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quarta-feira, 14 de março de 2012

Vai ser colossal

CaralhosesFica um exercício simples para qualquer um, até para um Ministro das Finanças:

Se, para medir qualquer coisa, tomarmos como base uma percentagem sobre uma variável temos de controlar essa variável, caso contrário...
Um exemplo:
5% do PIB.
Se o PIB for 1.000, então 5% são 50. Se o PIB for 100, então 5% são 5. Fácil, não é? Agora não se esqueçam de que a diferença entre 50 e 5 é de 45, tá?

Outro exemplo:
Um merceeiro, p.e., o Jerónimo Martins, vende 1.000 kg de caralhoses ao preço de 10 Euros/kg caralhoz e entrega ao Estado o IVA a 10%.
(calculo que a entrega ao Estado seja de 1.000 Euros)
Outro merceeiro, p.e., o Belmiro de Azevedo, vende 100 kg de caralhoses ao preço de 10 Euros/kg caralhoz e entrega ao Estado o IVA a 20%.
(calculo que a entrega ao Estado seja de 200 Euros)
Conclusão: entre uma coisa e a outra o Estado embochou menos 800 Euros e como o PIB era de …, ora … façam o favor de fazer as contas, porra!

Nota: Caralhoz é o nome que se dá ao lingueirão (navalha) na região da Ria de Aveiro. Foi aqui usado como exemplo para vos manter interessado(a)s no acompanhamento do raciocínio.
LNT
[0.169/2012]

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Um colosso na Pérola

CachooroDizem-nos que o assunto da Jardinagem é coisa que não diz respeito ao nacional porque temos de respeitar as autonomias.

É verdade que não sou eleitor de Cavaco nem de Passos Coelho, mas tive possibilidade de o ser porque fazia parte do universo que os escolheu.

Venceram eles e não outros. Paciência, são as regras da nossa liberdade.

Mas não sou ouvido nem achado na escolha de Presidente da Região Autónoma da Madeira nem dos seus deputados regionais.
Passos Coelho diz que também nada tem a ver com o PSD/Madeira, o que se estranha por estarmos habituados a ver Jardim passear-se pelos Congressos Nacionais do PSD.
Resta saber se o Presidente da República também entende que nada tem a ver com a RAM.

De uma coisa sabemos: Mais tarde ou mais cedo (ou mais cedo, ou mais cedo) vamos ter alguma coisa a ver com a RAM e esse mais cedo é quando nos voltarem a meter a mão no bolso para sacar os últimos cêntimos que restam.
Nessa altura dirão tratar-se de solidariedade nacional.
LNT
[0.386/2011]