido ir buscar o financiamento que precisávamos pagando menos por ele do que se tivesse ficado sujeito à oferta dos intocáveis (segundo Cavaco) "mercados".

Teixeira dos Santos ficou fora das listas de deputados. Possivelmente foi uma coisa boa que lhe aconteceu. Pode ser que agora se possa dedicar mais ao ensino e menos à politiquice. Tem muito para ensinar. Os seus alunos irão ser amanhã um valor acrescido a esta Nação que tanto precisa de gente de carne e osso como ele.
LNT
[0.154/2011]

Já fui feliz aqui [ DCCCXCIII ]

Golfo do México
Delta do Mississipi - Luisiana - EUA
LNT
[0.153/2011]

terça-feira, 3 de maio de 2011

Pensões de Subserviência

Bacanal TizianoA menos de uma hora de sabermos o que nos espera deixo-vos uma questão que já tinha desenvolvido á hora do almoço mas que primeiro esqueci de publicar e depois, quando me lembrei, já cá não estava.

Nada de muito importante em tempos de comemorações da cinderela de Londres, da execução do barbudo e agora, recente, da possibilidade da charmosa de França estar prenha do seu presidente.

Qualquer coisa relacionada com uma das medidas que se diz fazer parte do pacote da troika e que tem a ver com uma machadada nas reformas de quem já está à rasca e o escândalo que representam as reformas milionárias dos Catrogas, Cavacos e Constâncios deste Mundo. Para que o vómito não aconteça irei abster-me de comentar as reformas de quem consegue obtê-las com meia dúzia de anos de descontos feitos de lustro nos cadeirões do poder, não por medo que me chamem demagogo e populista, que é o que esses Pensionistas de Subserviência costumam chamar a quem desconta uma vida inteira para lhas pagar, mas porque não tenho à mão nenhum "compensan".

Quando hoje se soube que Catroga, na sua fúria das cartas, escreveu agora à Caixa Geral de Aposentações para acertar a sua Pensão de Subserviência no módico valor de 9.600 Euros, resultante de descontos que nunca a poderão pagar, fica-se nervoso, revoltado, enfurecido, por ele ainda estar solto (e não preso tal como sugeriu que devia acontecer aos membros do Governo). Saber que é este homem que está a negociar o que se vai aplicar aos seus concidadãos que têm pensões de 600 Euros é um apelo à insubordinação.

É quase tão mau como se saber que o actual Presidente da República, obrigado a optar entre as suas Reformas de Subserviência e o vencimento do cargo que exerce, optou pelas reformas uma vez que são mais valiosas que o seu vencimento ou de que Constâncio, lá nas Europas, estará provavelmente a receber as suas reformas douradas em cúmulo com o vencimento, sendo ele um dos mandantes do aperto do cinto.

Cansa, farta, enoja. Um dia destes, convençam-se, isto vai acabar realmente mal.
LNT
[0.152/2011]

Já fui feliz aqui [ DCCCXCII ]

Novaes
Balugães - Minho - Portugal
LNT
[0.151/2011]

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Florins e espadachins

EsgrimaA dois dias da sentença de morte ser conhecida é altura para lembrar a estalada que Dom Afonso deu na mãezinha. Sei que é maldade, ainda por cima no dia seguinte àquele em que tantos filhos foram aos lares celebrar as suas Mães, puxar destas conversas antigas de quase novecentos anos.

Mas a vida é dura e os tecno-buro-neo-sei-lá-mais-o-quê técnicos estrangeiros da finança, que têm o cheque pronto para abichanarem o nosso naco de soberania perdida devido à incapacidade de gerir a coisa pública, já nos ditaram a sentença com a mesma limpeza com que os gringos mandaram Saddam para a forca, limparam o sebo a Bin e trataram da descendência de Muammar Abu.

Claro que isto não é desespero porque afinal não se passa nada. Enquanto a lâmina se prepara para nos acertar na nuca, o que interessa é o manejo dos florins e a concretização das estucadas dos players que disputam a cadeira do poder para darem execução às penas sentenciadas.

Não é um mundo de filhos-da-puta mas para lá caminha, com a salvaguarda evidente da honra e do bom-nome das mães de tais filhos.
LNT
[0.150/2011]

Mataram o Bin, pá!

Bin LadenRadical no princípio absoluto de ser contra a pena de morte, reconheço não sentir pena nem piedade.

Tento arranjar justificação para a minha incoerência pretendendo manter intacto o repúdio contra a pena de morte:


1.- Sem saber pormenores, quero pensar que foi morto em legítima defesa;

2.– Sabendo que não foi morto em acto de guerra porque os aliados não estão em guerra com o Paquistão, quero imaginar que alguém do comando de ataque terá dado cumprimento ao célebre Miranda Warning - You have the right to remain silent. Anything you say can and will be used against you in a court of law. You have the right to speak to an attorney, and to have an attorney present during any questioning. If you cannot afford a lawyer, one will be provided for you at government expense;

3.– Sabendo que a morte do terrorista não foi o fim do terrorismo e que só representa um ajuste de contas à maneira do velho western "Wanted, dead or alive" espero que paguem a recompensa ao caçador de cabeças;

4.– Sabendo tudo isto, sem nada saber de concreto, fico na expectativa de explicações que me sosseguem a coerência.

Entretanto, oxalá nenhum tubarão mastigue tão miserável cadáver.
LNT
Também a ler: Paulo Pinto
[0.149/2011]

domingo, 1 de maio de 2011