Massagem de Ano Novo
Cá estamos neste ano 9, o ano do boi, dedicado, segundo o nosso Presidente, à verdade e à exclusão do medo.
Cá estamos, segundo o nosso Presidente, prontos a encarar o boi que temos pela frente, valentes para as cernelhas de esguelha, nós ao cachaço e ele, pelo dito, a rabejar. E porque é tempo de saber verdade, e não ilusões, é bom que se saiba que a AR não é leal, dado a lealdade ser um exclusivo de Belém, como em tempos outros ficou reservada para São Bento, no tempo em que os PM usavam botas e as cadeiras não eram de confiar.
Depois de tantos comentários e comentadores a embandeirarem com as palavras proferidas no final do ano velho e no inicio do ano novo parece que o tempo terá de ser de concórdia e união num ano onde se irão disputar todas as políticas à excepção da praticada pelo nosso "garante" que, se forem susceptíveis de contraditório e de contradição, serão consideradas absurdas.
Talvez porque S.Exª entenda que a desleal Assembleia da República precise de: -união em vez de suscitar querelas; - as autarquias de acção nacional, ponderação nas decisões e prudência nas escolhas em vez da disputa; e - a nossa representação europeia de gente bem comportada para cuidar da imagem do País que projectamos no mundo, o apelo ficou feito e recebeu o aceno de aprovação das elites e o nevoeiro dos comentadores do regime que de uma ou outra forma contribuiram para a sua eleição à primeira volta.
Dois discursos impensáveis na Grã-Bretanha que, pelos seus conteúdos, nunca seriam tolerados sem forte crítica à Rainha de Inglaterra mas que por cá, na democracia de fraldas, todos entendem correctos.
LNT
Rastos:
-> Declaração do Presidente da República
-> Mensagem de Ano Novo