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quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Um homem é um homem e um gato grande pode ser um leopardo

Casaco de leopardoUm homem quando morre deixa a sua reputação e quando vive faz por ela.

Um leopardo quando morre deixa o coiro para quem dele pode fazer um casaco de Inverno politicamente incorrecto até mesmo se usado num restaurante à beira mar da praia da Comporta.

Um cidadão que acredita na solidez dos seus bancos, mesmo quando essa solidez é afiançada pelos Chefe da Nação e do Governo deixa, quando morre, uma mão cheia de nada aos filhos e aos netos.

Um relatório quando anuncia que a economia paralela aumenta a olhos vistos, quando morre na redacção de um canal de notícias transforma-se num magnífico chorrilho de informações tendentes a explicar essa economia paralela nas feiras deste calhau à beira-mar largado. Coisas de ciganada, está-se mesmo a ver, que nada tem com os recibos não passados por uma mão cheia de profissionais liberais, diplomados ou não, e com mais uma data de trafulhices que todos conhecemos mas que fazemos por esquecer.

Um homem (ou mulher), é um homem (ou mulher, ou coisa assim) e um gato grande pode ser muitas coisas, até um leopardo.

Quando morrem deixam de estar vivos, como dizia a outra.
LNT
[0.336/2014]