A gente sai do buraco em que anda metido, molha os pés no oceano a fugir para mar e volta com a sensação de que foi ali beber um copo de ar quente. No regresso encontra tudo como o deixou.
Se a areia não fosse tão longe como a esperança, voltava para lá, entrava no azul e deixava-me boiar como um lacão até que a vaga se fizesse espuma e me pusesse, de novo, a espreguiçar ao Sol.
Santo António já se acabou. Viva o São João, o alho-porro e os martelinhos de feira!
E a procissão ainda só vai no adro.
LNT
[0.237/2014]
Se a areia não fosse tão longe como a esperança, voltava para lá, entrava no azul e deixava-me boiar como um lacão até que a vaga se fizesse espuma e me pusesse, de novo, a espreguiçar ao Sol.
Santo António já se acabou. Viva o São João, o alho-porro e os martelinhos de feira!
E a procissão ainda só vai no adro.
LNT
[0.237/2014]