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terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Da cretinice e da prepotência

ProibirSe alguém ainda tem dúvidas sobre o cariz persecutório e discriminatório deste Governo basta-lhe sair hoje à rua e verificar que todo o comércio, incluindo mercados municipais, está encerrado e que o trânsito, pelo menos em Lisboa, está reduzido à mínima expressão.

No entanto, dando curso à má experiência do tempo em que Cavaco ainda não acumulava a pasta de Primeiro-ministro com a de Presidente da República, o Governo insiste na negação da tolerância de ponto aos trabalhadores da administração central, na lógica insana da penalização.

Os resultados práticos desta medida hão-de ser praticamente nulos em termos de economia, se é que não resultam em prejuízo para as contas públicas uma vez que as dificuldades criadas aos funcionários obrigados a comparecer nos seus locais de trabalho não fazem prever qualquer tipo de produtividade.

A cretinice da penalização, até discriminatória entre os trabalhadores das administrações central e local, vem na mesma linha do proibir por proibir que tão bem caracteriza esta gente que assumiu o poder por vontade popular para, de imediato, impor penitência a quem votou.
LNT
[0.097/2015]

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Um raio que os parta

NuvemO coisa que mais me põe "puto da vida" é quando uma gentalha que nunca conseguiu, sequer, educar o cão para que não faça xixi na alcatifa, consegue convencer um povo a dar-lhes poder para que o possa capar.

Fazer uma lei para proibir que alguém possa fumar no seu próprio carro é um acto próprio de gente incapaz de compreender a liberdade dos outros. E isto anda tudo ligado, como dizem por aí. É esta mesma gentalha que decreta também para que as escolas deixem de ministrar a disciplina do civismo.

Não é uma questão de estilo, mas uma cultura de autoritarismo, de despotismo, de interferência e de imposição. Houvesse alguém, daqueles que sempre cuspiram para o chão e a quem nunca alguém chateou, que lhes escarrasse num olho.

Censores, beatos, prepotentes, impotentes ou o raio-que-os-parta.
LNT
[0.204/2012]