Confesso já estar farto dos “ai, Jesus, que os nossos adolescentes são do piorio” em relação à bagunça que fizeram em terras de exagero espanhol.
Juntam mil miúdos doidinhos para o disparate e com o sangue na guelra (e não só na guelra) numa espelunca qualquer longe dos pais e estão à espera de quê?
Há quarenta anos estive a lavar pratos numa pizzaria em LLoret de Mar. Na altura não se fazia, em Portugal, a mínima ideia do que era aquela terra catalã, mas em Inglaterra, Alemanha, Dinamarca, Holanda, etc., fazia-se.
Se lhes contasse as coisas que por lá vi acontecer quando chegavam os aviões carregados de juventude desses países, imagino o que não diriam aqueles que hoje estão tão escandalizados com a barbárie portuguesa.
Se igualmente lhes contasse o que acontecia no Ritz Club, em Lisboa, quando há 40 anos o bando de alunos-pilotos milicianos se concentrava naquele antro de boa vida…
Não estou a fazer a apologia do vandalismo. Estou somente a falar do perigo de excessos que mil adolescentes juntos e à rédea solta podem provocar longe de casa. Deverão ser chamados à responsabilidade, claro, e se for o caso, deverão pagar pelos estragos que fizeram, mas daí a encherem noticiários e a provocarem esta comoção nacional…
LNT
#BarbeariaSrLuis
[0.043/2017]
4 comentários:
nem mais
Qual comoção nacional? As pessoas ouviram a notícia no telejornal, acharam mal, pensaram e disseram que devem pagar os estragos - eu achei que deviam também levar uns sopapos dos papás, mas isto sou eu que defendo castigos corporais e sou bera - e foram à sua vida que têm mais em que pensar sem ser em adolescentes que não lhes pertencem. Acredite que anda toda a gente a pensar noutra coisa excepto os media e, talvez, os pais dessas criaturas que soltas se dão ao desvario da destruição.
E o que o senhor viu não sei onde e nem sei com quem não tira nem põe ao acto destes jovens vândalos alcoolizados. Nestes casos, cada coisa vale por si e umas não desculpam outras. Digo eu.
Mas gostei da barbearia. Por ser um estabelecimento piegas. Belo emblema, fica bem.
O Luís é aquele jovem que se encontra por detrás do Balcão?
Ai, Jesus!! Tão novinho no meio daqueles matulões todos.
Há ali, na sua expressão, um misto de admiração e receio, não há?
Tadinho, tão pequeno e já a trabalhar...:)
Porque carga d'água terei escrito balcão com maiúscula?
Às vezes até eu me admiro comigo...
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