No entanto, dando curso à má experiência do tempo em que Cavaco ainda não acumulava a pasta de Primeiro-ministro com a de Presidente da República, o Governo insiste na negação da tolerância de ponto aos trabalhadores da administração central, na lógica insana da penalização.
Os resultados práticos desta medida hão-de ser praticamente nulos em termos de economia, se é que não resultam em prejuízo para as contas públicas uma vez que as dificuldades criadas aos funcionários obrigados a comparecer nos seus locais de trabalho não fazem prever qualquer tipo de produtividade.
A cretinice da penalização, até discriminatória entre os trabalhadores das administrações central e local, vem na mesma linha do proibir por proibir que tão bem caracteriza esta gente que assumiu o poder por vontade popular para, de imediato, impor penitência a quem votou.
LNT
[0.097/2015]