sexta-feira, 3 de junho de 2011

Número de eleitor

 Meninos, excelências, façam o favor de ir aqui saber o vosso número de eleitor:
https://www.recenseamento.mai.gov.pt/
Depois não se queixem...
LNT
[0.205/2011]

Aqui, em Lisboa

Ferro de engomar

E que tal passar o Nobre a Ferro?

LNT
[0.204/2011]

Vou votar PS

Bandeira Oficial do Partido SocialistaUma novidade. Vou votar PS.

Admirados? Querem razões? Querem saber se voto Sócrates? Querem saber se voto no PS por ter com ele a mesma relação que tenho com o SLB? Querem saber se acredito nesta direcção do PS, a tal que há dois meses foi eleita com uma ultra-maioria de votos? Querem saber se comparei o programa eleitoral do PS com o dos outros Partidos? Querem saber se estou louco? Querem saber se sou masoquista? Querem saber se sou de esquerda ou de direita? Querem saber se voto PS por convicção ou por hábito? Querem saber se sou um energúmeno que milita num partido político? Querem saber porque voto num Partido que defendeu o PCP, da direita e o CDS, da extrema-esquerda? Querem saber se tenho um tacho? Querem saber se quero ter um tacho? Querem saber como é que é possível votar numa força que levou o País a esta situação? Querem saber porque é que apoio esta malandragem, estes valdevinos, estes bandidos dos políticos que são todos iguais?
Querem saber como é possível que uma pessoa de boas famílias se deixe manipular por gente desta laia que apoia a despenalização do aborto, que defende a laicidade do Estado, que acredita na República, que sempre defendeu a liberdade, que aprovou a lei do casamento no mesmo sexo, que promove o uso do preservativo, que defende a escola pública, o serviço nacional de saúde e a segurança social como bandeiras a manter desfraldadas lá no alto e como instrumentos de igualdade de oportunidades, que defende a solidariedade, que defende a fraternidade e a felicidade? Querem saber como é que é possível ser tão cego que depois de tudo isto ainda vá às urnas votar PS?

Pois não vos vou explicar. Não vos vou satisfazer a curiosidade nem sequer justificar o meu voto. Isto, porque o voto é meu e faço dele o que muito bem entendo, porque ele vale tanto como o do Presidente da República, porque sempre votarei na democracia, porque sei que mesmo no mal há sempre o menos-mal. Porque gosto de muitas tonalidades do branco existentes entre o branco-branco e o preto-preto.

No próximo dia 5 vou votar PS – Partido Socialista.

Vou votar no Ferro Rodrigues e em todos os outros que compõem a lista que ele encabeça. E não vos dou mais satisfações, pronto! (e ponto porque o meu voto assim decidido tem o mesmo impacto que tem aquele que vos faz sofrer para o fundamentar e que tantas angústias vos faz passar até que o consigam justificar)
LNT
[0.203/2011]

Já fui feliz aqui [ CMXIV ]

PS - 30 anos
30 anos PS - Portugal
LNT
[0.202/2011]

quinta-feira, 2 de junho de 2011

O estado da coisa – Quinta-feira da Espiga

Pão"Leve o raminho que é para dar sorte"
anuncia a mulher de traje preto nas Amoreiras, nas barbas do fisco.
"São só dois éurios", remata.

Abordei-a perguntando-lhe porque estava a vender o mal enjorcado ramo e ela foi-me explicando que há que fazer pela vida, que a coisa está difícil, que lhe cortaram o subsídio (sem dizer qual), que o Sócas é um malandro, enfim, o rosário habitual das lamúrias de quem, mesmo quando está na rua a vender para os funcionários do fisco, não passa recibo, nem paga imposto.
A realidade portuguesa contada à laia de pregão.

Quanto ao ramo, à Quinta-feira da Espiga, à Quinta-feira da Ascensão, ao Dia da Hora, ao quadragésimo dia após a Páscoa, à última aparição de Jesus aos Apóstolos, ao sagrado da coisa ou ao profano do símbolo do ramo de oliveira, do alecrim, das papoilas e malmequeres e da própria espiga, nada me disse, nada sabia nem queria saber.

Bastava-lhe conhecer que o ramo tinha de se guardar atrás da porta até ao ano que vem, altura em que voltará à rua para vender, em mercado paralelo, um ramo que pouco valor tem porque, para o ter, deveria ser colhido no campo, ao meio-dia – hora em que tudo pára – pelos próprios que querem ser abençoados com as graças de não lhes faltar o pão da espiga, o azeite da oliveira e a alegria das flores silvestres.

Passamos a vida a tentar fundamentar com grandes e sábias teorias o estado a que chegámos e afinal tudo é tão simples, tudo se resume à mulher de traje negro nas Amoreiras a apregoar ignorância aos incautos, enquanto engana o Estado, isto é, a todos nós e se lamuria com as maldades que os outros cometem.
LNT
[0.201/2011]

Já fui feliz aqui [ CMXIII ]

Eusébio
Eusébio - SLB - Lisboa - Portugal
LNT
[0.200/2011]

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Dia da Criança

ChipDizia ontem Jerónimo que o actual poder não deveria cometer a hipocrisia de festejar o Dia da Criança. Fundamentava com a conversa dos subsídios, de que o PCP tanto gosta, mas que nunca explica como obter. Fundamentava com a habitual demagogia de fazer acreditar que o dinheiro não tem fim e que um subsídio ao consumo é um direito adquirido, tal como foi a Reforma Agrária, de que já não fala, ou as amplas liberdades, de que se esquece quando olha para os países que lhe servem de modelo.

Jerónimo não explicou, não lhe interessa explicar, que os subsídios, os abonos de família, não foram retirados a todos, mas somente a quem possivelmente nunca precisou deles para criar os filhos. Não explicou, porque não lhe interessa explicar, que esse dinheiro foi melhor investido a modernizar as escolas, onde as crianças passam o dia, do que gasto em abonos para mais um maço de tabaco ou um café dos pais.

Neste afã de mal dizer, só para dizer mal, Jerónimo, e outros, consideram os investimentos feitos na modernização das escolas, no seu apetrechamento com tecnologia, comodidades e com mais condições de bem-estar, um mal que não interessa contabilizar mas que todos os pais e alunos reconhecem no terreno como valor acrescido que, não só melhora as condições de aprendizagem, como ainda promove a adesão ao ensino.

Implica custos de manutenção, é verdade. Poderiam ter-se melhorado as condições ecológicas de forma a produzirem-se as mesmas condições tecnológicas e de conforto com recurso a energias mais limpas ou a melhores arquitecturas do ambiente, possivelmente sim mas o que se já se fez, e isso irrita-os porque está feito e as nossas crianças e jovens estão a usufruir com agrado desses equipamentos, é notável para quem gosta de ter para os seus filhos o melhor retorno dos impostos que paga.
LNT
[0.199/2011]

Já fui feliz aqui [ CMXII ]

Avião de papel
Avião de papel - Coisas antigas - Portugal
LNT
[0.198/2011]