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segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Sinais

SinaisÉ coisa bíblica.

Esta gente vê sinais que se mostram sem se verem, numa espécie de poesia mítica que nem Camões conseguiu expressar.

Agora foi a vez da anunciação irreversível feita pelo demagogo-mor antes de inaugurar o relógio decrescente que marca a partida daqueles que foram chamados a dar o corpo ao manifesto, como bode-expiatório, das políticas de saque e empobrecimento que estão em curso. Foi um "querer estar preso por vontade, servir a quem vence o vencedor".

Sinais que só eles vêem sem que alguém sinta o efeito na pele.

Sinais sempre antecedidos de um sinal de menos.

Sinais de que Passos Coelho e Portas já estão com o relógio que conta o tempo ao contrário apontado ao dia em que repetirão o foguetório da propaganda pura e dura baseada nas inverdades com que insistem em conduzir-nos por uma via de sentido único a caminho de um beco sem saída.
LNT
[0.498/2013]

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

A uns pedaços de merda

BritesPoderia ter também por título: A uns pedaços de asno convencidos que são gente só porque somos mansos, nos encolhemos e não os corremos a pontapé.

Não transcrevo Ferreira Fernandes porque penso que quem quiser ler a sua carta aberta de hoje (no DN) deve seguir o link e carimbar comentários, partilhar o texto e fazer o diabo a sete para explicar aos excelentíssimos troikos, aos Coelhos, aos Portas, aos Silvas (lembram-se da frase usada (não insultem os mercados) pelo nosso ilustre Mais Alto Economista Aposentado da Nação quando apoiou a entrada da cavalaria internacional?) que os ratinhos brancos afinal estão bem da audição e a causa de terem deixado de correr foi por os terem amputado. Sem patas, inviabilizaram-nos a corrida.

O que realmente é estranho é que, mesmo depois de tudo isto, o Primeiro-Ministro insista na receita e continue a afirmar que o caminho até agora seguido é para continuar embora já seja reconhecido como mau pelos nossos credores do FMI e pelo seu primeiro mentor nacional (Gaspar) na carta de mea culpa, mea culpa, mea maxima culpa com que se retratou e retirou.

Este comportamento dará uma vez mais razão à profecia?:
"A sua influência (dos retornados) na sociedade portuguesa não vai sentir-se apenas agora, embora seja imensa. Vai dar-se sobretudo quando os seus filhos, hoje crianças, crescerem e tomarem o poder. Essa será uma geração bem preparada e determinada, sobretudo muito realista devido ao trauma da descolonização, que não compreendeu nem aceitou, nem esqueceu. Os genes de África estão nela para sempre, dando-lhe visões do país diferentes das nossas. Mais largas mas menos profundas. Isso levará os que desempenharem cargos de responsabilidade a cair na tentação de querer modificar-nos, por pulsões inconscientes de, sei lá, talvez vingança!"
Natália Correia
LNT
[0.304/2013]

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Os bons alunos dos maus professores

MagritteOra bem, lá parece que nem todos os resgates têm de ter a forma de memorando e nem todos os apoios têm de exigir a destruição do tecido social.

Espanha está aí para demonstrar aos defensores da austeridade irracional e do custe o que custar que há outras formas de tratar os problemas, principalmente quando a intenção é resolvê-los e não multiplicá-los e principalmente quando se procuram soluções para os problemas e não subterfúgios justificativos para ideologias radicais.

É uma boa ocasião para recordar que só se avançou para a solução que existe em Portugal (e que ainda por cima tem vindo a ser desvirtuada devido à teoria do “mais além”) porque se recusou a alternativa que os nossos parceiros europeus se tinham disponibilizado a apoiar. É boa ocasião para relembrar ao PSD/CDS/BE/PCP que foi necessário recorrer ao actual programa de apoio devido ao pacto contranatura que estabeleceram para derrubarem, com o assentimento presidencial, a alternativa proposta pelo Governo anterior.

Chegou a ocasião de nos questionarmos do que vale ser considerado bom aluno quando quem assim nos avalia é tão mau professor.
LNT
[0.324/2012]