Agora é que o burro foi às couves.
Também "lá fora" há muita gente que tem o pensamento consensual de que isto não vai com políticas de empobrecimento e de esmagamento.
Cavaco não pode despedir "essa gente", como diria Coelho num dos seus mui brilhantes ralhetes, o que deve deixar o instalado nos cadeirões de Belém ainda mais crispado. A ele e ao mui ilustre defunto Gaspar que continua a dizer coisas, embora não queira, nem possa, dizer o que diz lentamente nas entrelinhas das coisas que,oralmente, ora.
Não é que "os de lá de fora" sejam mais categorizados ou notáveis do que "os de cá de dentro", que essa coisa de desvalorização da nossa gente nada mais é do que o reflexo da parolice nacional em que vivemos há séculos e que se agravou fortemente na última década desde que o elevador não parou de descer com a classe média e não parou de subir com a classe encostada, mas serve para demonstrar que, mesmo lá fora, há quem entenda que não é pela inactividade de negociação e submissão cega e obediente a quem nos fornece dinheiro em troco de colossais prebendas e da angústia dos autóctones, que chegaremos a bom porto.
Esta gente que está no poder nunca conseguirá entender que a negociação para conseguir o mínimo sofrimento dos governados é uma obrigação que lhes assiste.
Como disse ontem o homem dos tabus, chegou o momento de não haver tabus, chegou o tempo de falar e de ouvir os portugueses e de apresentar propostas que os libertem deste jugo insuportável que está a gerar divergências insanáveis e a inviabilizar o regresso das gentes lusitanas à condição de cidadãos europeus.
LNT
[0.106/2014]
Também "lá fora" há muita gente que tem o pensamento consensual de que isto não vai com políticas de empobrecimento e de esmagamento.
Cavaco não pode despedir "essa gente", como diria Coelho num dos seus mui brilhantes ralhetes, o que deve deixar o instalado nos cadeirões de Belém ainda mais crispado. A ele e ao mui ilustre defunto Gaspar que continua a dizer coisas, embora não queira, nem possa, dizer o que diz lentamente nas entrelinhas das coisas que,oralmente, ora.
Não é que "os de lá de fora" sejam mais categorizados ou notáveis do que "os de cá de dentro", que essa coisa de desvalorização da nossa gente nada mais é do que o reflexo da parolice nacional em que vivemos há séculos e que se agravou fortemente na última década desde que o elevador não parou de descer com a classe média e não parou de subir com a classe encostada, mas serve para demonstrar que, mesmo lá fora, há quem entenda que não é pela inactividade de negociação e submissão cega e obediente a quem nos fornece dinheiro em troco de colossais prebendas e da angústia dos autóctones, que chegaremos a bom porto.
Esta gente que está no poder nunca conseguirá entender que a negociação para conseguir o mínimo sofrimento dos governados é uma obrigação que lhes assiste.
Como disse ontem o homem dos tabus, chegou o momento de não haver tabus, chegou o tempo de falar e de ouvir os portugueses e de apresentar propostas que os libertem deste jugo insuportável que está a gerar divergências insanáveis e a inviabilizar o regresso das gentes lusitanas à condição de cidadãos europeus.
LNT
[0.106/2014]
Sem comentários:
Enviar um comentário