segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Botão Barbearia Natal
[1.039/2008]
Mataram o RitzRitz

Em desespero com a morte do Ritz ensaio tudo que há para ensaiar.

Desde o Português Suave ao cowboy cagão Marlboro vou penando em fumos que andam sempre longe do meu cigarrito de filtro branco, o tal que fazia a quem o vendia, um amigo.

Ritz ClubDizem que a coisa era de pouco comércio e, como sempre na moda do hoje-em-dia, extreminaram o que era diferente.

Devo ter agarrado o Ritz em honra de outros Ritz também já extintos onde, do baile ao barbeiro tudo era possivel, incluindo manobras das manadas em assalto na sequência dos jantares de pilotaços.

Quedo-me no luto hesitante entre esta janela de oportunidade para deixar de fumar com o objectivo de morrer saudável ou a invenção de substituto, tal como já antes tinha acontecido na desistência da rambóia da juventude e na escrita de um Blog.
RIP
LNT

8 comentários:

  1. Ohhhhhhhhhhhh O Sr. Luís! Acredita que foi a primeira marca de cigarros que fumei? Ainda me lembro do anúncio... Eu, uma pirralha adolescente, armada de cigarro como se isso me desse autonomia e independência! Ai ai!

    :)))

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  2. Nem diga! A minha filha de Coimbra vai chegar amanhã pior que uma barata.
    Eu comecei com o SG. Havia sempre volumes lá por casa :)

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  3. O Ritz nunca me conquistou. devo ser mais velhota que vocês. Comecei com Porto, passei para o SG filtro e mais tarde para o gigante. Acabei no Marlboro Lights. Foram 33 anos de belo prazer que hoje pago bem caro e com juros muito superiores aos usados nos nossos(?) bancos. Fui obrigada a deixar de fumar há oito anos e passei a ter por companhia um recipiente de oxigénio. Mesmo assim, às vezes, ainda sinto a nostalgia do cigarrito. Foi muito duro ter de deixar de fumar...

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  4. Pois é, Maloud e MdSol. Ainda agora acabou o Ritz e já tenho saudades.

    Quanto ao mal que faz, Cecília, penso ter uma ideia, mas... (não sei o que lhe diga)

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  5. E o Ritz Club também, os meus sentimentos...

    António Manzoni

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  6. Não esquecer o genocídio do "Português Suave", uma marca de cigarros que homenageava um estilo arquitectónico e que foi "higienizada" pelo prestimoso comissário grego da UE. Daí, porque é proibido dizer que um cigarro é mais "suave" do que outro qualquer, agora a marca se reduzir à nacionalidade...
    Markos Kyprianou, fixem bem este nome. Será também ele o autor de "iniciativas legislativas" tão jeitosas como a abolição das salsichas de lata ou a obrigatoriedade de afixação de imagens de cancro do estômago nos pacotes de batata frita. É um génio, o chavalo.

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  7. Luís,
    pode dizer à vontade. Não me tornei fundamentalista. Ainda, quando posso, snifo o fumo dos outros... não tenho mesmo emenda! Tenho colaborado com médicos na divulgação da DPOC, mas pedi-lhes que não me convidassem para campanhas anti-tabaco. Acho que devemos estar informados do que nos pode acontecer mas ninguém pode decidir por nós o que queremos fazer. Mais, informar não é aterrorizar.

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  8. engraçado ia dizer que qduando vejo alguém fumar Ritz, penso: fumava Porto..., mas a Cecília vei dar cabo da minha teoria

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a Barbearia do Senhor Luís existe para satisfação dos seus clientes.

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