quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Os ricos nunca pagam as crises

DecomposiçãoPelos resumos que pude observar ontem da apresentação do documento de Estratégia Orçamental 2011/2015 (em conformidade com o Acordo Ortográfico) feita pelo Ministro das Finanças, continuamos no caminho habitual de fazer recair sobre os que produzem toda a carga de esforços até que nada mais lhes sobre para que, com os rendimentos da sua produção, continuem a sustentar a fraca economia do País.

Chama-se a isto caminhar para o precipício.

Mais impostos para os do costume, igualdade de tratamento fiscal para os de maiores e menores rendimentos, mais desemprego somando-lhe agora uma multidão de trabalhadores da Administração Pública a quem já se tinham reduzido o vencimento e congelado todas as perspectivas de progressão de carreira e remuneração, corte das prestações sociais e manutenção do estado de favor da obesidade nos gastos públicos.

Nada de novo, a não ser o reconhecimento actual de que a crise europeia e mundial são factores de insucesso da recuperação portuguesa.

Dado que o impossível só existe enquanto não se descobrir a possibilidade e que a criatividade para a atingir anda longe destes senhores que nunca vão além das useiras e vezeiras receitas, não será desta que nos afastaremos do caminho do mal e o sistema em que estamos mergulhados continuará a impedir que sejam os ricos (os únicos que beneficiam) a pagar a crise.
LNT
[0.337/2011]

3 comentários:

  1. mais do mesmo, portanto, senhor barbeiro...

    ResponderEliminar
  2. Mais do mesmo na versão ainda pior.
    Estamos tramados!

    ResponderEliminar
  3. Mais do mesmo, na versão ainda pior e sem prespetivas de melhoras, bom para a barbearia...rapar cabeças, perdão, cabelos.

    ResponderEliminar

a Barbearia do Senhor Luís existe para satisfação dos seus clientes.

No entanto, os comentários de spam e os que se destinam a aproveitar este espaço como caixa de ressonância e encaminhamento será aplicado o corte à escovinha.