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quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Botão Barbearia[0.790/2008]
Blog Action Day 2008 - Poverty [ V ] 2008.10.15
Blog Action Day 2008

Drógados, pedinchas, miseráveis, piolhosos, povo, mal-cheirosos, imigrantes, escumalha, analfabetos, pedintes, chatos, arrumadores, velhos, merdosos, chulos, ignóbeis, órfãos, mendigos, sem-abrigo, desempregados, deslocados, putedo, marginais, mitrosos, agarrados, ... cáfila


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terça-feira, 14 de outubro de 2008

Botão Barbearia[0.787/2008]
Blog Action Day 2008 - Poverty [ IV ]
Fighting child povertyBlog Action Day 2008

Poverty affects all ages, but children are disproportionately affected by it. In some European countries more than one child in four grows up suffering from poverty and deprivation.

Poverty always means fewer opportunities, curtailed dreams and wasted potential. But in the case of children it is our future that is at stake. Lack of opportunities now all too often will have long-term consequences for the individuals concerned and for society as a whole. Swift action will instead pay off now as well as bear fruit in the years to come, because fighting child poverty is the most effective way to prepare a brighter future for Europe.
Elise Willame
Nikolaus C. van der Pas

(
Child Poverty and Well-being in the EU)
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segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Botão Barbearia[0.782/2008]
Blog Action Day 2008 - Poverty [ III ]
A saga do estudo oficial da pobreza em PortugalBlog Action Day 2008

Nestas coisas de pobreza optamos por dirigir a nossa atenção para imagens de África, da Ásia ou da América do Sul tentando sacudir o pó dos sapatos logo ao sair da porta.

Olhamos para longe evitando o que perto incomoda o nosso bem-estar guloso do 1º Mundo.

Quando falamos de pobreza gostamos de pensar em pobreza extrema, em crianças só com osso e moscas, em mulheres negras sem leite para amamentar ou em homens esfaimados a baterem-se por um punhado de arroz caído de um qualquer saco da ajuda humanitária que lhes enviámos.

Entre nós não há pobres. Não há velhos abandonados. Não há crianças com fome. Somos uma sociedade avançada, diz-se. Quando se pretende analisar sem demagogia o que nos rodeia damos com estudos insuficientes, nunca certificados e sempre objecto de todo o tipo de especulação. Damos com coisas surpreendentes que negam a evidência e que nunca permitem medir o problema que temos na mão.

Pesquiso dados concretos, tento reunir peças para perceber melhor e dou com o artigo de opinião de um nosso vizinho RCB, datado de Julho, para o qual aconselho leitura integral pela mensagem que se consegue ler nas entrelinhas.
É com um misto de sentimentos que, hoje, em 2008, vejo que continuamos a produzir praticamente os mesmos inquéritos de há 15 anos, com potencialidades analíticas reforçadas pelo inevitável amadurecimento dos mesmos, mas que, salvo alguns estudos mais ou menos ad hoc, continuam manifestamente sub-aproveitados, quer quanto à identificação e medição da pobreza, em sentido estrito, quer quanto à avaliação do impacto das medidas de política económica desenvolvidas para combater o flagelo.
Rui Cerdeira Branco

LNT
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