sábado, 27 de fevereiro de 2016

Palonços, toca a dividir

DividirRio-me com as palavras caídas em desuso, ou só ouvidas quando saímos para os locais em desuso, assim como me dá vontade de chorar quando oiço algumas palavras em uso, ou ouvidas frequentemente nos locais de uso corrente dos dias que correm.

“Não calquem o desgraçadinho” ouvido em tempos numa arruada nortenha ou “estamos perante um caso cuja repetição já ultrapassa os dois dígitos” ouvido todos os dias numa qualquer televisão ou conferência de gente esperta, são alguns desses exemplos sendo que calcar é coisa de pisar e o segundo é coisa digital.

Isto para não falar na linguagem gestual que complementa a novilíngua, como o inconseguir, acompanhada com os dedinhos das duas mãos a esgatanhar a representação dumas aspas.

Mas esta converseta vinda do nada, que parece irrelevante num tempo bué do africânder yá, em que se torna normal dizer na despedida: «continuação», em vez de simplesmente se desejar um bom dia, ou tarde, ou mesmo um: «até já», foi só um motivo para usar a palavra que inscrevo no título do post, no dia em que continua a dar controvérsia a forma idiota de dividir por crenças e descrenças o que é transversalmente aceite, ou recusado, independente das fés.

Palonços, só isso.
LNT
#BarbeariaSrLuis
[0.011/2016]

1 comentário:

Anónimo disse...

Ter fé é investigar o despedimento coletivo do Casino Estoril, que segundo consta juiz pago por offshores para indeferir as 3 providências cautelares. O ultimo diz que a justiça não julga empresas privadas, que justiça é esta ao serviço da sociedade, será que a china manda em Portugal nomeadamente na justiça.