segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Ceder

GradesVemos escapar-se por entre os dedos tudo aquilo que pensávamos ter seguro. Não sabemos perceber que nada nos é devido caso não afirmemos a defesa dos nossos interesses.

Tudo, e também chegaremos à liberdade, são conquistas conseguidas com esforço e sacrifício que não prescindem de permanente vigilância e de pressão reivindicativa porque não são bens inatos, ao contrário do que os pensadores gostam de escrever nos tratados e nas cartas de direitos fundamentais.

Ou nos lembramos disso todos os dias e não cedemos às chantagens para prescindir daquilo a que temos direito, ou perdemos esses direitos pela voracidade de quem entende que eles serão sempre excessivos ou incomportáveis.
LNT
[0.530/2011]

4 comentários:

  1. De cedência em cedência,
    pela abstenção, voto nulo ou branco,
    pelo calar, não-manifestar e não-reivindicar, ...
    facilmente resvalamos para nova Ditadura Fascista.

    Direitos a relembrar constantemente:

    - Liberdade (de expressão, reunião, manifestação, acesso e trânsito em vias e espaços públicos, ...)

    - Democracia (eleições, voto livre e secreto, referendos, partidos, sindicatos, greve, ...)

    - Trabalho, pago (igual ou superior ao salário minimo nacional), duração máxima de 8 horas por dia, férias pagas, higiene e segurança no trabalho, ...

    - Saúde e Ensino básico gratuito;

    - Acesso à Justiça;

    - Candidatura a cargos políticos e concurso a emprego público;

    - Preservação da imagem, bom nome, dados pessoais e à privacidade;

    - Acesso e TRANSPARÊNCIA de informação PÚBLICA, desde OGE, contas e relatórios, subsidios, nomeações, adjudicações, concessões, concursos, critérios, justificação de decisões, ...

    Xa2

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  2. De: Porq. vou fazer GREVE.
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    VOU FAZER GREVE, CLARO !!

    No dia 24 de Novembro vou fazer greve geral !
    Vou fazer greve por muitas razões de natureza laboral e que diminuiram os meus rendimentos nos últimos anos.
    Mas vou para a greve em particular por uma razão política essencial.
    Vou fazer greve enquanto não proíbem a greve aos funcionários públicos !
    Admirados?

    Por acaso o Estado já não rasgou várias vezes o contrato de trabalho com os funcionários públicos ?
    Ao decidir cortes salariais sem diminuição do tempo de trabalho e á revelia da contratação e negociação sindical?
    Ao decidir mudar o vínculo que cada um tinha e tornando-nos a quase todos passíveis de despedimento?
    Ao fazer leis que permitem pagar metade aos que estiverem na mobilidade?
    Ao decretarem sobretaxas sobre o subsídio do natal de 2011 e, por fim, ao roubar-nos os subsídios de Natal e férias em 2012?
    Ao ameaçar com despedimentos?

    Se continuarmos a pensar em não perder o dinheiro do dia de greve e em ficar bem na fotografia não nos podemos lamentar depois quando vierem novas medidas com destaque para :

    - Aumento do horário de trabalho (e não pagamento de horas extraordinárias);
    - Aumento do tempo para a reforma (e + cortes no valor desta);
    - Passagem á mobilidade (especial, antecâmara do despedimento, com sucessivas reduções salariais);
    - Revisão da legislação para facilitar (e 'embaratecer' ainda mais o) despedimento;
    - Diminuição (e já falam em futura extinção) do subsídio de desemprego, do tempo de permanência e dificultar as condições para a ele aceder.
    - Acabar com o salário mínimo nacional e com a contratação colectiva, ...

    A Greve Geral é assim uma forma de contestar estas políticas e este Estado que não tem palavra nem honra !

    Já não é um Estado democrático !

    Santo Agostinho dizia que um Estado que não faz justiça assemelha-se a um bando de ladrões !

    Pois aí está!

    (-por A.Brandão Guedes em http://bestrabalho.blogspot.com/) via http://Luminaria.blogs.sapo.pt/

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  3. De: via Trágica vs contra-ataque às causas.
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    Não resulta

    O novo governo espanhol, eleito ontem, pede aos mercados que lhe concedam "ao menos meia hora" para dar início à austeridade (*) com que espera tornar o país mais competitivo, diminuindo as suas importações e aumentando as suas exportações.

    Mas há um problema:
    o principal destino para as exportações espanholas é a França, cujo governo quer importar menos.
    E o terceiro destino das exportações espanholas é Portugal, cujo governo quer, além de "empobrecer o país", importar menos e exportar mais.
    Ora, o primeiro destino das exportações portuguesas é Espanha, cujo governo quer importar menos e exportar mais.

    Expliquem-me como é suposto que isto dê resultado.

    Rui Tavares, Público de hoje
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    (*)- apesar da receita austeritária do costume, e proposta agora por um governo de direita com maioria absoluta, os 'mercados' agiotas não se apiedaram e logo os juros dispararam ! (como urubus a atacar animal frágil).

    Quando é que os governos e a UE percebem que a via de saída da crise não é o austeritarismo recessivo mas sim o contra-ataque aos 'mercados especuladores, aos bancos agiotas e aos criminosos que se acoitam nos paraísos fiscais...

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