terça-feira, 30 de julho de 2013

União Nacional

União Nacional
A unidade nacional não lhes basta.
Querem de novo a União Nacional.
A seguir dirão que é tudo a bem da Nação.
LNT
[0.246/2013]

terça-feira, 23 de julho de 2013

Portugal refundido

Paulo Portas

Agora que está confirmado que aconteceu aquilo que sempre disse que ia acontecer, isto é, que o Presidente da República iria fazer um número para fingir que era uma entidade viva e que depois de assim ter aparecido voltava ao seu estado vegetal para satisfazer os desejos e ambições do seu Governo, fica a questão mais importante de todas.

Será que Paulo Portas, o putativo novo Primeiro-ministro em efectividade, conseguirá encontrar um palácio, palacete, forte, ou qualquer outro imóvel onde aloje, com a dignidade que lhe é devida, toda a sua irrevogável prosápia?

Deus queira que sim, senão acabará a dividir os cómodos de Belém com o seu tutelar e mumificado chefe o que não será bom nem para ele, nem para a Nação que ambiciona vê-lo bem mais alto do que os maduros do Coelho.

Não é todos os dias que o dono de um Partido tão minorca chega a tão importante cargo. A minoria agradece, a Nação aguenta, aguenta…
LNT
[0.245/2013]

domingo, 21 de julho de 2013

Nunca tenho dúvidas e raramente me engano

Cavaco Silva

Nada voltará a ser como dantes.

O Presidente da República olhou para o espelho enquanto escrevia o discurso e acrescentou:
Existe em Portugal um ciclo vicioso.

O resto da alocução, sem novidade, já conhecem. Um desperdício de tempo caríssimo.
LNT
[0.244/2013]

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Parece um festim de gatos-pingados

PrimatasO País enlouqueceu (leia-se: os políticos em funções no País, enlouqueceram) e nós andamos para aqui a ver se a porta do Júlio de Matos se fecha sem que eles entrem lá para dentro.

O arrastar dos punhos de renda (que fazem adiar congressos de uns e comissões políticas, nacionais, ou lá o que é, de outros) já mete nojo, como diria há uns tempos o homem do Gil Vicente.

O pivete a fénico é nauseabundo. Nem enterram o cadáver, nem o embalsamam.
LNT
[0.243/2013]

Já fui feliz aqui [ MCCLXI ]

Carapaus secar
Seca de Carapaus - Praia de Vieira - Monte Real - Portugal
LNT
[0.242/2013]

quinta-feira, 18 de julho de 2013

A Nação não carece de salvação

Bandeira NacionalA ver se nos entendemos.

A Nação está bem e recomenda-se e, como tal, não carece de salvação. Quem quer ser salvo e carece de salvamento é quem tem sido incapaz de cumprir as suas promessas perante a Nação e só está preocupado com o disfarce do seu insucesso para se conseguir manter à tona da água.

Entendo que a Nação precisa de consenso nacional (e não de salvação) em relação a determinadas matérias e entendo que esse consenso só se poderá conseguir após os cidadãos, que são a razão de ser da Nação, se pronunciarem sobre as matérias e as formas de se obterem esses consensos.
LNT
[0.241/2013]

Na pala do pavilhão de Portugal

CML
Hoje, às 18 horas, irei até ao Parque das Nações para dar apoio ao meu amigo de sempre e estimado camarada António Costa. O trabalho que tem desenvolvido como presidente da Câmara Municipal de Lisboa é a marca de qualidade que gostaria de continuar a ver na minha cidade natal.

Espero que Costa tenha um bom número dois, alguém que o possa substituir mantendo a mesma garra à frente da CML caso, dentro de dois anos e tal, entenda candidatar-se à Presidência da República.
LNT
[0.240/2013]

Já fui feliz aqui [ MCCLX ]

Casa dos Assentos
Casa dos Assentos - Quinteães - Minho - Portugal
LNT
[0.239/2013]

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Cá se vai andando, obrigado (com a ajuda de Deus)

LaranjeiraHá uns anos, quando se andou "aos cestos", como se diz na Madeira, o refúgio incomunicável foi o Pulo do Lobo. As coisas evoluíram e os gostos refinaram-se dando lugar ao upgrade do Pulo para as Selvagens, da Reserva natural para a Reserva integral.

No terreno ficam a discutir o que nunca foi sufragado e que se pretende que seja discutido e aprovado sem sufrágio, Ministros sem relevância nos Partidos mas que os representam por designação, representantes encartados do maior Partido da oposição (que exige a demissão do Governo) e uma personalidade de reconhecido prestígio que promova e facilite o diálogo, em tempos Ministro da Educação de um Governo de Durão Barroso e noutros tempos vereador de Isaltino em Oeiras.

É um circo sem rei nem rock e a questão é que já nem o circo tem panos porque alguns dos seus artistas encarregaram-se de botar fogo à tenda enquanto faziam malabarismos e contorcionismos com tochas de fogo.

Tudo isto sem pressa, ao jeito da portuguesa resposta à saudação:
- Então, isso vai?
LNT
[0.238/2013]

Já fui feliz aqui [ MCCLIX ]

Cavacos
Cavacos - Ilhas Selvagens - Arquipélago da Madeira - Portugal
LNT
[0.237/2013]

Personalidades de reconhecido prestígio para a salvação nacional

David Justino, David Justino, David Justino, uma personalidade de reconhecido prestígio que promova e facilite o diálogo, é um nome que não deixa de me matraquear a memória.

E de repente um flash.

Cavaco, Isaltino, demissões no Governo de Durão Barroso, mais confusões, mais personalidades de reconhecido prestígio que promovam e facilitem o diálogo e coisa e tal. O Loureiro não estaria disponível?
LNT
[0.236/2013]

terça-feira, 16 de julho de 2013

Bom de bola

11 para 11Há coisas que um barbeiro nunca deve dizer (ou escrever) porque é uma vergonha para a profissão. No entanto, esta barbearia é perita em politicamente incorrecto e por isso aqui vai:
O autor desta espelunca é pouco mais que analfabeto nas coisas do futebol, embora goste de mandar umas bocas e seja aficionado do Benfica por afinidade (e quase por convicção, vá lá).

Isso não impede que aceda a divulgar um site de coisas de futebol que lhe dizem ser muito técnico e científico. Consta que versa sobre a forma como se desenvolve a arte de dar uns chutos na bola, chama-se 11 para 11, e está aqui e aqui nas redes sociais.

Esperando que isto caiba no vosso conceito de serviço público, aguardo feedback, penalti, offside, ou lá o que for em futebolês.
LNT
[0.235/2013]

Já fui feliz aqui [ MCCLVIII ]

Blog Alegro
Blog Alegro - 2010/2011 - Portugal
LNT
[0.234/2013]

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Da imparcialidade dos árbitros

Gunter GrassO papel mais importante que um Presidente da República tem é o de moderador da sociedade e de mediador dos interesses que mantêm a sociedade em funcionamento regular.

Com a eleição da actual maioria, o Presidente da República teve essa mediação na mão, com tarefa simplificada tanto a nível dos parceiros sociais como a nível do maior Partido da oposição uma vez que se geraram consensos, inclusive à custa do sacrifício da imagem do líder da oposição que foi bastas vezes acusado de ser demasiado conciliador.

Cavaco Silva desprezou o seu papel de moderador e preferiu agir em conluio com uma das partes convencido de que o poder e a maioria dessa parte seriam suficientes para se impor ao País.

A coisa correu mal, muito mal. O seu juízo sobre a parte apoiada não o deixou entender os perigos resultantes do carácter dos líderes da coligação e a sua condição ideológica sobrepôs-se ao bom senso da negociação até ao momento em que tudo se desmoronou à sua volta.

Agora, com o País em ruínas devido aos erros que foram cometidos pela Tróika e pelo Governo do “além da Tróika”, o Presidente tentou salvar a face com o jogo do empurra e da inclusão de outros na responsabilidade das irresponsabilidades do seu Governo.

O Chefe de Estado continua convencido de que nunca se engana e de que raramente comete erros (ou vice-versa) e por isso recusa emendar a mão.

Seria normal que ouvisse a voz de quem o elegeu e que exigisse aos Partidos que se apresentassem a votos com programas eleitorais que os vinculassem a linhas orientadoras claras para resolver o imbróglio em que estamos metidos.Em vez disso, arrasta o País para o caos tentando impor a todos a sua visão.

Estamos a perder tempo. Espera-se que o Partido Socialista não ceda perante tal erro e que mantenha válido o seu compromisso com os portugueses para que não se anulem as expectativas de que “não somos todos iguais” e de que “os resultados eleitorais não são indiferentes” para as políticas que se seguem.
LNT
[0.233/2013]

Caça à fisga

CavacoSabe-se, porque a sua narrativa com mais de trinta anos faz com que se saiba, que Cavaco Silva não gosta de Partidos Políticos e que adora fingir que não é político sendo um dos principais e mais activos políticos desde que em Portugal foi reposto um regime democrático.

Também se sabe que, tirando o período em que ele foi líder do PPD-PSD, Cavaco nunca gostou em especial de qualquer outro líder do Partido fundado por Sá Carneiro e que por eles sempre mostrou uma sobranceria que culminou com a ordem de retirarem Coelhoa sua imagem de um cartaz de campanha eleitoral que Pedro Santana Lopes teve a ousadia de fazer afixar.

Cavaco, tirando o seu próprio reinado, nunca conseguiu ver gente sua a ascender ao trono laranja, pelo menos em alturas em que esses seus fiéis pudessem exercer o poder, melhor, esses seus fiéis pudessem, em seu nome e sobre as suas orientações, exercer o poder.

Marques Mendes e Ferreira Leite, por exemplo, andaram pela Buenos Aires mas nunca mandaram mais do que nas paredes onde se moveram. Já Durão Barroso, Santana Lopes e Passos Coelho chegaram à liderança de executivos portugueses sem que a mão do arbusto conseguisse apontar-lhes o caminho, até que agora, a dois anos e picos de Cavaco abandonar a Presidência da República deixando para a História a imagem do Presidente da República eleito democraticamente menos amado de sempre, exigiu a um seu sucessor que trilhasse o sentido por si apontado.

Sendo verdade que as pedradas catapultadas pela fisga que empunhou se destinavam a devolver o veneno que Portas lhe injectou com as setas disparadas quando andou barricado no Independente e que também tinham por objectivo acertar em cheio no lombo do Partido Socialista, Partido que ele sempre odiou, fazendo-o chafurdar no charco que as teorias “além-da-troika” escavaram, o seu alvo mais apetecível neste momento é o homem que derrotou a sua primeira escolha, Ferreira Leite, a quem pretende ultrajar devolvendo-lhe em dobro todos os ultrajes que Coelho lhe tem feito.

Andamos nisto, e enquanto a mesquinhez tem o seu curso, vamos levando com as pedras perdidas como se os danos colaterais não nos estivessem a matar matados.
LNT
[0.232/2013]