segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Inexistências

Estamos longe, ainda muito longe de chegar a uma matriz que permita colocar os pensamentos alinhados numa linha e os destrambelhados na coluna de referência.

Estamos neste ponto porque essencialmente ouvimos pouco e escolhemos selectivamente parte daquilo que se escreve, viciados em ler e isolar dos contextos uma ou outra frase, muitas das vezes perfeitamente marginal, mas radical se isolada.

Julgo que isto se deve à mecânica selectiva do excesso de informação e à quebra do esforço de entendimento sobre o que os outros dizem, na aflição para interpretar, concordar ou exercer o contraditório em movimento sem-fim, preferindo ouvir-se a prestar atenção ao que foi expresso pelos interlocutores.
LNT
[0.549/2009]

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