segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Mãos

MãosConfesso-me cansado desta fona de esgravatar na tentativa de justificações e nada encontrar. Sobra-me desconfiança ao constatar que há tanta boa-vontade em Belém acerca de um Orçamento que ninguém conhece.

Se não passa pela cabeça do Presidente que o Orçamento do Estado não seja aprovado, ou ele o conhece melhor do que todos os outros a quem até agora só foram dadas umas dicas destinadas a mentalizá-los para a centrifugação, ou temos em Belém alguém que abdicou de toda a teoria esperada de um professor de economia, estilo que não se coaduna com a actuação passada.

Será isto o que se entende por cooperação estratégica? Cavaco já disse muitas vezes que entende que a função do PR passa por actuar fora do espaço público. Terá sido exercida a função? Terá havido actuação?

Não seria mais razoável que Belém se limitasse a promover o diálogo e a negociação para se atingir uma plataforma minimamente consensual, possivelmente algo mais inovador do que a receita do costume, do que a declarar a inevitabilidade de aceitar qualquer coisa? (e alguém acredita que ele aceite qualquer coisa?)

O que nos estará a escapar?
LNT
[0.339/2010]

3 comentários:

  1. Talvez não saibam que: "Com mãos se faz a paz, se faz a guerra. Com as mãos tudo se faz e se desfaz..." Manuel Alegre.
    Abraço
    Maria

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  2. É tudo bem mais comezinho. Reeleição.

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  3. O que eu penso é exactamente isso; reeleição; e a qualquer preço.

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