quinta-feira, 5 de março de 2015

Afinal já houve outras

Passos sorteioBem dizia Coelho que escusavam de andar a vasculhar a sua vida contributiva, porque ele não é perfeito, dando a entender a máxima de que “não cumprir com as obrigações fiscais e contributivas é um direito e um dever de qualquer cidadão, desde que não se seja apanhado”.

Diz hoje o Expresso que, para além das dívidas à Previdência parcialmente saldadas, Passos terá sido objecto de cinco processos fiscais nos anos anteriores a ser Primeiro-ministro.

Representa um exemplar desempenho para quem se arroga ser o arauto da honestidade e do cumprimento das obrigações cívicas e, ainda por cima, por quem cataloga os seus concidadãos de “piegas” quando os faz empobrecer devido a “terem vivido acima das suas possibilidades”.

Afinal sempre houve quem vivesse acima das suas possibilidades e se revele detentor de um carácter perto da miséria moral.

Para o fazer entrou em incumprimento penalizando, dessa forma, todos os outros que nunca se abstiveram de entregar ao Estado, em tempo, o que a Lei determinava.

Num País civilizado e com um Presidente da República atento já haveria eleições marcadas.
LNT
[0.129/2015]

terça-feira, 3 de março de 2015

Mais indignidades [ II ]

Passos Coelho a rirO caso das ex-dívidas de Passos Coelho à Segurança Social não me mereceriam mais do que um abanar de cabeça não fossem as desculpas esfarrapadas que o levaram a contrair essas dívidas e, agora, o já famoso sentir: - “terão de nascer duas vezes para serem tão honestos como eu”.

Assim, perante tais explicações sobre o desconhecimento da Lei e as falhas dos serviços na notificação e outros reparos desviantes das responsabilidades que assistem aos contribuintes, independentemente da ideia de só haver infracção quando se é apanhado, há que assacar o Primeiro-ministro da impreparação exigida a quem impõe, pelo seu cargo, as punições (muitas delas manifestamente exageradas e rapinantes) aos cidadãos que governa.

Cada explicação justificativa que Passos Coelho apresenta mais o culpabiliza da fuga aos seus deveres de contribuinte.

Isto num País que penhora o tecto de gente que já não tem do que comer.

É uma vergonha ter governantes destes. É também com isto que se indigna uma Nação.
LNT
[0.127/2015]

Ralhetes [ II ]

RalhoComo se já não chegassem os raspanetes perplexos, oficiais (e oficiosos), agora também pegou a moda dos privados.

Chegam por todos os meios que a tecnologia permite e quando são questionados para a frontalidade que torne possível o contraditório, ou correcção de mão, recebem-se na volta mais raspanetes e acusações vagas, evocando alguma superioridade e elevação, moral ou filosófica, para não especificar os motivos de tais ralhos.

Há sempre muitas formas de se induzir a lei da rolha e haverá sempre quem ande pelo espaço público (escrito e falado) convencido ser inimputável e não sujeito a crítica.

Seria bom que esses se relessem para se aperceberem que nem sempre têm a elevação de que se julgam únicos e, quando erguem o dedo para alguém, que sejam claros no sentido que apontam.

Não me intimidam, não me calam e não me ofendem porque não sou permeável a ofensas (elevadas ou não) e não sou susceptível a obediências.

Volto a afirmar que já não há pachorra para tanto responso.
LNT
[0.126/2015]

sábado, 28 de fevereiro de 2015

Lido na Web [ IV ]

Like/Unlike
LikeSofia Loureiro dos Santos
É tão bom sentir que alguém nos acorda. Era tão importante que acordássemos.

LikeJoão Rodrigues
Esta semana, numa sessão da comissão de inquérito ao Espírito Santo, foi então um alegre e confiante convívio de Bava com o erro, no quadro de uma imensa colaboração com Mariana Mortágua, por exemplo. Uma inspiração para todos os jovens, que assim têm ficado a conhecer melhor os meandros do capitalismo financeiro realmente existente.

LikeValupi
Não sei por experiência própria nem por informações de terceiros, mas parece-me que Costa será um líder que não se preocupa em ter equipas que o ajudem no processo de decisão. Os erros estratégicos não são de agora, foram notáveis em 2013 e durante a campanha contra Seguro. O período que já leva como secretário-geral não mostra melhoras

LikeVital Moreira
Por um lado, seria uma irresponsabilidade política não admitir que "o país está diferente", para melhor, em termos económicos e financeiros, em consequência do programa de assistência externa (incluindo com a contribuição do investimento estrangeiro chinês);

LikeTomás Vasques
Os mestres pensadores, zelosos acólitos dos deuses de Berlim, destilam ódio ao “irresponsável” povo grego porque veio pôr em causa o pensamento único. Não precisavam, para isso, de lhes roubar o passado.

LikeRita Maria
Fala por ti, filhinho, fala por ti.
A minha dignidade se calhar sofre de excesso de sensibilidade, mas de cada vez que lia coisas como estas, só para dar um exemplo, garanto-te que ficava francamente afectada.
LNT
[0.124/2015]

Goodbye Captain Spock


LNT
[0.123/2015]

Já fui feliz aqui [ MDVII ]

Durrães
Durrães - Minho - Portugal
LNT
[0.122/2015]

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Ralhetes [ I ]

RalhoAgora que o Partido Socialista deixou de ser “fechadinho” como gosta de dizer a rapaziada que há meia dúzia de meses levou a cabo (com sucesso devido à ingenuidade dos dirigentes da altura) um golpe de estado para derrube da anterior direcção democraticamente eleita, pegou a moda dos ralhetes.

Ele é o ralhete da malta da corda, ele é o ralhete que o actual Secretário-geral enviou por SMS *, ele é o ralhete dos sniper's às ordens do Partido "abertinho" e de muitas outras bocas e ralhos que por aí vão (como as explicações coxas de Jorge Coelho na Quadratura do Círculo).

Já não há pachorra para tanto responso.

* Não transcrevo o SMS do novo SG porque não me apetece ter esse trabalho. Fico-me só por: (…) “para destruir a confiança já basta o governo. Não confundo oposição com bota abaixismo” (…)
LNT
[0.121/2015]

O amadorismo do CEO

Zeinal BavaBava não lê os jornais. Não foi por eles que soube que ia ser agraciado por Sua Excelência com um crachá no último Dia da Raça, não foi por eles que soube dos muitos salamaleques que lhe atribuíram louvores e brilhos destinados aos melhores CEOs do Mundo, mesmo quando lhe foram dirigidos na ingenuidade de quem fez essas atribuições e depois se surpreendeu ao saber que ele foi o primeiro responsável pela destruição do valor de uma das mais importantes empresas portuguesas.

Também não foi por eles, nem por quaisquer outros meios, que soube do ruinoso investimento que a PT fez na Rio Forte.

À arrogância e displicência (e ignorância confirmada) deste nosso novo-rico, Mortágua respondeu com a categorização de amador.

Em resposta ao amadorismo possidónio deste nosso novo-rico agraciado com uma das mais elevadas condecorações portuguesas atribuídas por Sua Excelência que nunca se engana e raramente tem dúvidas, só nos resta mandá-lo: barda merda, sr. Engenheiro.

Se ao menos os novos-ricos amadores soubessem bom português e conseguissem articular os verbos na língua materna…
LNT
[0.120/2015]

Já fui feliz aqui [ MDVI ]

Vila Nova de Cerveira
Vila Nova de Cerveira - Minho - Portugal
LNT
[0.119/2015]

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Bastante diferente do que estava há quatro anos

Diferente

A primeira grande diferença é a de que nesse período perdemos um bom candidato a Primeiro-ministro e um outro bom candidato a Presidente de República.

Como diriam os gauleses “la différence entre l'homme et la femme c'ést que la différence entre” e isto não é bastante diferente daquilo que era há quatro anos.

Claro que o putativo candidato a Presidente da República, que deixou de o ser no momento em que lhe acenaram com um fantasma que vive no Pátio dos Bichos em estado gasoso desde o tempo em que Sócrates se candidatou pela primeira vez a Secretário-geral do Partido Socialista, vai tentar explicar que este “diferente” não quer dizer melhor, embora não queira dizer pior, ou coiso assim.

Claro que o entronizado candidato dos simpatizantes a um cargo não elegível, por ser um lugar de nomeação, que também não é o PASOK (nem qualquer outra coisa na Grécia, porque da Grécia quer-se distância), assim como igualmente não é o mandante para tapar os buracos que deixam as ruas de Lisboa em estado miserável e rebentam com os carros dos cidadãos que o elegeram na esperança de poderem ter um Presidente da Câmara dedicado a tempo inteiro ao desempenho do seu cargo, vai acabar por ter uma explicação, nem que seja em 中国.

Tudo isto é bastante diferente e deixa-nos incapazes de indiferença.
LNT
[0.118/2015]

Debaixo do colchão

Dinheiro debaixo do colchãoA última façanha de sucesso anunciada para se concretizar bem perto das eleições é o pagamento da dívida ao FMI que mais não é do que pagar ao FMI com dinheiro mais barato conseguido junto dos “mercados”, isto é, pagar uma dívida com dinheiro conseguido com nova dívida (embora a juros mais baratos).

Razão tinha o nosso filósofo parisiense que afirmava que as dívidas gerem-se, não se pagam.

É como pedirmos um crédito junto do nosso banco para pagar um crédito anterior o que nos faz ficar a dever à mesma.

Retirando a malabarismo enganoso para vender em cima das eleições, porque o que se pretende é passar a ideia de que a dívida irá ser saldada quando ela está só a ser substituída por outra, embora com juros mais baixos, fica a questão mais grave que é a de saber em que colchão está a ser guardado tanto dinheiro que andamos a pedir emprestado (a juros baixos) uma vez que o investimento público é diminuto, as despesas do Estado baixaram e as receitas aumentaram.

Tem de haver por aí um colchão imenso onde se andam a amealhar milhares de milhões de Euros (a pagar juros, sejam eles altos ou baixos) e que para nada mais servem do que para continuar a aumentar a dívida externa.
LNT
[0.117/2015]

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Pouco interessar se dizer bem ou mal desde que dizer

O pouco alemão que eu saber foi uns vagas palavras que ter aprendido na praia de Albufeira em idos de juventude e outras que ter ouvido da minha vizinha alemã quando, ainda mais novo, deixar escapar a bola de futebol por cima do muro do meu quintal e lhe partir uns vidraças.

Agora que já estar crescidinho ando a aprender outras coisas com o cartaz da Bloco e pouco me importa se aquilo ser macarrónico deutscher ( e tuguês) porque são palavras alemãs (e tugas) e isso ser o mais importante.

Cartaz BE Merkel Coelho

De resto, e porque uma imagem valer mais do que mil palavras, o que importar reter ser que governo em alemão dizer-se regierung e Merkel dizer-se Coelho.

Para tanto bastava a imagem seguinte, mas prontus!

Merkel

LNT
[0.115/2015]

Já fui feliz aqui [ MDIV ]

Tarik
Tarik - Lisboa - Portugal
LNT
[0.114/2015]

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

And the Oscar goes to

OscarO melhor filme do ano foi:
A minha Tia da Alemanha
Foram-lhe concedidos os oito seguintes óscares:

Melhor produtor: Cavaco Silva

Melhor realizador: Passos Coelho

Melhor actor: Paulo Portas

Melhor actriz secundária: Maria Luiz (Marilú)

Melhor argumentista: Marques Guedes

Melhores efeitos especiais: Paulo Macedo

Melhor pantomineiro (ex aequo): Rebelo de Sousa e Marques Mendes

Também foi distinguido com a melhor banda sonora na comunicação social.

Na passadeira vermelha desfilaram os do costume, alguns deles ostentando grandes colares do "dia da raça".
LNT
[0.113/2015]

O rottweiler e a podengo cerdosa

Rottweiler Podengo Cerdoso
Nas matilhas é mesmo assim.

O líder uiva para reunir e todos caninos, independentemente do latido que falem, respondem obedientes dando prova de serem bons alunos, atentos e venerandos.

Mais estranho fica quando o rottweiler só uiva para uma raça lusa (já o(s) outro(s) falava(m) do dia da raça) sedenta de exibição e forma o resto da matilha com os seus próprios mastins-anão.

Prorrogativa de cães de guerra para quem lhes chega babar-se com o domínio que têm sobre podengos cerdosos farejadores de caça fraca em fase hemorrágica.
LNT
[0.112/2015]

sábado, 21 de fevereiro de 2015

Lido na Web [ III ]

Like/Unlike
LikeJosé Pimentel Teixeira
Telefonam-me de Maputo, a lembrarem a data, pretexto para a sorridente provocação "quando é que voltas?" em entoação de como se tivesse eu hora de chegada a Mavalane ... Sorrio, também, pois se nem visto tenho.

LikeJosé Pacheco Pereira
De que alfurjas, bueiros, cavernas sulfurosas, loca infecta, saíram estas legiões de comentadores, articulistas, jornalistas, escreventes, gente dos blogues, que passaram o dia das eleições gregas a pedir mais austeridade punitiva para os gregos, mais desemprego, mais pobreza e miséria, mais impostos, menos salários e serviços públicos, como retaliação e vingança por terem tido o topete de votar no Syriza?

LikeRui Cerdeira Branco
Como há dias aqui perguntava: se os gregos chegarem a uma taxa de desemprego de 30% acham que já dá para nos pagarem? Ou será 35%? Talvez 40%? 50%? São contas complicadas, não ganhamos nada em mistificar a realidade e em exigir atuação que faria sentido numa realidade paralela…

LikeVitor Cunha
Os restantes países, por sua vez, conseguiram fingir que havia uma negociação séria em curso e conseguiram tratar o ministro Varoufakis com a bonomia com que se trata a criança que não se cala com o presente que o Pai Natal trouxe.

LikeJosé Teófilo Duarte
Ter uma criatura destas no governo de um país é de uma indignidade total.

LikeCarla Hilário
... gosto desta lei castradora sobre os sacos de plástico. Agora ando de saco (bonito, de um material levezinho) na carteira porque "dez cêntimos é dinheiro". Além disso, acumular plástico não é uma actividade simpática. Também gosto do Photoshop, prefiro a ditadura da beleza à democratização dos "corpos reais", mas sobretudo defendo que uma mulher só deve ter "modelos" para usar.
LNT
[0.110/2015]

Decididamente não somos a Grécia

Dijsselbloem VaroufakisPor lá existe quem acredite em "contos de crianças". Por cá há quem não acredite neles (PR e Governo) mas que não pára de tentar impingi-los a adultos.

Por lá existem políticos dignos, no poder, que tudo fazem para defender o seu povo. Por cá há um povo que não deixa de sofrer indignidades dos seus políticos no poder.
LNT
[0.109/2015]

Já fui feliz aqui [ MDII ]

Cavalo Alentejo
Campo - Alentejo - Portugal
LNT
[0.108/2015]

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Indignos

Passos Coelho RirPassos Coelho confirmou hoje a sua discordância com Juncker, afirmando na Assembleia da República que Portugal e os portugueses nunca foram objecto de uma política indigna impingida pela Tróica.

Nem ele podia dizer outra coisa uma vez que oportunamente declarou a disposição de ir além-da-troika e com essa política empobrecer todo o País.

Para o Primeiro-ministro, o nível de desemprego e da pobreza que lhe está associada não é uma indignidade porque a sua fixação no “custe o que custar” não lhe dá oportunidade para entender que Portugal é um conjunto de pessoas e que estas são a essência de Portugal.

Para Passos Coelho e para a Ministra das Finanças amestrada por Schäuble a fome e a subsistência abaixo dos níveis mínimos reconhecidos pelas instituições nacionais e internacionais não são uma indignidade porque para eles não existem os conceitos de humanidade e de respeito pelos seus concidadãos.

Felizmente falta pouco para nos vermos livres de gente tão indigna.
LNT
[0.107/2015]

Já fui feliz aqui [ MDI ]

Cacela Velha
Cacela Velha - Algarve - Portugal
LNT
[0.106/2015]

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Pecadilhos

JunkersDa última vez que o meu Junkers se arrependeu de me ter dado cabo da dignidade acabei num banho gelado.

Não me restou outra solução senão mandar instalar um Vulcano e, como a entidade certificadora não estava para brincadeiras e era dada a negociatas, teve de ser um esquentador “smart”, com exaustão forçada e controlo de evacuação de gases de combustão.

Uma merda, isto de só haver arrependimento quando o banho já foi despejado com a criança dentro ou com a contracção do órgão pelo frio.
LNT
[0.105/2015]

Por @Mail

Fevereiro 31
No meio de todos os acréscimos da carga fiscal tinha-me passado desapercebido o aumento de três dias ao mês de Fevereiro.

Felizmente as embalagens de pão de forma são mais informativas do que os jornais.
LNT
[0.104/2015]

Portugal, um caso de sucesso

Maria Luis Schauble

Se o Sr. Schäuble e a Sr.ª D. Maria Luíz usassem gás e os respectivos fornos para anularem os desempregados, pobres e outras espécies sub-humanas indigentes, então o caso de sucesso relativo transformar-se-ia num caso de sucesso absoluto.
LNT
[0.103/2015]

Já fui feliz aqui [ MD ]

Julianas
1970 - Julianas - Cascais - Portugal
LNT
[0.102/2015]

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Anões por um fio

Corda partidaCom a Europa por um fio (leia-se a União Europeia, porque o fio da Europa faz parte da navalha de sempre) nunca se podia adivinhar que tantos anões se pusessem em bicos de pés para reclamarem, com aparente intransigência, um naco dessa guita.

Uns, como é claramente o caso do Governo português, por instinto de sobrevivência perante algo em que acreditaram e pelo qual se mantiveram de joelhos enquanto os seus foram flagelados, outros porque ainda crêem ser possível continuar a flagelação sem perderem força no braço de ferro que substituiu as botas cardadas de outros tempos.

Com os povos europeus do sul a passarem as passas do Algarve e os do norte a comerem essas passas fingindo que as pagam (porque já todos entendemos que são mais os proveitos desses povos nortenhos do que as perdas) os ultimatos sucedem-se e podem terminar da pior forma possível.

Quem continua convencido que este é o caminho, que se prepare. O fio europeu quando se partir (se se partir) vai rebentar-nos a todos na cara e depois veremos se a mansidão de rebanho é para continuar.
LNT
[0.101/2015]

Já fui feliz aqui [ MCDXCIX ]

Stone's
1970 - Stone's - Lisboa - Portugal
LNT
[0.100/2015]