Não sei se já disse alguma vez aqui, mas se não o fiz, fica agora escrito.
Gosto de Lula da Silva, gosto do que ele fez pelo Brasil e gosto de gostar dele. Gosto daquele seu ar proletário que atiça a fúria da intelectualidade luso-brasileira, gosto daquela sua forma de demonstrar que ainda existem governantes que entendem que o seu papel é criar condições para que os governados sejam mais felizes, tenham mais dignidade e qualidade de vida, ao contrário das abantesmas pensantes que chamam a isso populismo e entendem que governar bem e com coragem é pedir sempre mais um sacrifício para acrescentar aos sacrifícios a que obrigam quem os elege.
Claro que gostar de Lula, não é gostar de todos os actos por si praticados enquanto exerceu o poder, mas é reconhecer-lhe o gosto gostoso brasileiro e é um agradecimento pelo que fez em favor de milhões de seres humanos, seus compatriotas.
É o gostar de o ver a pegar nas mãos de Cavaco e de Sócrates e fazer a rábula que fez perante as câmaras de televisão de todo o Mundo, como que a dizer, deixem-se lá de merdas: - se sempre cooperaram, porque estão agora a fingir que não?
É essa a graça da coisa, Joana, a graça que me faz gostar de Luiz Inácio.
LNT
[0.455/2010]
Gosto de Lula da Silva, gosto do que ele fez pelo Brasil e gosto de gostar dele. Gosto daquele seu ar proletário que atiça a fúria da intelectualidade luso-brasileira, gosto daquela sua forma de demonstrar que ainda existem governantes que entendem que o seu papel é criar condições para que os governados sejam mais felizes, tenham mais dignidade e qualidade de vida, ao contrário das abantesmas pensantes que chamam a isso populismo e entendem que governar bem e com coragem é pedir sempre mais um sacrifício para acrescentar aos sacrifícios a que obrigam quem os elege.
Claro que gostar de Lula, não é gostar de todos os actos por si praticados enquanto exerceu o poder, mas é reconhecer-lhe o gosto gostoso brasileiro e é um agradecimento pelo que fez em favor de milhões de seres humanos, seus compatriotas.
É o gostar de o ver a pegar nas mãos de Cavaco e de Sócrates e fazer a rábula que fez perante as câmaras de televisão de todo o Mundo, como que a dizer, deixem-se lá de merdas: - se sempre cooperaram, porque estão agora a fingir que não?
É essa a graça da coisa, Joana, a graça que me faz gostar de Luiz Inácio.
LNT
[0.455/2010]