Sou dos que respeitam a memória dos mortos, principalmente daqueles que, em vida, nos serviram de exemplo.
Sou dos que nunca se deixam de espantar com os que desrespeitam os vivos, abandonando à sua sorte e sugando a sua vida até que a morte os leve, para depois usarem a sua memória como troféu.
Embora seja um desrespeitador da memória de Sebastião José, duma memória que só tenho por ser memória deste País, tenho como lição a frase que lhe é atribuída que mandava enterrar os mortos e cuidar dos vivos.
É em defesa da memória dos mortos que me serviram de exemplo enquanto vivos, que me revolta ver tantos mortos-vivos, de quem não rezará a memória, agarrarem-se às urnas na esperança de partilharem, com os que partem, alguma glória que esses mortos-vivos nunca conseguirão.
LNT
[0.008/2014]
Sou dos que nunca se deixam de espantar com os que desrespeitam os vivos, abandonando à sua sorte e sugando a sua vida até que a morte os leve, para depois usarem a sua memória como troféu.
Embora seja um desrespeitador da memória de Sebastião José, duma memória que só tenho por ser memória deste País, tenho como lição a frase que lhe é atribuída que mandava enterrar os mortos e cuidar dos vivos.
É em defesa da memória dos mortos que me serviram de exemplo enquanto vivos, que me revolta ver tantos mortos-vivos, de quem não rezará a memória, agarrarem-se às urnas na esperança de partilharem, com os que partem, alguma glória que esses mortos-vivos nunca conseguirão.
LNT
[0.008/2014]
Caro Sr. Luís, ao contrário do que exprime no post publicado na sua barbearia, o Sebastião José de Carvalho e Melo deveria merecer de todos os Portugueses maior conhecimento e melhor memória. É que ao contrário da imagem deturpada do mesmo que os seus detractores, igreja especialmente os jesuítas e nobreza de então fizeram prevalecer nas versões da História de Portugal, numa campanha vergonhosa, o dito Sebastião José era um patriota e foi, em minha modesta opinião, o melhor estadista que Portugal alguma vez teve. Lembre-se só como exemplo, dos têxteis da Covilhã, da Região demarcada do Douro ou da referida reconstrução visionária de Lisboa. Como sei que é uma pessoa interessada, culta e informada, aconselho-o a ler a obra "Vida e Obra do Marquês de Pombal" de Campos Júnior, reeditada há pouco tempo. Vai ver que me dá razão e até concordará comigo, se eu lhe dizer que considero o José Sócrates um digno sucessor do mesmo Marquês de Pombal. Até pela semelhança das campanha de assassinato de carácter que lhes foi dirigida.
ResponderEliminarÓ Sr. Sousa Mendes, francamente!
ResponderEliminarIa tão bem lançado e tinha de estragar tudo com o último parágrafo.
...última e penúltima frases, melhor dizendo.
ResponderEliminarCaro Sousa Mendes
ResponderEliminarTodos temos os nossos exemplos na História de Portugal. Pelo que leio, um dos seus será Carvalho e Melo. Prefiro outras referências da nossa História até por não ser grande adepto de déspotas.
No entanto reconheço que a minha educação jesuíta pode ter moldado o meu gostar e por isso agradeço o conselho de leitura que seguirei.
Quanto ao dito na sua penúltima frase farei por esquecer, não por especial razão, mas porque entendo incomparáveis as semelhanças a que se refere.
Abraço