Hey Jude
Todos dançámos o Hey Jude atracadinhos numa qualquer garagem ou noutro sítio longe da vista dos pais das namoradinhas. Todos, é um manifesto exagero porque muitos dos que aqui vêm nem sequer sabem o que era uma festa de garagem e outros nem sonham o que desmoralizavam os olhares paternos.
Adelante.
A nossa sorte residia no facto das namoradinhas de então saberem dançar e mesmo quando não sabiam isso pouco importava porque dançar agarradinho podia ser só um arrastar de pés para não ficar parado. Essa sorte e a de não se ter de ver a cara de parvo de Sir James Paul McCartney (como se pode ver na coluna da direita) faziam do láralá...lá, tutuditudi...tuuuu do fim da música, que durava quase tanto tempo como o incentivo à Jude para não o fazer mal, razão para mais beijinhos arrepiados no pescoço enquanto os encarregados de educação bebericavam whisky para fingir desatenção.
Não sei o propósito desta conversa de baú. Talvez o recordar trazido pela colagem do quarteto sacado do You Tube, mas agora que falo, relembro que a sad song da Judezinha (todos pensávamos que era uma Jude e não um Julian – arrrrrrg!) trouxe muitas alegrias à rapaziada.
Hey Jude, don’t make it bad.LNT
Take a sad song and make it better.
Remember to let her into your heart,
then you can start to make it better.
Oh Sr Luís da Barbearia
ResponderEliminarQue quase me pôs uma lagrimita no canto do olho. Mas, a comoção passou-me depressa...Não é que me fui lembrar que um dos apaixonaditos dessa altura de quem eu fugia a sete pés?... certo que tinha uma excelente garagem, tocava viola ... mas era completamente vesgo! Balhamedeus senhor Luís da Barbearia... ! Que será feito desses instantes, num tempo de todas as cirurgias como é o tempo de hoje?
:)))
E o Cat Stevens ?? E o "since i've been loving you ",salvo erro do albúm Led Zeppelin IV,era um "slow" de quase 10 minutos...! Ora do que o meu caro amigo se lembrou !! Abençoados bailes de garagem e saudades dos meus 16/17 anos,aí por 71/72...
ResponderEliminarhá, eu posso provar, até jovens que cantam essa música nos dias de hoje
ResponderEliminarPertencendo ao clubinho da garagem, recordo-me que "desmoralizavam os olhares paternos" e arrefeciamos com as regulares tentativas de que se acendessem as luzes que estragavam o efeitos da intermitência das luzes vermelha e verde ou da bola de espelhos que vadiava de festa em festa ... E assim se aprendia a gostar de beijinhos no pescoço ... bendito Jude:)
ResponderEliminar