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quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

As micro mini-minis

Trotinete Micro
Depois da xaropada do PSD se aliar, uma vez mais, àquilo que chama as "esquerda-radical" e "extrema-esquerda-radical" para entalar o Governo e desvalorizar a Concertação Social, vem agora António Costa atirar com o tapa-buracos do PEC, coisa de agrado dos alegados “radicais” e do patronato concertado socialmente.

Solução B
encontrada, com agrado das “extremas” e dos empresários portugueses miseráveis que não cessam o soluçar por terem de pagar mais um par de euros aos trabalhadores que insistem em manter no salário mínimo (um dos mínimos mais mínimos dos salários de toda a Europa), segue-se para bingo.

É vê-los a evocar as mini e micro-empresas, com a boca cheia por serem o tecido empresarial português, alegrando-se com essa realidade e com a demonstração de força que lembrou ao Governo do PS que é sustentado pelos acordos da corda bamba sem rede e que se não equilibrar bem a maromba acabará por se estatelar no chão do circo.

E os mini e micro empresários chorões, tão empresários quanto essa condição lhes permita comprar em nome das empresas mini-mini a maior maioria dos bólides que por nós passam a voar nas auto-estradas, lá continuarão no seu choro lamentável de não poderem pagar mais uns litros de leite por mês a quem lhes dá a força do trabalho que realiza o lucro para as suas garrafas de whiskey.

Oremos por eles.
LNT
#BarbeariaSrLuis
[0.020/2017]

domingo, 19 de setembro de 2010

Seeds for Haiti

Zinga - Seeds for HaitiA Zynga é uma empresa que fornece jogos para a Internet e está associada ao Facebook.

Há milhares de internautas que usam parte do seu tempo livre para "brincarem" às Farmville e Compª.

Mas há empresas (e nos USA há muitas) que sabem aproveitar o seu potencial para desenvolverem também uma relação de solidariedade, o que em bom português chamamos de "função social da empresa". A Zynga é uma delas. Aproveitando o "boom" mundial que são os seus jogos, promove e recolhe cliks que transforma em dinheiro destinado a apoiar acções humanitárias.

A Farmville deixou de ser, nos próximos 15 dias, só um jogo de entretém ao transformar-se também numa "brincadeira" capaz de construir uma escola no Haiti (como os holofotes da comunicação social já se apagaram o Haiti está transformado num banco de promessas incumpridas).

A rapidez de colecta é impressionante, em menos de 12 horas já recolheu mais de 250.000 dólares.

São boas práticas que revelam bons empresários, gente que consegue acrescentar ao seu próprio lucro o bem a favor dos outros.

Em Portugal poderíamos aprender alguma coisa com isto.
LNT
[0.316/2010]