[0.152/2009]
Pedintes de Lisboa [ II ]
Em Telheiras, Lisboa, quando se sai do Eixo Norte-Sul, existe um trono de cal onde, de vez em quando, se senta um rei.
Trata-se de um soberano que construiu o seu próprio monumento e o ornou com uma figueira e outras plantas menos dignas de enforcamento, de plantas daninhas como o monarca não parece ser, tão poucas esmolas lhe dão e menos ainda pede.
Ontem estava lá. O calor já o deixava estar, envolto no roupão de quarto e absorto da crise em que se adivinha viver há tempo demais.
LNT
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terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
quinta-feira, 5 de junho de 2008
[0.494/2008]
Pedintes de Lisboa [ I ]
Estão por lá, pela Praça de Espanha, todas as manhãs, há que anos.
Entre o crucifixo e a língua-da-sogra esperam que os anos passem, não sei se devagar, não sei se com pressa de ver os anos passar.
Resistem aos governos que se sucedem.
LNT
Pedintes de Lisboa [ I ]
Estão por lá, pela Praça de Espanha, todas as manhãs, há que anos.
Entre o crucifixo e a língua-da-sogra esperam que os anos passem, não sei se devagar, não sei se com pressa de ver os anos passar.
Resistem aos governos que se sucedem.
LNT
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