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segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

C14H18N2O5

SEMPANo tempo do Botas, um tempo que já passou há mais de quatro dezenas de anos mas que continua a ser de evocação nesta terra de almas penadas e afins, havia uma empresa que comercializava o açúcar servido nos cafés e que nós líamos sempre como: Salazar Envia Militares Para Angola.

Uma espécie de graça de que o regime não gostava, possivelmente porque o Botas apostava em fazer saber que não eras para graças.

Sem me conseguir recordar porque é que terei começado este Post com aquela evocação, o que aqui lhes venho perguntar é se sabem a razão para não se conseguir encontrar açúcar nas prateleiras das lojas. Há quem diga que são os "mercados" a funcionar e, a assim ser, façam o favor de ficar caladinhos porque o senhor Presidente, que também não gosta de brincadeiras, diz ser proibido criticar os mercados.

Há quem diga que é a falta de rama de cana no mercado e relacione isso com a brincadeira de transformar produtos alimentares em combustíveis (ainda um dia irão ver o que acontecerá com os cereais) e, a assim ser, há que tentar entender o que se passa com os milhões que a UE entregou para desenvolvimento da cultura da beterraba e para a sua indústria de transformação.

Há quem diga que este Natal não está para gulosos nem para pançudos e, a assim ser, nada mais há a dizer.

Usem aspártamo. Tem menos calorias, dá dinheiro a muito boa gente e parece não ter os efeitos malevolentes que se espalham por aí.
LNT
[0.472/2010]