terça-feira, 6 de setembro de 2011

Pedro, o incendiário

Fogo laranjaPedro devia saber que em política (como aliás em todo o resto) não se anunciam ameaças. Quando é necessário fazer, faz-se!

Ao anunciar ao País que o Governo não permitirá agitação na sequência das medidas cegas que está a tomar, sem ter qualquer razão para fazer o anúncio e sem que se conheçam indícios de estarem em preparação acções violentas, Pedro e sus muchachos estão a fomentar a revolta, a desafiar quem está no limite e a espicaçar apetites de gente que anda mortinha por uma brincadeira de sangue.

Sabe-se que as democracias se regem por regras que enquadram o civismo e que fazem a defesa dos bens humanos e materiais. Não é necessário andá-lo a apregoar e muito menos é necessário acirrar um povo que está a sofrer na pele os efeitos de uma crise que, na maior parte dos casos, não lhe pode ser imputada.

Faltava-nos um Primeiro-Ministro incendiário, para mais com uma polícia cada vez mais fraca, a largar fulminantes no meio deste restolho.
LNT
[0.350/2011]

2 comentários:

  1. Caro Luis
    Ainda me lembro de um ministro da administração interna quando da primeira greve geral em Portugal ter acusado os trabalhadores de quererem fazer uma revolução.
    A prova apresentada eram "pregos" sim daqueles utilizados por alguns activistas para furar os pneus de algumas camionetas. Ficou conhecido pelo mentor da revolução dos pregos. Por falar em mentor, não foi ele o mentor do Actual P.M?

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  2. Foi, foi.
    No meio dos perdigotos que sempre se entreteve a atirar-nos para cima.

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