Durante tempos o Pedro Correia manteve uma rubrica blogueira a que chamava "Palavras que Odeio".
Saco-lhe hoje o título para este post uma vez que passaram a haver palavras que há algum tempo não eram odientas mas que hoje criam aversão por terem perdido o seu sentido original e terem passado a ser a ganga com que se traveste a pouca vergonha daqueles que, depois de escolhidos para nos representarem, pensam ter sido eleitos para exigirem mansidão perante a chibatada e transformarem gente valorosa numa multidão de mortos-vivos.
Três dessas palavras que hoje odeio, penso que todos os portugueses odeiam e delas têm medo, são:
Coragem – que antes queria dizer "Firmeza de ânimo ante o perigo, os reveses, os sofrimentos" e que hoje significa cobardia perante os poderosos e ânimo para esmifrar os mais fracos;
Histórico – que antes queria dizer "que existiu, que não é ficção" e que hoje significa esmagamento colossal de um povo com História;
Heróico – que antes queria dizer "de que se lança mão em caso desesperado" e que hoje quer dizer retornar uma Nação ao estado de miserável.
São palavras ditas sempre em desfavor do elo mais fraco desta cadeia de súbditos que, por sinal, até é o que sustenta e suporta a cambada incapaz de olhar para a frente abrindo fronteiras de esperança.
LNT
[0.334/2011]
Saco-lhe hoje o título para este post uma vez que passaram a haver palavras que há algum tempo não eram odientas mas que hoje criam aversão por terem perdido o seu sentido original e terem passado a ser a ganga com que se traveste a pouca vergonha daqueles que, depois de escolhidos para nos representarem, pensam ter sido eleitos para exigirem mansidão perante a chibatada e transformarem gente valorosa numa multidão de mortos-vivos.
Três dessas palavras que hoje odeio, penso que todos os portugueses odeiam e delas têm medo, são:
Coragem – que antes queria dizer "Firmeza de ânimo ante o perigo, os reveses, os sofrimentos" e que hoje significa cobardia perante os poderosos e ânimo para esmifrar os mais fracos;
Histórico – que antes queria dizer "que existiu, que não é ficção" e que hoje significa esmagamento colossal de um povo com História;
Heróico – que antes queria dizer "de que se lança mão em caso desesperado" e que hoje quer dizer retornar uma Nação ao estado de miserável.
São palavras ditas sempre em desfavor do elo mais fraco desta cadeia de súbditos que, por sinal, até é o que sustenta e suporta a cambada incapaz de olhar para a frente abrindo fronteiras de esperança.
LNT
[0.334/2011]
2 comentários:
Caro Luis
Andou com a "navalha" às voltas para não provocar nenhum corte. Mas cortou a direito na pouca vergonha, mas como isso é coisa rara, acabou por não fazer sangue.
Abraço
Caro Rodrigo
A arte do barbeiro tem de ser mesmo a de usar o fio da navalha para cortar o pelo e não a pele.
Oxalá consiga esse dom.
Abraço
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