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quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Oh Pê, e se comprássemos uns camarões?

CamarãoÀ boa maneira nova-rica e dos mais-olhos-que-barriga, Tavira também já tem um mega Centro Comercial. No Verão é óptimo para quem se quer refugiar do calor e usufruir de wireless sem custos. No Inverno nem para isso servirá. Para mim, a sua sobrevivência é mais um mistério allgarvio, mas isso são contas para outros rosários.

Vem isto a propósito do supermercado, única loja com uma percentagem razoável de clientes, mercearia explorada pelo nortenho com a arte que Deus lhe deu. Encontra-se lá de tudo, desde a cebola doce espanhola a clientes recentemente ilustres que, a banhos na Manta Rota, preferem o peixe amanhado pelo Belmiro ao do amanho popular no mercado municipal, sustento dos indígenas.

A peixaria avia, junto com as sardas e as chaputas, camarão cozido barato e pronto a comer, um regalo laranja de bigodes farfalhudos. Coisa nada e criada em viveiro e, não fosse um pseudo-sinal exterior de riqueza acabaria no cesto de rodas da clientela do poder para ser lançado no cartão cliente e acumular 50% a descontar nas prendinhas de Natal.

Como o "parece mal" é marca de estilo e a segunda-classe e os chanatos estão na moda, mais sobrou.

Pê, se quiseres umas gambas passa lá por casa, tá?
Nº 3, 2º Esq. Uma casa às tuas ordens.
Podes levar a mulher e as crianças.
LNT
[0.338/2011]