terça-feira, 4 de junho de 2013

Deixem-nos falar, porra!

PapagaioNão deixar falar publicamente os governantes é não reconhecer o direito constitucional à palavra o que constitui um crime, no mínimo tão grave como o que esses governantes cometem cada vez que violam as restantes normas constitucionais de forma a manterem os seus governados calados por estrangulamento fiscal ou por asfixia de direitos.

O acto afigura-se especialmente criminoso no caso de se tentar silenciar um governante mancebo, embora Maduro, que ainda não teve o rasgo de produzir malfeitorias e que mais não fez do que falar para os jornais e para as televisões.
LNT
[0.152/2013]

Dia nacional do confisco

Moedas EuroTeoricamente hoje dever-se-ia comemorar, em Portugal, o dia da libertação dos impostos.

Diz quem se debruça sobre estas coisas que só a partir de hoje os portugueses conseguem ganhar (os que ainda têm trabalho e ganham) o salário para os seus gastos pessoais tendo, desde o dia 1 de Janeiro e até agora, recebido o montante anual para o pagamento da honra de habitar no espaço nacional.

Não conheço bem a incidência sobre a qual os estudiosos compilaram estas conclusões, mas pelo que vou lendo, as contas contemplam só os impostos directos (se não forem só os saques sobre os rendimentos do trabalho). A assim ser, há ainda muitos mais meses de confisco cobertos pelos 23% de IVA e pelas outras mãos avulsas como, por exemplo, por aquelas que nos entram no bolso para pagamento de uma “renda de casa” (o IMI) decorrente de termos património próprio sobre o qual já pagámos outras alcavalas.

O insaciável Estado que sustentamos e que cada vez devolve menos pelo mais que cobra, não nos dará tréguas de libertação, até porque os seus governantes continuam a aumentar o diâmetro dos rombos no fundo do pote.

Se queriam como feriado “o dia da libertação dos impostos” podem tirar daí o sentido.

Afinal, o que interessam as coisas terrenas a um País de tradição cristã que ignora o espírito encarnado do Senhor, ou a um País independente que mandou trabalhar a plebe no dia em que comemorava a defenestração dos ocupantes?
LNT
[0.151/2013]

Já fui feliz aqui [ MCCLXXX ]

Feira do Livro
Feira do Livro - Lisboa - Portugal
LNT
[0.150/2013]

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Jean Stapleton


Para sempre agradecido pelos bons momentos que Edith me deixou. A inteligência pelo riso é muito mais do que a esperteza séria de muitos saloios.
LNT
[0.149/2013]

Das mula ruça

Burro com capaAqui há muitos anos, no século passado, quando andava a adquirir uma habilitação literária e profissional para confirmar a aptidão para o trabalho que desenvolvia tive um professor na cadeira de LCP que afirmava e fazia decorar que em computação aquilo que se fazia uma vez repetia-se ad vitam æternam com as mesmas características.

A teoria era verdadeira mas tentei convencê-lo a explicar de que esta teoria só por si podia levar os meus colegas de turma e futuros de profissão a erros gravíssimos de implementação.

A questão teria de ser equacionada em conjunto com uma panóplia de variáveis sendo que, principalmente, a frequência, o processador, a largura de banda, a quantidade de utilizadores e a simultaneidade (sim, sim, sei que não existe tal coisa mas existe o tempo de espera para que ela não exista) poderiam tornar essas rotinas inviáveis por não se processarem em tempo útil.

A coisa complicou-se e a nota na disciplina penalizou a ousadia. Ficou-me de memória e, ainda hoje, quando faço determinadas afirmações demasiadamente teóricas tento ouvir quem, por já ter construído, me pode ajudar a aperfeiçoar o raciocínio e a equacionar as condições.

Isto para dizer que, provavelmente, tudo correria melhor na governação do País se, em vez de se contratarem teóricos que nunca construíram qualquer solução, se optasse por recorrer a gente com provas dadas e resultados práticos comprovados.
LNT
[0.148/2013]