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sexta-feira, 31 de agosto de 2012

O lóbi nuclear tem andado muito caladinho

NuclearAinda não chegou a altura de voltar à carga mas o caminho vai-se fazendo caminhando pela desvalorização do vento, uma das mais valiosas matérias primas que dispomos, pela desvalorização da mecânica das ondas, matéria-prima nacional desperdiçada e pela desvalorização do Sol, fonte energética inesgotável num País de Sol descoberto.

Quando o caminho das desvalorizações estiver trilhado, o vento só servirá para nos azucrinar os dias de praia, a mecânica das ondas para surfar e o Sol para bombardear o cancro de pele.

Aí, os senhores do plutónio, do urânio e da radiação que os parta, voltarão em força a Belém e entrarão pela porta grande de São Bento, se necessário montados na pileca de volteio que dá pelo nome de Troika.

Até agora e só para avivar a memória fica o link para a notícia do Público datada de 27 de Setembro de 2011, em que Álvaro fazia saber que até 15 de Outubro (do ano passado) iria ser apresentado um modelo sustentável para o mercado de electricidade.
LNT
[0.403/2012]

terça-feira, 15 de março de 2011

O absurdo

NuclearA humanidade tem de gerar energia suficiente para satisfazer o seu bem-estar. Esta afirmação, que nada tem de especial, inclui o conceito de estar bem mesmo quando, para gerar essa energia, se põe em risco a própria humanidade.

A argumentação é sempre a mesma. Foram tomadas todas as medidas de segurança e ficou comprovado que o colapso é impossível. Já se tinha dito o mesmo quando um simples iceberg tratou de realizar uma impossibilidade, ou a fusão de Chernobyl demonstrou que só é impossível o que ainda não aconteceu.

O Japão martirizado pelo abanão e pela água está a beira de voltar a lembrar gerações de má-formações, desta vez não provocadas pelo delírio bélico mas antes pelo modelo de bem-estar. Oxalá não, que aquele povo não merece tanta provação.

A Alemanha já anunciou que irá encerrar as suas centrais com mais de trinta anos (presume-se que as outras não porque, dizem eles, são seguras). Esperar-se-ia o mesmo em França e em Espanha mas as notícias não chegam.

E por cá, espreita-se a oportunidade .Cavaco já levou um rotundo não há três anos, veremos o que aí vem.
LNT
[0.086/2011]