sexta-feira, 5 de abril de 2013

Das forças anímicas

Magritte
Se ainda sei alguma coisa de língua portuguesa – o acordo ortográfico deixa-me sempre neste "se” – a palavra "anímica" refere-se à alma, à psico.

Assim como é difícil invocar a ética de quem a não tem, embora se deva ter em conta que a ética não é confinada a conceitos comuns uma vez que pode ser específica de grupos, bandos e até de quadrilhas, é no mínimo estranho que se invoque a força anímica para justificar estados de alma quando dela (da alma) se faz gato-sapato.

A força anímica é do domínio da alma, da psico, da moral.

Não se deveria confundir com o mau estado do espírito, nem com o espírito em mau estado.
LNT
[0.033/2013]

Já fui feliz aqui [ MCCXXXIX ]

Offshore
Offshores - ICIJ - USA
LNT
[0.032/2013]

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Let's go

Águia
LNT
[0.031/2013]

Enquanto Relvas vai e vem, ao Coelho folgam-lhe as costas

MarsupilamiConsta que o gajo foi estudar. Perde o País, perde o Contrainformação, perdemos nós que deixámos de ter um bo(m)bo onde malhar e perdem os que até aqui viviam descansados porque sabiam por onde ele andava.

Passos Coelho deve estar nervoso. Quando todos os que andam à sua volta deixarem de andar vai-se perceber que afinal, ao contrário do habitual "ele até nem é mau rapaz, a questão são as más companhias", o problema é ele próprio.

Vítor Gaspar deve estar já a desenhar o próximo gráfico em PowerPoint onde explica que a demissão de Relvas não representa perigo sistémico. O nome, a aparecer diluído numa lista forte de gente, garantirá uma espiral de diversão cujos danos colaterais abafarão as má-feitorias que se estão a preparar.

Já fiz a minha parte. Falei de Relvas numa altura em que todos hão-de falar.
Cumpre-se o ditado popular: "Enquanto Relvas vai e vem, ao Coelho folgam-lhe as costas".
LNT
[0.030/2013]

Já fui feliz aqui [ MCCXXXVIII ]

Açores
O sorriso das vacas - Açores - Portugal
LNT
[0.029/2013]

quarta-feira, 3 de abril de 2013

O direito a continuar a falhar

Sumo de laranjaAquele rapaz do PSD que aparece nas televisões como o sábio do teorema do disparate veio ontem a público exigir que o Partido Socialista apresente alternativas para que possa levar avante a Moção de Censura entrada na Assembleia da República.

Como é minha reconhecida falha, sou mau para recordar nomes, principalmente nomes de sábios demonstradores de tal teorema e pedi ajuda no FaceBook para que me recordassem a “graça” de tão ilustre orador, ao que a Palmira e a Maloud acederam de imediato informando tratar-se de Moreira da Silva.

Assim sendo, posso dirigir-me a Moreira da Silva recordando-lhe que ele e os seus seguidores e seguidistas apresentaram uma pseudo-moção-de-censura na Assembleia da República, há mais ou menos dois anos, baseada em alternativas do tipo “já basta de impostos e de PEC’s, a Troika ao poder, já!” ou, em versão mais soft, “há limites para os sacrifícios”, coisas de fazer parar o trânsito pela assertividade que tinham e que resultaram no maior saque alguma vez realizado ao povo português através da aplicação de um programa que nunca foi sufragado e que afinal tinha por agenda escondida “ir além da Troika”, “empobrecer a canalha” e “custe o que custar, havemos de lá chegar”.

As alternativas que o mestre de Moreira da Silva apresentou para avançar para eleições e assim chegar ao pote foram as meias verdades de que o PSD nunca cortaria o subsídio de Natal (porque na realidade haveria de cortar o de Natal e o de Férias) e foram as restantes inverdades de que bastaria arredar Sócrates para que os juros diminuíssem, o desemprego parasse e os impostos e os restantes sacrifícios não aumentassem.

As alternativas exigidas por Moreira da Silva são mais do mesmo em relação à arrogância perante os direitos constitucionais e mais uma pressão, desta feita ao próprio povo português, para que cesse a censura a este Governo falhado que insiste em querer falhar mais por dois anos.
LNT
[0.028/2013]

Já fui feliz aqui [ MCCXXXVII ]

Simplex
Praia da Terra Estreita - Algarve - Portugal
LNT
[0.027/2013]

terça-feira, 2 de abril de 2013

Coisas de cabeça

CaveiraVoltei à actividade normal. Passaram quase dois meses desde que me puseram a dormir com a cabeça aparafusada a uma mesa de operações para entrarem pelas cervicais de forma semelhante ao que se faz no talho com o corte à milanesa.

Foram precisos muitos anos para que alguém me dobrasse a "espinha", embora não tenha sido da forma a que estamos habituados a ver, mas lá o conseguiram fazer. (também não foi bem dobrar, mas sim cortar e colar)

Só que isto de ser urso velho faz também ser-se osso duro de roer. Já cá ando de novo com o crânio no ar, quase pronto para o que der e vier e para torrar a cabeça a muitos daqueles que andam com ela de banda por terem outras má-formações na coluna.
LNT
[0.026/2013]

Já fui feliz aqui [ MCCXXXVI ]

Simplex
Simplex - Portugal
LNT
[0.025/2013]