Mudar
Uma nova esquerda só poderá nascer de várias rupturas das diferentes esquerdas consigo mesmas. Ruptura com as práticas gestionárias e cúmplices do pensamento único. Ruptura com a cultura do poder pelo poder e com o seu contrário, a cultura da margem pela margem, da contra-sociedade e do contrapoder. Processo difícil, complicado, mas sem o qual não será possível construir novas convergências. Não para a mirífica repetição da revolução russa de 1917, nem para um modelo utópico global. Tão-pouco para segundas ou terceiras vias. Mas para uma via nova, que restitua à esquerda a sua função de força transformadora da sociedade e criadora de soluções políticas alternativas.
LNT
Bold da responsabilidade desta casa.
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7 comentários:
Qualquer coisa que passe por entre ele e o BE.
Alguém sabe o que terá sucedido ao MIC de Manuel Alegre?! Aquele movimento que pretendia contribuir para o aprofundamento da democracia participativa, para a renovação geral da vida democrática e para o cumprimento das metas morais e sociais da Constituição. Parece que os votos de protesto no grupo parlamentar do PS na Assembleia não são suficientes para darem a visibilidade ao Poeta!
Eu também li:)
Acho que o "mudar" pode começar por aí...
Abraço
A paranóia do "temos que ser diferentes e inovadores"...
A paranóia de termos de ser indiferentes e conservadores.
A paranóia do Pedro Sá, sempre que algo pode mudar...
Medo de perder o emprego, Pedro?
Ai! esse medo de dar a cara, sempre.
«Mas para uma via nova, que restitua à esquerda a sua função de força transformadora da sociedade e criadora de soluções políticas alternativas.»
Assim ao certo, ao certo, quando foi que a esquerda exerceu aquela função e em que momento foi a esquerda a criadora de soluções, ainda que apenas "alternativas"?
Por "esquerda" deveremos entender "as pessoas de bem"?
Os países mais avançados do mundo, sob todos os pontos de vista, nomeadamente em termos de justiça social, são todos governados pela "esquerda"? E pela esquerda "alternativa", ainda por cima? Mais especificamente, desses países evoluídos (Suécia, Noruega, etc.) em algum deles o sucesso das políticas sociais resultou exclusivamente de políticas da "esquerda", seja ela "alternativa" ou não?
Em suma, parafraseando o dito de um comentador anterior: isto não é um manifesto da "esquerda alternativa", será quando muito um panfleto da "esquerda Alegre". Quer dizer, em suma, à moda de Luís XIV, Manuel Alegre anuncia urbi et orbi aquilo que já se sabia: "la gauche c'est moi" (lui).
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